Caminho na plataforma e desço ao segundo degrau.
O silêncio continua a ser uma constante.
Encontro-me próximo a uma coluna de mármore;
Vejo uma vereda estreita, pouco definida. Pessoas
passam por mim. Olham o vácuo onde o nevoeiro
pouco dá a conhecer …Junto-me a, eles … tento
falar, travar um diálogo de amizade, mas calam-se
amedrontados pela misteriosa solidão.
A vida parece não existir – mas Existe! – Ouço a minha voz gritar esta verdade … e o som vai desencadear uma sucessão de ecos. Sinto a saudade da minha poesia; daquele canto e encanto … e ainda dos sonhos onde todos são iguais.
De repente sinto-me presa a uma corda tecida de flores; lentamente, sem aflorar o chão fixo as flores junto ao meu corpo; é um amparo com o perfume da Primavera. Deixo-me levar e interrogo o Ar! Quem me mandou a corda feita de mil flores? Talvez Tu que me amas e me ajudas a entender o sonho e a realidade!...
As pessoas continuam aquele caminhar – umas com arrogância; outras sem rumo e sem esperança … Todos iguais – mas sempre divididos. E não lutam pela verdadeira subida!
Feita de união! Eles não sabem … mas só o amor os pode salvar!...
Olho o cimo tão distante, mas continuo a descer … sem saber, sem lutar, sem sofrer…
Fixo o meu olhar e vejo e sinto …e penso … Este é o terceiro Degrau!
Encaminho os meus passos e com cuidado … afloro o patamar e olho as escadas de pedra … à minha frente! E continuo a descer…nada pode alterar o meu sentir!
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