Estou na Serra; na nossa Serra...Nossa Mãe
Eu e Tu.
Sentimos o perfume das flores, olhamos as árvores
e elas apresentam outras cores...mais vivas e alegres.
O ar à nossa volta é mais leve; o vento tem uma voz diferente,
há mais barcos sulcando o mar,
barcos de todos os tamanhos e todas as cores.
As nuvens correm, traçando desenhos ao nosso gosto,
ligeiramente acinzentadas e brancas, como Anjos
da Corte de Deus.
Olhamos o cimo e lá se encontram as sentinelas
vestidas de outros tons.
Os habitantes da Serra saíram das grutas
e retocam as árvores e as flores.
Trabalham na beleza da Serra e ela debruça-se
olhando o mar
e sente-se brilhante, feminina e gosta...
A Juventude está igual a ela própria refletida
no imenso espelho à sua frente.
Fonte da vida, de limpidez angélica.
Sinto-me feliz no descobrir de tudo, quanto não poderia ver sem Ti.
Aquele amigo diáfano caminha na areia da praia;
não foge, flutua nas suas asas da cor do mel e do leite,
qual Querubim brincando.
E sei! A Primavera voltou
O Inverno passou!...
Maria Luísa Adães
(in Arrábida, Serra, Mar e Vento)

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Que aborrecimento, amiga!
Espero que melhores rapidamente e que consigas securizar o blog sem que voltem a perturbar-te. Repito que não entendo as pessoas que fazem isto... então com uma criança pelo meio e tudo!
Descansa o melhor que puderes e tenta não te preocupar demasiado com isso.
Abraço grande!
M. João
"Das Trevas para a Luz"
está acima da Primavera.
No prémios está "From Darkness to Light"
e tenta abordar a Maçonaria...
em poucas palavras, pois não posso escrever mais.
Mas o simbolismo da imagem e o pouco que digo,
é um farol à distância para entender o que pretendo.
E termino por hoje. Abraço grande,
Maria luísa
Vou lá ver, amiga.
Hoje também estou péssima, do ponto de vista físico... acho que abusei. Não te sei explicar porquê e sei que poucos me acreditarão mas, de cada vez que tenho uma "crise poética" - digo crise mas refiro-me a um tempo de intensa criação poética - fico toda avariada! Feliz, mas toda avariada... parece que me passou um camião por cima...
Beijinho, amiga!
Mª. João
O que dizes é verdade! O escrever puxa pela nossa parte interior e vai afetar todas as coisas de que estamos a sofrer.
Uma senhora que esteve muito mal, quando melhorou, o médico a aconselhou por uns tempos, a
escrever poesia leve. E isto é verdade!
Te espero, foi uma idéia que surgiu de repente.
Cá estou eu a puxar à parte interior que está afetada.
Mª. Luísa
Não tenho dúvidas a esse respeito, amiga. E o contrário também acontece. Quando, por exemplo, as coisas se descontrolam no nosso organismo através de uma infecção mais grave e dolorosa, as palavras dificilmente fluem... e o mesmo acontece quando o corpo nos exige descanso... se o sono é imperioso - e pode ser muito, muito imperioso - as palavras também não saem, ou saem muito entrecortadas e sem grande sentido... quanto a esse médico... bem, ele tem toda a razão, mas não deve ser poeta. Se fosse poeta, saberia a força com que a poesia se nos impõe. já disse ao Poeta Zarolho e repito que é muito, muito forte... se eu me contrario e, por qualquer razão absolutamente inadiável, deixo de a escrever no momento certo, fico completamente desolada. Mas cansa imenso...
Um enorme abraço e que tenhas uma noite descansada, Maria Luísa.
M. J.
A poesia se impõe
a prosa-poétca se impõe
a prosa se impõe
escrever se impõe!
E é difícil fugir
a essa imposição...
Dia Feliz,
Mª. Luísa
É difícil e eu acredito que seria muito errado fazê-lo, amiga.
Só agora pude vir até cá porque fui almoçar a casa de uns amigos. Foi muito agradável embora, ao chegar, tenha descoberto que estava com febre outra vez... não sei mesmo o que se passa comigo este ano... nunca tinha havido um Inverno com tanta "maleita da época" quanto este... mas agora já não é Inverno e eu continuo... enfim, espero que seja apenas uma gripe ligeira.
Abraço grande!
Às vezes se torna impossível, mas é tentador...eu sei!
Mª. Luísa
Nem sei se lhe chamaria tentador... é apenas imperioso.
Abraço grande!
Extremamente tentador...
Um abraço,
Mª. Luísa
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