Estou na Serra; na nossa Serra...Nossa Mãe
Eu e Tu.
Sentimos o perfume das flores, olhamos as árvores
e elas apresentam outras cores...mais vivas e alegres.
O ar à nossa volta é mais leve; o vento tem uma voz diferente,
há mais barcos sulcando o mar,
barcos de todos os tamanhos e todas as cores.
As nuvens correm, traçando desenhos ao nosso gosto,
ligeiramente acinzentadas e brancas, como Anjos
da Corte de Deus.
Olhamos o cimo e lá se encontram as sentinelas
vestidas de outros tons.
Os habitantes da Serra saíram das grutas
e retocam as árvores e as flores.
Trabalham na beleza da Serra e ela debruça-se
olhando o mar
e sente-se brilhante, feminina e gosta...
A Juventude está igual a ela própria refletida
no imenso espelho à sua frente.
Fonte da vida, de limpidez angélica.
Sinto-me feliz no descobrir de tudo, quanto não poderia ver sem Ti.
Aquele amigo diáfano caminha na areia da praia;
não foge, flutua nas suas asas da cor do mel e do leite,
qual Querubim brincando.
E sei! A Primavera voltou
O Inverno passou!...
Maria Luísa Adães
(in Arrábida, Serra, Mar e Vento)
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De Cecilia a 22 de Março de 2012 às 16:08
Estamos e volvemos sempre à nossa Arrábida!
O tempo passa
as gerações passam
Ela
A Serra e o Mar ficam,
para nosso encanto
nestes dias sombrios
E hoje em especial, este País parou, como se tivesse morrido.
Cecilia
Olá
Verdade , parrece ter morrido, mas vai ressuscitar
por um Milagre...
Acredito em milagres, mas tem de se lutar.
"A Primavera voltou
O Inverno passou"...
De Anthos a 22 de Março de 2012 às 16:11
Que bom encontrar a Paz no sol , no verde da serra
e no azul do mar.
Me lembras nossos tempos
em que todos existiam
e tantos já partiram...
Te adoro, amiga e às tuas lembranças sempre vivas.
Anthos
Obrigada por louvares minhas lembranças e meu
Livro onde ficaram, eternamente, escritas essas lembranças.
Abraço
M.L.
De Augusto a 22 de Março de 2012 às 16:16
Só neste espaço nos lembramos
que também,
a natureza é agredida
a cada passo.
A Arrábida está mudando...
Resta-nos a Serra, o mar e um pouco de areia...
E o vento cantante de terras distantes...
Abraço e à tua Primavera escrita in Arrábida...
A.
A.
Agradecida por te lembrares da minha Primavera "In
Arrábida".
Ela e a Primavera voltaram...
Abraço
M.L.
De MC a 23 de Março de 2012 às 12:53
Linda essa prosa que escreveste no final do livro.
Eu o tenho...
E a Primavera voltou e tudo vai transformar---
Lindo! Da amiga,
MC
Esperemos que sim!...
Mª. Luísa
De Edu a 23 de Março de 2012 às 18:02
Saudades de nossa Arrábida e dessa Primavera tão bem contada!
Abraço,
Edu
Edu
Saudades desse tempo e muitas...muitas Primaveras
se passaram, sem muito com os quais nos encontravamos...
E a nossa Arrábida, continua
com estas recordações guardadas e quando a visito me lembro de ti e de todos.
Abraço,
Mª. Luísa
De Artur a 24 de Março de 2012 às 18:57
Dalai Lama e a Arrábida
Como os podes juntar?
Abraço
Artur
Posso amigo,
Através do Vento e do Mar...
Maria Luísa
e eu sempre atrasado....
naufragado
longe do belo portinho
musa do teu cantinho...
bela tarde Luisa
joca dos calhaus
Jocas
Dou logo pela tua falta e pensei, alguma coisa se passa.
Obrigada por te lembrares e pelas lindas palavras que sabes escrever.
Abraço,
Mª. Luísa
Que linda fotografia e que lindo poema, Maria Luísa!
Fui ao 7 degraus e, como não havia nenhum poema novo, lembrei-me de passar por aqui. Em boa hora o fiz porque isto é lindíssimo!
Um enorme abraço, amiga!
Mas eu tenho outro poema! Não sei há quanto tempo me escreveste e hoje te encontrei por aqui.
Penso que nunca respondi. E esta Primavera faz parte, do meu segundo livro.Não sei se escrevo em duplicado.
Abraço,
Mª. Luísa
Nunca vi que escrevesses em duplicado... falta-te ou sobra-te algum poema? Não vejo mais nenhum depois deste, aqui, no Prosa Poética...
Abraço grande!
Amiga
Parece não ter consistência o que disse. Pensei que tinha escrito em duplicado - o quê? Não sei!
Estou meia passada! Um abraço, melhoras muitas
e obrigada, pela tua presença neste lugar distante.
Maria Luísa
Não te preocupes que eu sei bem o que isso é. Uma vez respondi praticamente a dormir e fiquei muito espantada por não conseguir "decifrar" o que tinha escrito...
Isto, ou é muito cansativo, ou eu estou mesmo muito fracota... já me custa imenso estar tanto tempo sentada no banco de madeira...
Beijinho!
E como te disse,
assaltaram "os7degraus"
e por milagre,
não o destruiram!
Minhas costas ficaram mal...
Obrigada,
Mª. Luísa
Assaltaram o teu blog principal? Mas eu estive lá ontem e estava normalíssimo...
Tens, provavelmente, trabalhado demais, Maria Luísa... a coluna é um dos nossos pontos fracos e, quando começa a doer muito, temos mesmo de deitar-nos e procurar uma posição de relaxamento. Por vezes é-nos possível, estando deitadas, levantar um pouco os joelhos e encontrar uma posição menos desconfortável... nem sempre alivia completamente, mas pode ajudar...
Abraço grande, amiga. As tuas melhoras e que possas ter uma boa Páscoa!
Assaltaram o blogs , mas por sorte minha, não o
destruiram.
Cheguei a casa eram 20h e abri o pc apanhei um susto, as minhas costas pioraram de imediato.
Se o destruirem, já não coloco outro. Termina mesmo,
mas sinto pena. Já providenciei, mas ainda não está seguro.Tenho de esperar até segunda, tudo se encontra fechado!
O pirata me conhece, pois até falava numa sobrinha minha de 10 anos.
Colocaram uns versos e uma senhora já tinha deixado um comments, mas admirada com a maneira como os versos estavam escritos.
As melhoras para ti. Tenho colocado From Darkness
to Light, mas não tenho nada escrito por enquanto...
Passa uma boa noite com teus bichinhos´e obrigada.
Mª. Luísa
Que aborrecimento, amiga!
Espero que melhores rapidamente e que consigas securizar o blog sem que voltem a perturbar-te. Repito que não entendo as pessoas que fazem isto... então com uma criança pelo meio e tudo!
Descansa o melhor que puderes e tenta não te preocupar demasiado com isso.
Abraço grande!
M. João
"Das Trevas para a Luz"
está acima da Primavera.
No prémios está "From Darkness to Light"
e tenta abordar a Maçonaria...
em poucas palavras, pois não posso escrever mais.
Mas o simbolismo da imagem e o pouco que digo,
é um farol à distância para entender o que pretendo.
E termino por hoje. Abraço grande,
Maria luísa
Vou lá ver, amiga.
Hoje também estou péssima, do ponto de vista físico... acho que abusei. Não te sei explicar porquê e sei que poucos me acreditarão mas, de cada vez que tenho uma "crise poética" - digo crise mas refiro-me a um tempo de intensa criação poética - fico toda avariada! Feliz, mas toda avariada... parece que me passou um camião por cima...
Beijinho, amiga!
Mª. João
O que dizes é verdade! O escrever puxa pela nossa parte interior e vai afetar todas as coisas de que estamos a sofrer.
Uma senhora que esteve muito mal, quando melhorou, o médico a aconselhou por uns tempos, a
escrever poesia leve. E isto é verdade!
Te espero, foi uma idéia que surgiu de repente.
Cá estou eu a puxar à parte interior que está afetada.
Mª. Luísa
Não tenho dúvidas a esse respeito, amiga. E o contrário também acontece. Quando, por exemplo, as coisas se descontrolam no nosso organismo através de uma infecção mais grave e dolorosa, as palavras dificilmente fluem... e o mesmo acontece quando o corpo nos exige descanso... se o sono é imperioso - e pode ser muito, muito imperioso - as palavras também não saem, ou saem muito entrecortadas e sem grande sentido... quanto a esse médico... bem, ele tem toda a razão, mas não deve ser poeta. Se fosse poeta, saberia a força com que a poesia se nos impõe. já disse ao Poeta Zarolho e repito que é muito, muito forte... se eu me contrario e, por qualquer razão absolutamente inadiável, deixo de a escrever no momento certo, fico completamente desolada. Mas cansa imenso...
Um enorme abraço e que tenhas uma noite descansada, Maria Luísa.
M. J.
A poesia se impõe
a prosa-poétca se impõe
a prosa se impõe
escrever se impõe!
E é difícil fugir
a essa imposição...
Dia Feliz,
Mª. Luísa
É difícil e eu acredito que seria muito errado fazê-lo, amiga.
Só agora pude vir até cá porque fui almoçar a casa de uns amigos. Foi muito agradável embora, ao chegar, tenha descoberto que estava com febre outra vez... não sei mesmo o que se passa comigo este ano... nunca tinha havido um Inverno com tanta "maleita da época" quanto este... mas agora já não é Inverno e eu continuo... enfim, espero que seja apenas uma gripe ligeira.
Abraço grande!
Às vezes se torna impossível, mas é tentador...eu sei!
Mª. Luísa
Nem sei se lhe chamaria tentador... é apenas imperioso.
Abraço grande!
Extremamente tentador...
Um abraço,
Mª. Luísa
De Lucia a 4 de Abril de 2012 às 12:34
Bela prosa-poetica, com esse amigo das asas da cor do mel e do leite que caminha diáfano na areia da praia.
Sentido e belo! Parabéns, amiga, te adoro,
LUCIA
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