
O Livro "A Maré e a Bruma" de Maria Luísa Maldonado Adães
A saír em Fevereiro de 2011 na cidade de Lisboa - Portugal .

Oferta De Um Farol chamado Amizade ( Un Faro llamado Amistad)
Brasil, Janeiro de 2011
Ahá! O teu novo livro! :) Parabéns, Maria Luísa!:) E tem uma bonita capa!
Amiga, eu tenho a impressão de que as coisas, para mim, estão bem mais difíceis tanto ao nível da locomoção, quanto ao tempo que eu despendo a fazer as coisas mais banais... pode ser que melhore um pouco, mas vou ter de começar a habituar-me a este ritmo bem mais lento. Por estranho que possa parecer, nem sequer me têm nascido sonetos nestes últimos dias... estou "empenada" :)
Abraço grande!
M. João
Espero que essas dificuldades fisicas sejam ultrapassadas pelos dons psiquicos.
Sei que isto é ilusão para ti e para mim!
Mas quando escrevo gosto de falar em coisas que deviam acontecer que eu espero sejam reais e fortes como o que pretendo dizer e digo.
O livro ficou pobre e o que diz também é pobre!
Quando nos sentimos doentes tudo deixa de interessar.
Eu espero que recuperes! E isso de não nascerem poemas, é um pequeno descanso - eles voltam, são
os teus amigos invisiveis e eles te amam...
E tu os amas e lhes dás vida e forma fisica e eles correm e dançam no palco ,onde representam
toda uma vida...a tua vida!
Dia 29 vou para o Rio de Janeiro (o hotel fica em Copacabana).
Mas tenho tido medos fisicos! Muitos medos!
Desejo-te um Novo Ano com mais saúde e mais forças,
para enfrentar a Vida!
Abraço forte e saudades
Maria luísa
hote
Se eu te contasse tudo o que se tem passado, não chegaria um livro, M. Luísa... mas espero que ultrapasses esses medos todos. Deve ser terrível senti-los. Eu apenas tenho tido desconforto, cansaço e dores... nunca tenho medos... ou tenho, mas são pontuais e normalíssimos, do tipo que me leva a dizer, para mim própria, que devo ter mais cuidado a atravessar as ruas porque estou muito lenta e os carros nem sempre vêm muito devagar.
Porque dizes que o teu livro está pobre? Não acredito! Deves ser tu que estás a ser demasiado exigente contigo mesma...
Os meus poemas é que estão mesmo, mesmo muito sumiditos... e eu espero, espero... e nada! Acredito que eles voltem, mas não sei quando...
A médica, ontem, esqueceu-se de me dar a credencial de um dos exames... tenho a impressão de que tenho mesmo azar com este tipo de coisas. Agora, ou volto lá e perco uma tarde inteira, ou pago o exame. Nenhuma das opções me agrada, mas lá terá de ser...
Abraço grande e que tenhas uma boa passagem de ano, lá no Rio!
São medos de que não posso falar, mas relacionados comigo.
Ontem, depois de saír à noite, estive muito doente.
A alimentação é muito diferente e meu estomago muito frágil.
Adoro estar por cá, mas a saúde se ressente muito
e um dia, tenho medo de não poder voltar.
Entendes?
Beijos e as tuas melhoras e saúde para os teus pequeninos.
M. Luísa
Não sei dar conselhos, Maria Luísa... mas posso dizer-te que, no teu lugar, não pensaria que posso não poder voltar. Pelo menos não cultivaria esse pensamento. Todos nós vamos vivendo enquanto podemos... eu costumo dizer que vou fazer sonetos até deixar de poder! :)
Doi-me a coluna e os rins. São dores diferentes que eu sei distinguir muito bem. A dor na coluna é uma dor funda, de facada; a dos rins é pulsante e surda. Tu és capaz de me entender porque já tiveste, pelo menos, uma delas...
Eu entendo o que dizes e aceito!
Dessas dores de coluna, como uma faca a espetar, eu entendo!
Agradeço tua lembrança de mim. Te desejo Um Novo Ano feliz com saúde e muito amor nesses sonetos cantados, como tu fazes, tão bem.
Estive no Rio J., sentada no banco com Drummond de
Andrade. Que coisa bela !
Copacabana, tinha 2 milhões de pessoas, à espera da
chegada do Novo Ano.
Depois torno a escrever. Beijos e melhoras,
M. luisa
Isso é que foi uma passagem de ano! :)
Não estou pior, mas também não melhorei muito... a dor no rim abrandou... deve ser uma fase de expulsão de pedrinhas...
Abraço gde!
M. João
Obrigada por responderes,
Muito bom estares um pouco melhor!
Deixei no google de forma bem simples ,o poema ao ano novo em copacabana.
É na realidade, uma coisa única, impossível de descrever.
De uma beleza, sensibilidade e Fé, pincipalmente
Fé que nós europeus não temos ou se temos está
escondida no nosso âmago.
Mas eles não escondem!...Uma das maravilhas do mundo!
Beijos e Feliz Ano para ti e o mundo que te rodeia e todos a`quem amas.
Maria Luísa
grandes
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