O vento sopra,
Por entre as tuas matas,
E na do Solitário,
Ele não entra,
Não quebra a religiosidade
Do lugar.
Sabe...
Ele não pode acordar
E saír do seu sono
Milenário...
O vento sabe os teus segredos,
Conhece os teus encantos,
Mas respeita os teus mistérios.
Maria Luísa
de belas aventuras
onde um som é religião
ou um raio de sol é por si
belezas do teu e em ti....
Posso dizer? Lindos versos e flores azuis...
A Serra encanta o caminhante perdido.
E muitos fugiram do bulicio, entraram nas grutas,
apanhavam o peixe maravilhoso que existe naquelas águas e através de atalhos se desce à Serra e se chega ao mar.
Era um lugar de Santos e Ermitas.
Uma noite feliz,
Mª. Luísa
uma bela e agradável noite
tambem para ti...
jocas da Covilhã
"A Mata do Solitário" é muito misteriosa e densa de vegetação. Até não se sabe onde vai terminar.
Quem lá entra quase não passa da entrada, pois as
árvores entrelaçadas com a vegetação densa, não
deixa passar.
Há uns anos, não muitos, um miúdo de 18 anos que
vivia com os pais e conhecia muito bem a serra, foi
de bicicleta passear.
Ele desapareceu, a bicicleta foi encontrada, mas dele não ficou rasto.
Houve buscas e batidas por toda a serra e grutas
(são muitas) tão profundas que ninguém pode chegar ao final, não se sabe onde terminam.
Já mais casos se têm dado ao longo de anos e as pessoas ou cadaveres, nunca aparecem.
É como se sumissem na terra.
É bela, cantada por muitos poetas há séculos, mas
profundamente misteriosa.
Isto para fazeres uma idéia do local, também cantado em verso por mim. Estou inserida no livro " Antologia Poética, A Serra da Arrábida na Cultura Portuguesa.
Vou colocando aqui uns versos, para o blogs não morrer de tédio. Os amigos que ficaram são muito poucos.
Mas tive no sapo um período áureo, durante um ano.
Agora termino, vamos descansar.
Boa Noite,
Mª. Luísa
Isto foi um desbafo
uma feliz noite
e parece mesmo a floresta assombrada...
boa semana Luisa
Comentar: