Imagem Internet / Salvador Dalí
Sinto a noite a aproximar
O cheiro das flores
Me fazem pensar.
Tudo se perdeu
Nas coisas que contei
E nas outras que senti.
E tornei-me indiferente
Ao lado de gente
Que tratou de mim.
Lembro tua forma de amar
Te dei meu pensar
E escondi meu clamar.
Acumulo as culpas
Não são tuas culpas,
Mas são minhas.
A minha alma desdobra-se
Em pétalas de flores pisadas,
Separada de mim.
Lembro a doçura dessas mãos
Pousadas no bater do coração,
Não têm as marcas de meus beijos.
Mas continuo a amar-te
A sentir teu desejo,
Meus olhos fechados, nublados,
De inúmeros patamares.
Murmúrio de água lenta
Num céu de prece
Num sonho extinto.
A tarde morre
Meu desejo cresce,
Te vou amar.
A noite vem,
Vou esquecer contigo
Tudo quanto disse!
Sobem ramos de rosas,
Se desfolham no silêncio desta noite
E eu lembro, minha vida,
Esqueço essa lembrança
E amo!
Mª. João
Sempre a correr e com eventos a realizar. Parece-me bom para ti e se o for, deves continuar.
Diz o povo com a sua sabedoria costumada
"Quando
Não sei quem fecha e depois quem abre, mas isso não interessa.
Este meu poema é, "como dizes, à pressa," a concretização do amor.
Obrigada pela tua amizade e vai em Paz, para o teu trabalho.
É bom que as coisas mudem para melhor!
Beijos e obrigada (à pressa)
Maria Luísa
Mª. João
Houve uma falha na escrita, desculpa, também me senti cheia de pressa.
"Quando se fecha uma porta, se abre sempre, uma janela" - falta no cimo.
Mª. Luísa
Não tão à pressa que não voltasse cá! :)
Muito provavelmente, outra pessoa não se sentiria tão "dispersa" e "cheia de responsabilidades", na mesma situação... mas eu sou mesmo assim. Não sei fazer coisas pela metade e ponho sempre o meu melhor em cada coisinha que faço, mas canso-me facilmente, sinto-me dividida entre um e outro evento... e outro e outro, porque outras mil pequenas coisas vão acontecendo e me solicitam grandes investimentos afectivos. Penso que me entenderás.
Abraço grande!
Mª. João
E à pressa voltaste! Sempre à pressa!
Esses investimentos afectivos se traduzem com
os bichinhos, ou não?
Basta de perguntas. Eu estava a brincar e até sorri
com aquilo que eu achei uma graça.
Beijos ternos. Mas vai um pouco mais devagar.
Conselho de amiga!Não te esqueças que tens de viver sem pressas. Obrigada por voltares.
Maria Luísa
Acreditas que hoje voltei a adormecer enquanto teclava? Dormi sentada e tudo! E estou novamente a cabecear... acho que vou ter de ir para casa deitar-me um pouco. Estou mesmo a dormir em pé.
Bjo!
Poeta amiga
Vai e descansa, um pouco, de tua caminhada,
difícil - eu sei!
Beijo terno,
Mª. Luísa
Obrigada, Maria Luísa. Tenho estado exausta nestes últimos dias, mas a exposição foi um belíssimo evento! Eu estava desusadamente enervada, com a sensação de que conhecia a maioria das pessoas, mas não conseguia lembrar-me do quando, do onde, do como... acabei por ser um bichinho do mato...
Abraço grande!
Mª. João
Não foi um mau acabar.
Gostaste, foi o suficiente! Beijos, Mª. Luísa
Comentar post