Terça-feira, 13 de Abril de 2010

VIDA

 

Imagem Internet/ Salvador Dalí 

 

 

A nossa vida é isso que tu dizes

Como num filme passa por nós,

Pequenas cenas passadas

Grandes cenas vividas.

 

Tudo deixa de ser real

E até o presente do instante

Esquecemos,

Mas o flash é momentâneo,

Muito breve, por vezes.

 

Fica presa na memória

E a memória traz nostalgia

Simboliza nossa pessoa,

Nossa vivência.

 

Com ela vivemos

De pequenas emoções,

Alguns sofrimentos

E outros esquecimentos

Que não queremos lembrar.

 

A memória é eterna,

Transcende o espaço

Em que vivemos

E nos ensina a esquecer,

Alguns tormentos.

 

Sem ela deixamos de ser Gente!

 

Deixa-me pensar

Que tudo quanto digo

É verdade.

 

Deixa-me ser como sou,

Não me queiras mudar

E deixa, continuar a viver

Como gosto.

 

Amar-te como me apetece,

E tu me conheces

E deixar-te a olhar

Aniquilado, assombrado,

Para a minha sombra

Quando me afasto.

 

E por ser assim…

Não fujas de mim!

 

Eu quero sempre mais

Do que um milagre!

 

 

Maria luísa

publicado por M.Luísa Adães às 14:55
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42 comentários:
De Sophia a 16 de Abril de 2010 às 14:19
Olá Mª. Luisa,

Querida amiga agradeço ter-se lembrado de mim!
Tambem estou um pouco ausente deste mundo, devido ao crescente trabalho, fruto da época, pouco tempo me sobra para me actualizar nos blogs!

Vou tentar gerir melhor o meu tempo! =)

Bjinhus


De M.Luísa Adães a 16 de Abril de 2010 às 19:18
Sophia

Já sentia a tua falta.
Tens sido, uma visitante assídua deste blogs. Muito grata me sinto por isso e por te conhecer.

Gere o teu tempo da melhor forma e nunca esqueças, o milagre absoluto da "VIDA".

Com ternura e obrigada,

Maria Luísa


De Ilda Carolino Dolores a 16 de Abril de 2010 às 17:14
A vida é toda ela memória, excepto por um momento presente, indo embora tão rápido que mal damos por isso. Fico sempre emocionada com o seu poder de pensamento que me eleva á realidade. São belos e realistas os versos sobre a vida, como tudo o que vem da Maria Luísa Beijos Iridação


De M.Luísa Adães a 16 de Abril de 2010 às 19:26
Ilda

Parabéns, chegou ao meu blogs preferido (tenho
outro no google). Fiquei feliz com sua presença e
palavras.

Grata fico, pela sensibilidade demonstrada ao longo deste caminho, árduo e complexo.

Por essa razão e pelas dificuldades e dores que a Vida nos dá:

"Eu quero sempre mais
Do que um milagre!"

Obrigada pelo carinho,

Maria Luísa Adães


De blogando-me1 a 16 de Abril de 2010 às 19:25
Passei para te deixar votos de um bom fim de semana e um cesto cheio de beijinhos com carinho e amizade.

Bjs fofos


De M.Luísa Adães a 17 de Abril de 2010 às 10:55
blogando-me1

Sempre gentil e amável!

Recebo com agrado, esse cesto cheio desses beijinhos de carinho e ternura, só teus...

Com amizade, agradeço.

Maria Luísa


De Simbologia do aMoR a 16 de Abril de 2010 às 19:48
É lindo teu poema!
E alguns versos...
vejo-me e reconheço que passou
e o que ficou, o que me lembrou.
"A memória é eterna".

Abraço.


De M.Luísa Adães a 17 de Abril de 2010 às 10:51
Vera

A memória só deve reter, os momentos fáceis e
felizes.
O que não interessa, a memória esquece.

Assim deves viver! Fazer destas humildes palavras,
o "teu lema de vida".

Obrigada por gostares.

Beijos,

Mª. Luísa


De Utopia das Palavras a 16 de Abril de 2010 às 23:27
Querer mais do que um milagre, é querer a entrega sem condição!

um poema com uma legitimidade incrivel...muito bonito, Maria Luisa!



De M.Luísa Adães a 17 de Abril de 2010 às 10:37
Utopia da Palavra

Verdade, mais do que um milagre...

"é querer a entrega total e absoluta sem
condições".

É a forma simbólica que dá azo a diversas interpretações, criando dificuldades e dando origem a grande número de opiniões diversas e
por conseguinte à falsa reputação de que o poema
é mais obscuro e difícil de entender, do que o
pretendido pelo poeta.
Mas a entendo e sei que me entende!

Agradeço sua presença e palavras maiores que
vindo de si, são uma honra!

Obrigada,

Mª. Luísa


De jpcfilho a 17 de Abril de 2010 às 23:47
Querida Maria Luísa, e um milagre terás, se tua eterna memória perseverar os bons momentos (únicos), que vives e viveste, e a nostalgia se faz necessária nesses versos, pq sem saudades ou espelhos não nos veremos, nem aos nossos amores e dores, na pujança da vida. E serás como és em teus poemas de saudades...
beijos
João Costa Filho


De M.Luísa Adães a 18 de Abril de 2010 às 10:48
João

Quantas verdades tu dizes - quantas?

A nostalgia, os espelhos, a saudade, o silêncio e as
vozes caladas, são o "habitat" do poeta e isso, é
independente de seus momentos de alegria.
Tal como tu dizes e muito bem, eu aceito e te dou
meus créditos "ao teu dizer só teu"...

Beijos e obrigada,

Maria Luísa


De TiBéu ( Isa) a 18 de Abril de 2010 às 00:10
Minha amiga Maria Luísa
Primeiro quero saber como te encontras, depois gostava de saber se recebeste a minha encomenda, terceiro quero deixar um gr beijo de amizade,.


De M.Luísa Adães a 18 de Abril de 2010 às 10:52
Tibéu

Eu estou bem e recuperada!
Até hoje, domingo,
nada recebi, mas agradeço a ternura e o carinho por ti demonstrados, para mim, ao longo de um tempo largo neste mundo virtual.

Graças e bençãos para ti e os teus.

Maria Luísa


De Figaro a 20 de Abril de 2010 às 19:24
Lindo o teu poema!

Adoro encontrar teus versos!

Fígaro


De M.Luísa Adães a 21 de Abril de 2010 às 11:25


Agradeço o interesse pelos meus versos.

Obrigada,

Maria luísa


De retornodemim a 21 de Abril de 2010 às 09:05
A vida se confunde em mim mesmo
Sou nada,sou tudo…
no desejo e nas mãos
de quem pertenço
Quem me tem
Me perco
Me acho
Nos desejos
Nos mistérios
Nas palavras
Me condeno
Me liberto de mim
Me acorrento aos desejos
Me prendo na vida...

Lindo o que sempre se forma na alma e se divide
Lindo o que escreves...

beijinhos do Rui


De M.Luísa Adães a 21 de Abril de 2010 às 11:33
Rui

Já sentia a falta de tua presença assídua.

A vida mudou para melhor e tu te encontraste em
teu amor e isso me dá alegria.

Sinto-me bem com tua felicidade e te aceito com carinho como sempre aceitei.

Nada mudou, ou tudo mudou?
Para ti de uma forma, para mim de outra forma.

Agradeço tirares um pouco do teu tempo e me
escreveres, como sempre.

Grata por tua presença e tuas palavras, feitas da
sensibilidade contraditória, do poeta.

Até sempre, meu amigo. Até sempre!...

Beijos,

Maria luísa


De Maria João Brito de Sousa a 22 de Abril de 2010 às 16:05
Pronto, cá estou! Não entendo como pudeste pensar que me tivesse esquecido de ti... eu estou é mesmo cheia de coisas para fazer e alguma preocupação porque o meu pequeno subsídio nunca mais veio e eu vou ter uma consulta hospitalar na 2ª feira... além do mais também me veio um aviso de corte de electricidade com a mesma data... sei que houve um atraso qualquer no sector de pagamentos da Segurança Social mas, para mim, isso é catastrófico, entendes? Eu estou habituada a enfrentar este tipo de "catástrofes" pessoais, mas esta está a deixar-me muito aflita.
Um grande abraço!


De M.Luísa Adães a 22 de Abril de 2010 às 17:41
Mª. João

Sempre esses problemas a afectarem o teu viver
e a tirarem a pouca paz que te foi dada.

Me parece que te deram Paz a 100%, mas te foi roubada por alguém muito mau.

Mexeu comigo essa história , simulada ou não!
Me arrepiou e deixou aflita.
Afinal, tu estás aflita com a falta do dinheiro.

Não posso dizer mais nada! Quanto precisas? Apenas
para fazer um balanço à tua vida.

Maria Luísa

Maria Luísa


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