Imagem Internet/ Salvador Dalí
Nua me encontro,
As estrelas são meu manto
A dor que me acompanha
Reflecte meu pranto.
Se falo de amor
Eu sinto e vivo o amor.
Se falo de tristeza
Eu sinto e vivo tristeza.
Se falo de verdade
Eu sinto e vivo verdade.
Tudo em mim
É humano e místico
Mesmo o que não vejo – existe!
Tudo em mim
É esplendor na relva
De Ibirapuera.
Eu estou convertida,
Fluente, quente, suave,
Desprendida.
O lago se espelha
Se deleita, estremece,
Olha para mim.
Eu não pertenço ao lago,
Mas sinto o seu afago.
Cisnes negros navegam
Nesse lago,
Ao som do canto
E dos suspiros dos amantes.
Se amam
Na relva molhada,
Ao meu lado.
A noite aproxima
A distância é só uma
E eu olho os amantes,
Nos jogos de amor.
Junto-me a eles,
Faço parte deles
Canto, danço e amo
Numa despedida de encanto.
Me despeço
Do parque imenso,
Do parque quente e húmido
De Ibirapuera.
E ouço o silêncio
De corpos nus e cansados
Estremecendo ao som
De musicas caladas.
Me levanto,
Nua está
A relva verde
A terra amarela,
Salpicada de luz
E o lago
Pousado e perto
Diz,
Eu sou o verso do Universo
Os olhos de antepassados.
Tão grande, o mundo!
Tão curta, a vida!
E lugares, tão distantes!
De
Maria a 6 de Abril de 2010 às 09:42
Olá Mª Luisa como vai essa saúde? Es+pero que tudo vá bem Beijinhos Maria
Olá Maria
Fico feliz com a sua presença e suas palavras.
Tinha reparado na falta da sua pessoa, sempre amiga.
O meu problema passou! E neste momento estou bem e a escrever no sapo e também no google:
http://os7degraus.blogspot.com
onde me pode visitar.
O tempo passa, alguns amigos passam, com muita pena minha e escolhemos outros caminhos.
Gosto muito do m/ prosa-poetica, mas já encontrei bons amigos no google.
Este blogs fica sempre, se Deus quizer ( em tempos
foi eliminado por gente má e depois reconstruído).
Tem uma longa história a contar!
Obrigada por se lembrar de mim e minha poesia.
Beijos,
Mª. Luísa
De
Fá a 7 de Abril de 2010 às 10:49
Maria Luisa,
Mais um poema sublime. Nós lemos e vemos.
Só quem se desnuda assim consegue transmitir, com tanta força nas palavras, o verdadeiro sentido de amar.
Falas do que sentes e "As estrelas serão sempre o teu manto"
Beijinhos
Olá Bó Fá
Grata estou e feliz por te encontrar.
Obrigada por gostares da forma como desnudo minha alma, meu ser, com alegrias e decepções.
Sinto-me tão distante de tudo...
Beijo amigo,
Maria Luísa
De retornodemim a 7 de Abril de 2010 às 21:15
Amiga...
Li o teu poema cheio de sons,
sons da vida…
Sons,
que transportam a emoção
dos sentimentos vividos,
das conquistas e das perdas,
das vitórias e das derrotas,
Sons,
que lembram os bons momentos
e aqueles que queremos esquecer…
Sons ,
de harmonia ou de tempestade…
de paz e de guerras,
umas ganhas outras perdidas…
mas todas vividas!
Beijinho e doce noite dos amigos Rui & Mena...
Rui e Mena
Fico feliz com vossa felicidade e ainda mais, por os encontrar no meu poema "NUA" no parque de Ibirapuera - SPBrasil.
Então fico com os dois e todos quantos encontrei , naquela noite de encanto.
Depois torno a escrever! Beijos para Rui e Mena da
amiga,
Maria Luísa
Oi M. Luísa
Belo teu poema em homenagem ao Parque Ibirapuera.
Pelo que vejo, está em S. Paulo e se deliciando das paisagens bonitas que ainda tem nesta cidade.
Comoveu-me ver um poema de dor e ao mesmo tempo em reverência ao Parque.
Parabéns!
Vera.
Simbologia
Sim, minha amiga, estou onde dizes e mais tarde vou ao teu blogs.
Por agora não posso!
Obrigada por gostares - sim é a dor e a reverência ao Parque.
Beijos ternos,
Mª. Luísa
um hino grande de amor
este nosso sentir
sempre em flor...
beijinhos
Anjo
É isso que tu dizes
"Um hino grande de amor...
E o parque de Ibirapuera em SPBrasil, é uma fonte
inesgotável do Amor.
Beijos da amiga, bastante longe, por enquanto.
Maria Luísa
ó raio
não te deixes ferrar por alguma piranha
há há há...
feliz por sentir essa alegria
neste meu bom dia...
boas férias Luisa
beijinhos da Covilhã
Anjo
Vou tentar, vou tentar fugir às piranhas que tudo
matam quando comem.
Impressionantes e brilhantes,
mas representam um lado mau.
Está muito calor! Os pássaros cantam em liberdade
e todos os insectos pululam, naquele mundo tão devastado. Quilómetros e quilómetros se perderam!
Bom Dia Anjo. Em breve substituo "Nua" e escrevo
o que me apetecer quando possível.
Tenho saudades tuas! Berndito sejas Anjo da Esquina, pois não és um Anjo perdido.
Beijos da amiga,
Mª. Luísa
Caramba, amiga! Deixei escapar um poema e já lá vão vários dias... mas é um belíssimo poema rico e simultaneamente despojado. Remete-nos para uma sensualidade que transcende muito o meramente físico.
Abraço grande!
Adorei quando dizes:
"uma sensualisade que transcende em muito
O Mundo fisico, onde tudo se transforma em
pecado."
Ainda não voltei. Tenho estado bem longe. E não
tenho tido possibilidades de te encontrar, mas tu também, me parece teres estado longe do pc.
Assim que possível te procuro.
Beijos e obrigada,
Maria Luísa
De Claudio a 12 de Abril de 2010 às 11:13
Quando regressas de Ibirapuera
Quando regressas?
Desejo ouvir teu canto!
Claudio
Um dia regresso! São só - 9h:30m de viagem!
Agradeço seu cuidado.
Mª. Luísa
Minha querida Luísinha tenho um miminho no meu Blog para si ...
Beijinhos muito gordinhos ...
Margui
Vou a correr buscar teu mimo!
Beijos para ti , Fred & Cª.
Mª Luísa
"Mesmo o que não vejo – existe!"
A vida tem um tempo pequenino para tão grande vontade de abraçar o universo, são curtos os nossos braços para acolher os oceanos...sómente os nossos abraços!!!!
O que importa é que o seu poema é uma exaltação de vida!
Beijo
Utopia
Mais uma vez, tenho a graça de a encontrar.
E sua opinião é para mim paradígma de quem sabe.
A prezo muito e ao seu dizer.
O poema pretende ser, "uma exaltação à Vida".
Mas a vida é curta
e não a posso prender,
mesmo com meus abraços.
Obrigada por gostar
Maria Luísa
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