
Imagem Internet / Salvador Dalí
Amei-te,
Humilhei-me em prantos.
Desconexos
Perplexos.
Vivi para ti,
Esqueci família
Esqueci amigos
Esqueci de mim…
E tu me olhaste
Longamente, me olhaste
E me ignoraste.
Esquecido de mim
Esquecido do que dei.
Mais tarde agradeci
O desencontro,
De mim e de ti.
Só eu fui invulgar
Tu foste vulgar!
Não merecias
Meu sonho de encantar.
Pára no deserto de meu caminho
E eu te ame,
Na fragilidade da poesia.
Amei-te,
Desconhecia o amor
Mas te dei meu calor
E perdi meus passos.
Me olhaste longamente,
Longamente me olhaste
Como sempre o fizeste,
Mas nada restou.
Deixei de respirar,
Parece que morri
Na superfície lisa
Que atravessei.
Meus versos deixaram
De cantar,
Ficou meu pranto
Preso ao luar,
E eu morri…
Por te amar.
Maria Luísa O. M. Adães
Mal tive tempo para ler o teu novo poema e os poemas são para ser lidos sem pressa. Voltarei amanhã para o ler e comentar. Hoje nem para publicar dá.
Abraço!
obrigada. Vou esperar!
Bºs M. Luísa
De retornodemim a 8 de Março de 2010 às 17:46
Amiga, teus versos são poesia...
e poesia é ser livre...
É se expressar com a alma,
É fruir das emoções ao máximo!
Ser poeta... É lidar eternamente com o amor.
É viver sempre apaixonado,
É desejar o que não se pode ter...
E alcançar o que não se pode apanhar.
Chega a ser complicado de crer...
Ser poeta... É viver em fases... Momentos.
Ser poeta é sofrer...
É estar sempre aprendendo...
Os mistérios sublimes do amor.
Ser poeta... É amar.
Beijinho com carinho e amizade...rui
Ser Poeta é ser Maior...
Viver de amor
Morrer impregnado de amor!
Partir à procura do amor,
Regressar com esse amor
E sempre o amor,
Nos possa acompanhar!
Por ti. por quem amas, por mim, por quem amo!
Grata por tua presença.
beijos, Mª. Luísa
Olá!
Já não se morre por amor... mas ao ler este poema maravilhoso, pergunto-me: porque não?
Minha querida tem dois miminhos para si no meu blog "Quem sou"!!
Beijinhos!
Mª. Helena
Morrer por amor é uma forma metafórica de dizer.
Mas para morrer que seja primeiro, impregnada de
Amor.
Obrigada, querida amiga,
Mª. Luísa
De
Sophia a 8 de Março de 2010 às 21:27
Obrigada Querida!
Estarei de volta em breve!
Bjinhu*
Sophia
Sophia
Te espero sempre!
Beijo grande,
Mª. Luísa
Cá estou, conforme te tinha prometido. Agora, amiga, sou eu quem anda completamente "desinspirada"... mas não vou pôr-me a chorar por causa disso. Sei que estes "vácuos" são regra geral em todos os criativos e que acabam sempre por "desaguar" numa imparável torrente de inspiração.
Muito sofrido este teu poema, Maria Luísa... penso que quase todas as mulheres se poderão rever nele, pelo menos em determinado momento das suas vidas.
Um poema para o Dia Mundial da Mulher, na minha perspectiva. Tu me dirás se estou ou não correcta.
Um enorme abraço!
Mª. João
Correcta a análise. Toca todas as mulheres em
determinados pontos de suas vidas.
Umas mais felizes, outras menos. Passa por todas,
solteiras, divorciadas, casadas, ricas e pobres.
Sem ilusões, todas sofrem, todas.
No google escrevi "Mulheres" e dediquei às
abandonadas da vida e são muitas, mais do que
poderiamos desejar.
Quando possível e através do blogs do Sapo clica
no lado esqº. nos 7 degraus e vais ter ao google
e depois de comentares, publica como anónimo.
De outra forma penso que não deixam entrar, mas
experimenta com o teu nome do sapo e a password do mesmo. E penso que entras.
Muitas vezes, não tenho qualquer ideia para escrever. Nessas alturas, sou uma fraude.
Beijos,
Mª. Luísa
p.s.diz-me como estão as análises;
recebi um convite do Eduardo de um grupo de que ele faz parte
e trazia uma pequena fotografia dele. Ele toca guitarra ou viola e tem cabelos brancos?
Sei que o convite veio dele, mas não respondi, pois
não quero mais canseiras (trouxe a foto).
Mas ele deve descansar, não entendo nada!
Sim, ele tem o cabelo muito branco, só não sei se toca viola... é possível que ele tenha indicações para se distrair, mas sem grande actividade intelectual... não sei nada!
As análises só foram feitas no dia 8 e só as recebo na próxima consulta... mas eu conto-te assim que as receber. Devo estar com o INR baixito porque diminuí a dosagem de Varfarina sódica por causa dos tratamentos dentários, do resto nem faço ideia!
Bjo!
Mª. joão
Obrigada pelas notícias. Quanto ao Kiko está melhor?
Relativamente ao n/amigo o pedido era para comparticipar com ele e mais um grupo de 12 fotos,
numa dessas coisas de conversa e maçadoras.
Não respondi e neste momento, ele já esqueceu!
Além disso, ainda não estou. assim tão bem, para me
sobrecarregar com o computador e são aquele tipo
de coisas a que eu nunca iria aderir, mesmo cheia de saúde.
Eu só escrevo poesia ou prosa, como lhe queiram chamar, mais no Sapo, menos no google e é
mais do que o suficiente.
Os teu sonetos estão bem. Tu és uma "poetisa nata"
Beijos e obrigada,
Maria Luísa
Amiga, ontem nem cheguei a ir ao teu blog do google! Vou tentar ir agora.
Em relação aos outros sites e outros que tais, eu sou exactamente como tu! Só utilizo os blogs como um livro onde posso escrever sempre que o coração mo peça. É um excelente formato para quem escreve e é sempre muito pessoal, embora esteja aberto a todos os comentários.
Abraço grande!
PS - O Kico continua a deixar de andar de vez em quando. Por vezes tenho de ser eu a levantá-lo para ele se conseguir levantar.
M. João
É isso mesmo. Interessa-me escrever, nada mais
me interessa na Net.
Os blogs onde escrevo me servem, são amigos públicos. Em nada mais me interessa entrar!
Fico realizada a nível literário, com o que tenho!
Lamento muito o kiko - pobre dele que chegou ao final.
Com o amor que te tiraram e o muito que te ficou,
te sirva de força para o ajudares.
Com ternura,
Mª. Luísa
De Lesbus a 10 de Março de 2010 às 11:28
Apesar de tudo e do seu canto triste ao amor -
Amou e esqueceu por outro amor, mais verdadeiro
e comum.
Mas o seu poema é muito lindo! Escrito de forma suave e terna.
Adorei a ter encontrado!
Lesbus
Lesbus
Me parece estar na grécia antiga. talvez seja o nome que usa. Talvez!
Obrigada por me ter encontrado. Foi uma espécie de destino.
Maria Luísa
De Augusto a 10 de Março de 2010 às 11:34
De novo aqui estou:
"Só eu fui invulgar
Tu foste vulgar!
Não merecias
Meu sonho de encantar"...
E isto engloba toda a subtileza do poema "AMEI-TE".
Gosto de ler o que escreve. Gosto de ler a forma
"Invulgar" como escreve.
Augusto G.
Obrigada por gostar!
M. Luísa
Maria Luísa, uma das coisas que já aprendi na vida é que amar vale sempre a pena, mesmo que não nos amem da mesma forma, porque o que importa é o que está no nosso coração... Mas há que saber amar, saber quando não é possível amar como queremos e adaptar-nos ao que temos ou ao que podemos ter com aquilo que a vida nos deu...
Bjns
cuidandodemim
"Entre deux amours, il ya un qui aime e un qui se laisse aimer" - toujours!
Talvez o francês não esteja muito correcto, mas a idéia corresponde à verdade.
Meu poema é metafórico, embora tenha muito de verdade, da minha verdade. nada tem com a verdade dos outros.
Mas o que diz é correcto - temos de nos adaptar e
essa fase de adaptação pode ser fácil ou dificil,
depende da visão de cada um - ou do amor de cada
um.
Obrigada por escrever.
beijos,
Maria Luísa
De
oriona a 10 de Março de 2010 às 23:09
Olá amiga, estou bem, obrigada pela visita, fico grata pelo carinho e feliz por estares melhor, eu ainda continuo com as vendas das camisetas mas faz um tempo que não atualizo o blog pois não fiz mais peças novas.
Muito belo o sentir deste poema, triste e belo.
Forte abraço amiga
Oriona
oriona
Fico mais descansada por te encontrares bem.
Ano passado 09, estive 2 meses em Sampa, mas sempre doente, depois regressei a Portugal com os exames feitos no H. Ipiranga e continuei o tratamento da vértebra da dorsal que se partiu,
quando caí.
O problema arrastou-se, mas estou melhor e a fazer
fisioterapia.
Eis a razão da ausência.
Espero voltar ao m/ ritmo, se Deus quizer.
Beijos para ti e obrigada por apareceres, neste recanto, dedicado às letras.
M. Luísa
Beijinhos querida amiga....
Quando terei a tua visita aqui no Território com Alma?
Edu
Meu querido amigo dos meus primódios nos blogs.
És um dos maiores, a nível de verdade e honestidade.
Talvez porque vives, num "Território com Alma".
E a alma é o que predomina com o espiríto, para
além...
Quem sabe? Um dia apareço e até gosto de procissões e de um povo simples que acredita e
preserva, os seus valores.
Grata te estou, meu amigo.
Mª. Luísa
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