Imagem Internet/ Salvador Dalí / To Return
Estou a regressar,
Aos poucos vou regressar.
E não vou contar,
Nada há para contar.
Apenas vou falar
Do meu tempo de amar.
A dor repudia,
Escolhe o amor.
E sinto a tua falta
E o sorriso teu.
E regresso ao local
Sem destroços.
Tão longe o Oceano,
Plano nas nuvens.
Visiono o encontro,
Sem a bruma do mar.
E me reencontro
E te reencontro.
Te amo e me amas,
Como gostamos de amar.
Cantamos poemas
Imaginados, sofisticados.
Nos beijamos
Nos despimos.
Este é o meu mundo
E tu és, o meu amor.
Levo-te rosas
E os clarões das rosas.
Me desprendo ao vento,
Estive no mundo
Ou fora do mundo?
Meu amigo, meu amante,
Minha ternura cantante.
Maria Luísa O. M. Adães
Janeiro de 10
Que bom LUisa já ter algo teu paraler, espero que as coisas pelo teu lado estejam a caminhar da melhor forma.
" Estou a regressar,
Aos poucos vou regressar.
E não vou contar,
Nada há para contar.
Apenas vou falar
Do meu tempo de amar."
Gostei tanto desde bocadinho. ups parece que dizes tudo nestas linhas.
Beijo de amizade e força
Lindo o pedaço de poema que gostaste.
Digo tudo, nesse pedaço minúsculo.
Grata pela tua amizade.
Saudades,
M. Luísa
olá Mª Luisa
Fico contente por ver que recuperaste o canto...
:)
... e que o digas bem alto... para que todos o possamos ouvir!
um abraço
Luís
ps: ainda nao consegui pegar nos teus livros, mas andam comigo...
Luís
Grata e feliz por te encontrar.
Guarda meus versos, eu leio teus versos de amor.
Lindos!!!!
Ainda não posso visitar teu canto de luz e amor.
Com saudade,
M. Luísa
Não sabia nada de ti... passo por aqui e descubro-te no "Regressar". É bom ver-te de novo, amiga!
Um enorme abraço!
Mª. João
Grata a Deus pelo encontro
Ainda não te posso visitar,
O tempo está sempre a contar!
Adorei saber de ti...
Com saudade,
M. Luísa
O tempo sempre flui, amiga... e nós fluímos com ele. Umas vezes mais, outras menos harmoniosamente, dependendo sempre das mil e uma variáveis que nos condicionam.
Um grande abraço!
E essas variáveis que nos condicionam, são os nosos
sofrimentos e os nossos medos.
Não podemos fugir
às leis do Universo,
imenso e Eterno.
Não podemos!
Beijos da amiga,
Mª. Luísa
Não, amiga. Não podemos. Mas está-nos nos genes, enquanto espécie, irmos tentando compreender todos os porquês. E é assim mesmo! É assim mesmo que somos. Os medos não são exactamente os mesmos - nem em qualidade, nem em intensidade - para todos nós e, mesmo a nível do sofrimento, alguns de nós sublimam-no de forma admirável. É nesta diversidade e consequente complementaridade que somos, efectivamente, espantosos enquanto espécie.
Um enorme abraço para ti e que possas voltar na plenitude da tua força criativa.
Mª. joão
Que eu possa voltar e escrever como me foi dado fazer.
Mas não somos assim, tão espantosos como espécie.
Somos Humanos
E nos desculpamos da culpa, dos abandonados, dos
doloridos e e nos desculpamos dizendo - "somos humanos"...
Parece que esse dizer nos liberta, das atrocidades espalhadas pelo mundo.
Não somos assim tão espantosos enquanto espécie.
Não somos!
beijos e obrigada,
Mª. Luísa
Somos de extremos, amiga. Por vezes fazemos coisas sublimes e, outras vezes, somos capazes das piores atrocidades...
Um enorme abraço e muita força!
M. João
Estava a pensar em ti e te descobri.
Que saudade eu tenho do que conheço e mais,
do que desconheço.
Tens toda a razão, somos de extremos.
Beijos e obrigada por seres minha amiga e apareceres no momento certo.
M. luísa
De caminhopelasestradas a 26 de Janeiro de 2010 às 15:24
Gostei de te reencontrar.
Amei o teu escrever,
Gosto de ti
E tua forma de dizer.
Feliz fiquei!
Caminhante
Eu também
fiquei feliz,
contigo...
Grata fiquei.
Mª. Luísa
Que lindo poema!
É bom vê-la regressar.
Espero que esteja bem.
Abraço.
Vera
Vera
Sim, espero "Regressar", mas com muitos limites a
nível de escrever.
Agradeço sua presença e palavras, ao meu poema.
Obrigada,
Mª. Luísa
Entendo perfeitamente.
Também já passei por problemas parecido, onde não podia escrever absolutamente nada. Já passou! Mas é preciso que não ultrapassemos nossos limites.
Não se esforce. E o repouso é a melhor solução.
Desejo melhoras
Vera
É isso mesmo - não tenho ordem do médico para escrever.
O poema foi o meu filho que o colocou na Net.
A fractura está numa vértebra dorsal.
Dores muito fortes.
Não sei quando regresso a Portugal.
Neste momento, ainda estou em São Paulo.
Agradeço teu cuidado.
Com saudade,
M. Luísa
Olá amiga, que bom vê-la regressar, com mais um lindo poema, onde nos reencontramos, neste encontro amistoso e a harmonia das palavras, estão bem presentes e nos cativam.
Está lindo! Gostei!
Um abraço
Casimiro Costa
Olá querido amigo Casimiro
O poema foi colocado pelo m/ filho , escrito por mim.
Não resisti, mas pouco ou nada posso escrever.
Obrigada, amigo, por gostares. Perdoa a falta da
m/visita, ao teu blogs. Espero regressar!
Beijo e saudades,
M. Luísa
De
MIGUXA a 27 de Janeiro de 2010 às 12:22
Maria Luísa,
Fico feliz por te ter novamente entre nós, por dois motivos essenciais:
-Porque é sinal que melhoraste no que diz respeito à tua forma física
-Porque ler-te é sempre um privilégio.
Beijos ternos
Tua Amiga
Margarida
Margarida
Grata pelas tuas palavras.
Com saudade,
Maria Luísa
De
jpcfilho a 27 de Janeiro de 2010 às 16:00
Sim, regressarás, sempre voltarás aos teus, sempre deixarás os sonhos para te misturar aos mortais, e falar do amor, da dor, das despedidas, das voltas das revoltas... Mares bravios tens atravessado, mas sempre chegas cantando poemas imaginados distante, tu amas, beijas e te despes para novas manhãs , enquanto a lua for calada e branca...
Lindos versos
beijos
João Costa Filho
João
Não posso responder como gosto.
Agradeço tuas palavras e amizade que não esquece.
Meu filho colocou o poema na net e escreve minhas
respostas.
A fractura é numa vértebra da dorsal - muito dolorosa e difícil.
Não posso visitar-te!
Tenho de aguardar e só depois - "Posso Regressar"...
Com saudade pelos dias de sol e por ti meu poeta.
M. luísa
O reencontro sem bruma,
onde amante sempre o mar
afaga o teu rosto de espuma
e despe-se só para te amar!
Como é bom ler-te e admirar sempre o (meu) Picasso!
Beijo
Utopia
Lindos, sensíveis e ternos teus versos.
Amei o encontro e a sensibilidade manifesta , ao
poema!
Por enquanto, não posso estar ao pc e é meu filho
que dá ajuda no escrever.
Eis a razão da ausência aos versos teus...
Com saudade,
M. Luísa
Estava efectivamente a pensar no Picasso, mas...não era ele que aqui realmente estava, mas sim aquele que muito admiro Salvador Dali!
desculpa
beijo
Utopia
Desfeito o engano - acontece!
Obrigada,
M. Luísa
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