Imagem Internet / Salvador Dalí
Hoje não ouço as vozes,
Vou sem rumo
Tão grande o Mundo
E países tão distantes…
Hoje não ouço as vozes,
As vozes daquele tempo.
Hoje estou unida a ti,
Desejosa de ti
Do teu amor
Flores molhadas
Junto a mim.
Hoje sou magia e esplendor,
Num mundo de fogueiras acesas
No mistério de quem sou.
Que te vou dizer
Se me interrogas
Acerca de tudo?
Conheço as sombras,
Conheço as luas,
Conheço assombros,
Conheço o amor
À distância
E cubro minha nudez,
Com esse amor.
Te beijo,
Te abraço,
Te amo,
Te desejo,
Te quero…
Me perco
Em teus braços.
A fogueira acendeu
Eu sou a fogueira,
E ardo nos teus braços
Do teu desejo e afecto,
De meus abraços.
E quando a apagar
Apago com amor,
A perdição
De uma vida!
E nesse instante
Torno a ouvir,
As vozes
Daquele tempo.
Mas hoje, não…
Hoje és tu e eu!
Maria Luísa O. M. Adães
Janeiro 2010
olá Mª Luisa,
um instante que seja
num sussuro apenas
que a voz não se perda
que fique sempre em ti
um abraço
Luís
ps: Já cá estão os livros que vou agora ler e seguiu hoje o meu ao teu encontro...
Amigo
Adorei o encontro deste instante.
Acabei de postar o poema: "Nao Ouço as Vozes".
Fica na abertura de 2010, embora eu esteja longe e doente.
Agradeço saber que tudo correu bem.
Amei o nosso encontro!
beijos,
Mª. Luísa
Mais um poema lindo de amor, amor que cala as vozes que costumas ouvir. Beijinhos e espero que tudo esteja a correr bem contigo.
Mary
Em especial para ti e outros amigos, aí tens um
poema de Amor.
"Tão grande o Mundo
E países tão distantes..."
Com ternura, agradeço tua presença.
Beijo grande,
Maria luísa
Mary
Quanto à tua pergunta sobre a minha saúde , continuo em exames e nada sei de concreto.
Mas o poema, traz a minha presença à Net, no
Ano de 2010. Talvez seja um símbolo, do Amor!
Agradeço teu cuidado,
M. Luísa
De caminhopelasestradas a 7 de Janeiro de 2010 às 17:14
Belo de encantar, o teu poema!
Parabéns poeta amiga,
Caminhante
De
MIGUXA a 7 de Janeiro de 2010 às 18:50
Maria Luísa,
Belo!
Ler-te faz-me bem...
Sinto no meu corpo e no meu espírito as tuas palavras. Bem haja a tua arte de dizer e encantar...
As tuas melhoras amiga
Beijos ternos
Margarida
Agradeço.
Saudades, muitas M. Luísa
Olá Maria Luísa
Teu primeiro poema do ano stá maravilhoso!
"Tão grande o Mundo
E países tão distantes..."
Desculpa completar...
"E as duas almas unidas
Em pensamentos constantes
Pelo amor ausente
Nos dois corações palpitantes".
Ps. Foi muito bom ler teu poema, estes versos me nasceram depois de ler teu poema, coisa que há tempos não acontecia desde aquela época que minha mente acelerou demais. A mente ficou bloqueada até hoje, e agora nasceu-me isto depois de lê-la. Fiquei feliz! Obrigada pelo poema.Que continue o ano com muitas maravilhas das qauis escreve.
Abraço
Vera.
Olá Maria Luisa
Já fui à esta página que forneceu, mas não entra na mesma. Aparece como não registado.
Obrigada.
Vera
Para entrar nos 7degraus, entra com o endº..
http://os7degraus.blogspot.com
ou entra através do "Link os7degraus" no
lado esquerdo do blogs "prosa-poetica" - entra
directo e se quer responder, responde como anónimo.
Primeiro vai ao Link no lado esqº. do prosa-poetica
clica e entra directamente "nos 7degraus" é fácil.
Bºs,
M. Luísa
Voltei para dixer-te que procurei no blogspot sobre 7 degraus como vi num comentário seu no Frestyle, mas não encontrei este blog. Fiquei curiosa para ler sobre os 7 degraus.
Como faço para encontrá-lo?
A página que colocou lá no Free não está de acordo, apareceu-me como não registrado.
Se puder verificar e depois dizer-me, agradeço.
Abraço.
Vera.
Vera
Agradeço o interesse!
Beijo,
M. Luísa
Fico muito contente por te ver a publicar, amiga!
Espero que seja sinal de que a tua coluna já te está a dar algum descanso!
Eu vim aqui por puro acaso... não deveria ter dito isto... será que existem puros acasos? Os iconezinhos dos bonecos "saíram" sem eu dar por isso... ou quase... :D
Se ainda não estiveres a 100%, não te preocupes com a resposta. Eu, hoje, já estou bastante menos inchada! Só o pescoço mantém um certo edema. Na cara já quase se não nota.
Este teu poema está um espanto! Tem uma sensualidade acesa- mas não chocante- muitíssimo forte! E é belo... muito, muito belo!
Um enorme abraço!
Melhoras muito poucas.
Beijo e saudades,
M. Luísa
De
jpcfilho a 8 de Janeiro de 2010 às 15:12
Querida Maria Luísa, pode ser que nesse instante não escutes vozes. mas às tens constantemente sussurrando, te dizendo coisas e cousas de assombrações distantes, desses e doutros hemisférios, já as escutavas nas cavernas e nas catedrais, ou em teu retiro, elas te orientam, te confundem, decifram e te fazem mágica. Para depois com tua capa preta, descortinares: palavra a palavra, em sons de versos e flautas, vais poetando...
lindos versos
beijos
João Costa Filho
Agradeço.
Saudades muitas,
melhoras poucas.
Beijo,
M. Luísa
De eternoerrante a 8 de Janeiro de 2010 às 21:41
Amiga...
A poesia que nasce dos teus dedos... cria esculturas de palavras tão belas que me deleito aprazivelmente no puzzle dos sentidos... tentando decifrar o código do teu coração.
É na noite que os sonhos ganham asas...e neste voo de ternura, a alma vai ao encontro da sua origem, da sua metade...em busca da eternidade desenhada nas galáxias do Amor.
Beijinho e doce noite do amigo rui e errante
Melhoras poucas.
Adorei o encontro!
beijos,
M. Luísa
Maria Luísa:
Mais um lindo e universal poema de amor, no teu belo estilo de poetar, que semeias no início deste novo ano, na esperança de que ele floresça em muitas espigas que alimentem de igual amor muitos corações dele deserdados ou carenciados. Poema que há-de lançar doces fogueiras de amor, como a do teu próprio poema, nos corações de quem o ler e o sentir verdadeiramente.
O teu poema é mais um doce monumento poético que sabe bem sentir erigido ou realizado na anímica terra desejosa de amor de qualquer pessoa que ame o amor.
Os meus votos de que a tua saúde esteja melhor, ou de todo recuperada.
Um amistoso beijo te deixo neste primeiro e talvez inexperiente comentário do ano que nos vai percorrer e levar um pouco mais para o lado da velhice.
Mírtilo
lindo de morrer... o que escreves.
Agradeço, mais não posso dizer.
Melhoras muito poucas!
Beijos e saudade,
M. Luisa
Maria Luísa:
Muito agradecido por gostares do que escrevo, concretamente no comentário acima ao teu deslumbrantíssimo poema, capaz de sensibilizar qualquer poeta ou qualquer amante, ou qualquer pessoa mesmo que só minimamente sensível, ainda que tivesses exprimido tão resumidamente, mas tão elucidantemente, o teu apreço ao que escrevi no comentário, e fizeste-o assim por motivos de saúde, eu sei.
Por isso te desejo profundamente as melhoras o mais rapidamente possível, até à total recomposição. Que a saúde regresse a ti de todo, para que, por aqui, os teus tão maravilhosos poemas não faltem e, acima de tudo, voltes a sorrir sadiamente à vida qual estrela a iluminar de alegria teu próprio coração e o dos que rodeiam ou te aparecem no caminho, mesmo até neste internético caminho.
Beijinhos.
Mírtilo
Mírtilo
Me deslumbra tua forma de dizer,
a sensibilidade e símbolismo do que escreves,
em resposta ao que escrevo.
Lindo de encantar - que bom te conhecer!
A saúde continua difícil.
Beijo grande da amiga,
M. Luisa
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