Sexta-feira, 6 de Novembro de 2009

Eu não Pertenço a Ninguém

 

 

  Imagem Internet/ Salvador Dalí/

 

 

Como um golfinho
Que pertence ao mar e à terra,
Eu escuto teu canto de amor.
 
Nunca te vou encontrar
Mas se alguém passa,
Pergunto por ti.
 
Com enlevo te leio
E lembro meu canto passado,
Naquele campo escondido.
 
Noite e dia
Como se esperasse
Tua elegia.
 
Perdi Amigos e Família
E os encontrei no mar
Por mim cantado.
 
Os saudei,
Mas eles se afastaram
Em passo apressado.
 
Não ouço mais vozes
Ao meu lamento,
Entre o sol, o mar e o vento.
 
O silêncio invadiu o ar
Despertei,
Alguma vez dormi ou sonhei?
 
Nunca meus olhos foram claros
E o meu sorriso de loucura
Tão audaz.
 
Procurei meu rumo
E me lembrei,
Como tua companheira.
 
Há alguém envolto na noite
Alguém que me conhece
Como soube de mim?
 
Se eu fugi e me recolhi…
 
Mando-te um som de vida
Solitário, arrependido, exilado
E descubro:
Fui eu que mudei.
 
Eu não pertenço a ninguém
De ninguém eu fujo,
Mas mudei!...
 
Leva a rosa guardada no meu peito!
 
Maria Luísa O. M. Adães
  
        6 Nov. 09

 

publicado por M.Luísa Adães às 19:06
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60 comentários:
De MIGUXA a 6 de Novembro de 2009 às 19:24

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De M.Luísa Adães a 6 de Novembro de 2009 às 19:51
Miguxa

Obrigada pelo carinho e amizade.

Beijos,

Maria Luísa


De Maria a 7 de Novembro de 2009 às 00:36
Luisa gostei imenso do seu poema! Beijo.


De M.Luísa Adães a 7 de Novembro de 2009 às 09:59
Maria

Agradeço ter gostado do meu poema, eu também gosto dele (mas eu sou suspeita, a Maria não é).

Obrigada por me visitar.

Eu tentei algumas vezes, há pouco, deixar comentário nos seus escritos, mas o seu pc não
deixou. O rato não conseguia escrever nada e tive
de desistir.
Não sei que se passou, mas não a tinha esquecido.

Beijos,

Maria Luísa


De manu a 7 de Novembro de 2009 às 01:11
Olá Maria Luisa!

Não sou pertença de ninguém
nem esse estado me convém
gosto deste meu voo solitário
mas se estiver por aí alguém
com asas para ir mais além
conte comigo, serei solidário

Bom fim de semana. Beijos.


De M.Luísa Adães a 7 de Novembro de 2009 às 09:53
Manu

Cheio de interesse e graça o seu comentário.


"Gosta do voo solitário" - eu também!

"Mas se houver alguém com asas para voar" esse alguém, pode contar com você.

Então pode juntar-se a mim, por momentos nossos,
vamos voar e seremos solidários "um com o outro".

Obrigada, com carinho,

Maria Luísa




De caminhopelasestradas a 7 de Novembro de 2009 às 10:10

Mais um belo poema; elegante, bem concebido, belo,

romântico e lindo.

Que mais posso dizer se você diz tudo, quanto eu

gostaria de dizer. Mas aplaudo, seu canto de amor

e elegância no trato.

Vou levar sua rosa!

Caminhante


De M.Luísa Adães a 7 de Novembro de 2009 às 10:25
Caminhante


De novo o encontro na minha caminhada.

Eu, também, sou caminhante e nos encontramos de vez em quando, num encontro de "Peregrinos" neste
mundo.

Agradeço suas palavras, sua assiduidade e aceito
sua presença.

Eu e o poema, agradecemos,

Maria Luísa


De LR a 7 de Novembro de 2009 às 10:24
Gosto de rosas e na solidão do meu peito, habita o cofre, onde a guardarei.

Adorei! lindo....

Bom fim de semana.
Beijinho
LoveRight


De M.Luísa Adães a 7 de Novembro de 2009 às 10:32
loveright

Adorei tua presença, neste canto de amor.

Agradeço levares minha Rosa e a guardares, na

solidão do teu peito.

A deixei no poema, para ser oferecida e levada
pelo caminhante exausto de sua jornada.

Com ternura, minha amiga querida,

Maria Luísa


De Fisga a 7 de Novembro de 2009 às 12:19
olá minha querida amiga Maria Luísa. estou sem palavras, para comentar o teu lindo poema, que na minha pobre apreciação, eu o comparo a um hino, À poesia, ao amor, e ao sonho. nunca te vou encontrar, mas se alguém passa pergunto por ti. Tu consegues ver no alem, na penumbra no alto do viso, no cimo do outeiro. a tua poesia está para mim, como a água está para o mar. um bom fim de semana e um beijinho deste amigo. Eduardo. P. S. eu estou melhor, obrigado.


De M.Luísa Adães a 7 de Novembro de 2009 às 14:49
Olá Eduardo

Que bom encontrar-te! Que bom!

"Nunca te vou encontrar
Mas se alguém passa,
Pergunto por ti."

Tem sido isso que tenho feito em relação a ti...

Sempre no meu pensamento de poeta. não mais vou
esquecer!

Quanta alegria me deste por escrever. Ontem falei
para ti, mas eram 9 horas da noite e não te
encontrei.
Hoje, encontrar-te, foi muito bom!

Agradeço a Deus estares melhor. Obrigada pela tua
presença neste poema e pelas tuas palavras.
Não te quero cansar, mas escreveste, muito bem.
Gostei!

beijos,

Maria luísa


De Fisga a 11 de Novembro de 2009 às 11:23
Olá minha querida e doce amiga, Maria Luísa. Desculpa ,não te atender, mas por razão que desconheço não dei pelo telefone a tocar. Minha amiga, obrigado, por tudo o que me dizes, és uma grande amiga, e um grande ser humano. és muito especial para mim. Quanto ás minhas melhoras, eu estou a melhorar, mas é muito lentamente, porque também não posso tomar certos medicamentos que devia tomar, mas não posso por causa da diabetes, e por isso demora mais. Ainda não sei quando poderei retomar a minha vida normal. Minha querida amiga. Aceita um beijinho de agradecimento, por tudo o que tu és e fazes, por mim. obrigado. Eduardo.


De M.Luísa Adães a 11 de Novembro de 2009 às 12:09
Eduardo

Quanta saudade eu tenho das tuas andanças pelos
blogs, incluindo o meu, a tua dinâmica, a tua presença querida.

Mas o que aconteceu e acontece a todos, cedo ou tarde, nos afasta sem querer, do que mais amamos.

Sim telefonei, mas ninguém atendeu e fiquei receosa, é verdade!

Mas as melhoras vão ser lentas como tu contas e
vamos aguardar.
Se apareceres, quando possível, a dares noticias lentas, mas boas, eu fico muito feliz.
Me liguei a ti por uma amizade forte, inexplicável,
mas pertença do Mundo Virtual , como se fosse o mundo Real.
Só que eu não distingo, a diferença entre os dois mundos. Para mim , não existe diferença.

Vou continuar a esperar com Fé a tua recuperação.
Fazes muita falta neste Mundo, mas a saúde é o
bem mais precioso de todos. Temos de lutar por ela
e ter paciência na espera.

Fiquei muito feliz com a tua presença e as tuas
palavras a mim dirigidas e ao que escrevo "que sou
eu, sem qualquer dúvida".

As melhoras, muito fortes e cada vez mais fortes.
E a tua volta...mas para mim, tu já voltaste!

Beijos da amiga,

Maria Luísa



De Fisga a 14 de Novembro de 2009 às 08:53
Olá minha querida amiga Luísa. Olha minha amiga, desculparme-ás por eu ter demorado tanto tempo a responder a esta mens . mas eu tenho estado a responder a prestações, porque não posso estar muito tempo no P. C. Amiga tu tentaste retratar para mim, como é que tu vês a nossa amizade, e eu agora vou dizer-te como é que vejo a nossa amizade. É como quem está num deserto sem um altar, sem uma cruz, sem qualquer símbolo religioso, sem nada que nos identifique com o nosso Deus. mas porque acreditamos na sua protecção , ajoelhamos e rezamos. Eu para falar contigo, é a mesma coisa. eu não te vejo, não te conheço, mas sei que estás aí, e por isso escrevo, e sei que tu vais ler, e vais entender a minha mensagem, e isso me basta para que eu fique feliz. Olha minha amiga, eu não posso dizer que estou pior, mas as melhoras também são poucas. cada x vai mais de vagar. Não estou pior. É um grande prazer, poder ler as tuas lindas palavras dirigidas a mim. obrigado, és única. um beijinho grande deste amigo. Eduardo.


De M.Luísa Adães a 15 de Novembro de 2009 às 11:18
Eduardo

Lindo o que escreves e me tem feito falta os teus comentários, a tua companhia.
Tudo mudou quando adoeceste, tudo mudou,
ficou a ansiedade, em mim de te reencontrar e
retornar, aos nossos diálogos de um secretismo único e belo.

A Amizade é um complemento do Amor,
convivem lado a lado
e se dão bem e se entendem bem
e tu que me lês
e entendes
possas ser,
por tua vontade
o meu amigo Maior.

Aceitas o meu dizer
a quimera
do meu sentir
e, talvez,
lutes por mim.

Aceito-te
como tu és
...As muitas diferenças.

E na forma de estar,
caminhar,
acreditar,

Estás tão longe
e tão perto de mim...
Mas és o Presente!

Me sinto triste por dizeres que as melhoras são
poucas e cada vez mais vagarosas.

O pc faz muito mal - é verdade - eu própria, me sinto cansada e penso: - vou terminar! Mas não sei
quando o vou fazer.

É complexo, para alguém que esteve muito doente, como tu, voltar à forma inicial.
Mas tu estavas muito sobrecarregado e isso tinha
de acabar - com doença ou sem ela.

Limita-te a escrever aos teus amigos mais íntimos, dando, ùnicamente notícias, sem comentar. Torna-se mais leve e uma vez por semana .
Assim, agora falo por mim, é mais fácil e a distância
entre nós, menor, para que não sinta tanto
"A Tua Falta" .

A recuperação é lenta e é natural que tenhas de
deminuir bastante, ou muito a tua actividade.

Fica nas coisas simples e não excedas, essa simplicidade.
Eu também reconheço que neste instante estou
cansada e apenas vou escrever para os amigos que
são assíduos e gostam de mim.
Para os que não me respondem e não aparecem quando escrevo, aos poucos, me vou afastar e
reduzo, assim, o trabalho que está a tornar-se penoso.

Pois há pessoas a quem comento, não me respondem e não vêm, nunca, ao m/ blogs.
Para esses, eu vou deixar de suplicar e não lhes
escrevo mais. Acabou!
Temos de aprender, com a forma como nos tratam.
Não quero sentir-me mendiga num espaço, onde
por vezes, o valor não é reconhecido.

Espero ansiosa as tuas melhoras, mas sei que tens de travar o rítmo anterior. E tu também sabes!
Ficam os amigos que são muitos! Tu estás bem conceituado, neste mundo virtual e mereces!

Com amizade e carinho, as melhoras,

Maria Luísa






De Fisga a 16 de Novembro de 2009 às 20:35
Olá minha querida e doce amiga. Como eu te entendo, em tudo o que me dizes. Eu me queixo do mesmo mal. E isso ajudou a eu me ir abaixo. Foi o facto de ter muitos amigos e poucos, AMIGOS. E EU NÃO TINHA CORAGEM PARA FAZER A DISTINÇÃO QUE SE IMPUNHA. Olha minha querida amiga fás o que eu não tive coragem de fazer, e nunca serás vítima, como eu fui. Eu andava esgotado, com 10 e 12 horas por dia no p. c. e este ritmo ajudou a deitar-me a baixo. Não permitas que te aconteça o mesmo a ti. Quanto á nossa amizade: Eu faço questão que ela não seja molestada pelo que me aconteceu. Eu estou mentalizado para nunca mais ser o que era. Mas também não quero correr o risco de voltar a ir parar ao hotel. Vou comunicando com as pessoas que me são muito queridas como tu e o resto, vou esquecer. Não deixes de escrever amiga. Mas fás uma coisa. Comenta só quem te visita e quem te comenta. E mais nada. Se desistires de todo de escrever, há outras formas de nos comunicarmos. Eu já tenho ido muitas x ao M. S. N. a ver se te encontro, mas tu não vais lá. Olha minha querida, tenho que terminar, Um beijinho muito carinhoso para ti e que tudo o que tu desejas te aconteça. Até breve. Teu sempre amigo Eduardo.


De M.Luísa Adães a 17 de Novembro de 2009 às 10:33
Eduardo

Que bom te encontrar. Tu tens razão em tudo que dizes.
Não vou fazer como fizeste e não vou ao MSN e não
adiro aos grupos que me apresentam convites.

Fico com os m/poemas no Sapo e dois por mês no google , mas pequenos, em tamanho.

E já estou a fazer uma escolha.

Comento e visito só, quem me comenta e me visita
e nada mais!
Já noto diferença na quantidade de comentários,
mas isso vai deixar de me incomodar e se não tiver comentários, paciência, escrevo para mim e por mim e para os visitantes do blogs que nada dizem.

Como tu dizes, fico com os que me visitam e comentam, a esses, vou visitar e comentar.
Os outros acabam e já estão a acabar.

Sinto-me cansada e também vou espaçar o que escrevo, menos quantidade de poemas. Até um dia
me apetecer parar por um mês. Colocar um poema por mês.
Tenho um amigo brasileiro que neste momento só
comenta o que escrevo e deixou de comentar quem
não aparecia (isto dito por ele).

E me disse mais - "interessa-me a qualidade de quem me escreve e não a quantidade".Ele é um poeta muito bom.

Ele não adicionou muitas pessoas, quase nenhumas
e já o conheço há mais de Um Ano. Quando estive em São Paulo o contactei, ele vive no Rio de Janeiro.

Em Dezembro, se Deus me ajudar e ao meu marido,
vamos para o Brasil, mas levo o pc e vou ficar em
contacto contigo e com os escolhidos que até agora
são assíduos.
Mas sei, se nos afastarmos com os poemas por um
mês, mesmo os assíduos, começam a desaparecer,
com excepção de uma dúzia que vão continuar.

Alguns, muito poucos, talvez quatro, vão estar
comigo,enquanto eu estiver. Os outros vão embora,
não tenho ilusões e o teu exemplo, a nível de saúde,
me fez tomar esta solução.

Mas espero sempre noticias tuas. Obrigada por
escreveres (não é necessário escrever muito, nem
necessário comentares), bastam as noticias e o teu
contacto e amizade.
Quem não for assim, não é e nunca foi nosso amigo.

Um exemplo real:

- Camilo Castelo Branco quando cegou, os amigos
(muitos, muitos) foram desaparecendo até que lhe
ficou "um único amigo" até à morte dele.
Camilo ainda escreveu um poema contando esse
fenómeno que acontece a todos nós!

Vamos ter coragem, para ficarmos cada vez mais sós, no chamado "Mundo Virtual".
É esta a decepção que nos é dada, depois de tanto
trabalho.

Beijos da amiga que sempre te espera e deseja as
melhoras,

Maria Luísa


De Fisga a 20 de Novembro de 2009 às 18:17
Olá minha querida. Maria Luísa. Obrigado pelas tuas palavras sempre simpáticas. Tu farás o que melhor achares. Mas eu enquanto puder, irei sempre com maior ou menor frequência visitar-te e deixar a minha marca. Quando eu não puder, é como tu dizes, vamos ficando sós e tristes. Mas a vida é isto mesmo. Quanto ás minhas melhoras, elas são cada vez mais vagarosas, mas eu já sem, que cada uma que me dá, me deixa sempre mais frágil. Um grande beijinho deste teu amigo. Eduardo.


De M.Luísa Adães a 21 de Novembro de 2009 às 19:52
Eduardo

Tens de ter muito cuidado com a saúde. Escreve
coisas simples e não respondas a comentários que
te façam, para te poupares e te fortaleceres.

Dá, apenas noticias, dizendo o minimo possível.

Por agora, tem de ser como te digo e o médico
também te aconselha, nesse sentido.

Meu querido amigo, grata fico com as tuas palavras
(escreve o minimo) e a tua presença querida.

Beijos da,

Mª. Luísa


De cuidandodemim a 7 de Novembro de 2009 às 14:20
Acho que levamos toda a nossa vida à procura do nosso lugar, do que queremos ser e a quem e onde queremos pertencer... felizes dos que encontram o ser porto de abrigo, o lugar em que se sentem melhor, mais em paz, mais eles próprios... Muitas vezes é numa outra pessoa, outras vezes é num lugar, outras é na dádiva e amor aos outros que se encontram... mas o único sitio que penso que temos mesmo de nos encontrar é dentro de nós próprios, no nosso coraçao... Conhecermo-nos bem e perceber o que queremos, aí acho que acabamos por perceber o resto, com o tempo...
Bjns


De M.Luísa Adães a 7 de Novembro de 2009 às 14:36
cuidando demim

É isso mesmo, é dentro de nós próprios, do nosso coração, no intimismo da nossa alma que nos encontramos.

Vá para onde for, procure e continue a procurar,
mas enquanto não se voltar para si própria e esquecer os conselhos que lhe dão, não se encontra! Afirmo, não se encontra, nem eu me encontro!

Por vezes, pode ser na dádiva de amor aos outros
que se dê o encontro, há tanto esperado...

Talvez esse, seja o encontro Maior! Acredito que
sim!

Muito bom o seu comentário, sem favores da minha
parte.

Gostou do poema?

beijos,

Mª. Luísa


De cuidandodemim a 7 de Novembro de 2009 às 14:45
Claro que sim, gosto sempre dos seus poemas e de ler uma boa poesia. Gosto dos jogos de palavras que usa, misturando a própria pessoa, os outros, a fauna, a flora, gosto como envolve tudo e dá vida ao que sente...
Bjns


De M.Luísa Adães a 7 de Novembro de 2009 às 14:54
cuidandodemim

Agradeço me responder.

Lindo o seu comentário quando fala do jogo de palavras em que me misturo com os outros, comigo
e com a natureza e procuro dar vida ao que sinto.

Obrigada,

Mª. Luísa


De Alzira Macedo a 7 de Novembro de 2009 às 18:02
Amiga agora é que disseste uma grande realidade…
Não pertences a ninguém mesmo…
És tua simplesmente tua…
Que bom sentir esse momento de liberdade que nos foi adquirida ao nascer…
Nós é que nos acorrentamos as coisas ás pessoas…
Ou nos deixamos acorrentar….
Ai mar, mar que estás tão presente nas pessoas…
Tu és o encanto
a dor…
O mergulho…
O muro de lamurias…
Tu és tudo, e não nos trazes nada…
Até trazes!!!
Momentos de reflexão…
Momentos de segredar…
Momentos de lágrimas…
Momentos tão reais…
Que levas contigo até jamais…
Quantos segredos escondes?
quantas lágrimas conténs?
quantas vidas levas-te?
quantas irás levar ainda?
Porque te amamos tanto mar?
Pelo teu levar e teu trazer.
Pela tua sublime força…
Pela tua beleza…
Em tudo és magico…
és egocêntrico…
Mudas-te sim Luisa…
Porque tudo isto percebeste…
Então deixas-te de ter medo
e enfrentas a realidade…
Segue em frente amiga…
Muda quando sentires que é necessário…
Beijão em teu coração…


De M.Luísa Adães a 7 de Novembro de 2009 às 19:43
Alzira

Me deixaste sem forças para te responder.

Tu escreveste um poema em resposta ao meu e eu

agradeço.

Mas tu sabes quanto sou contraditória; escrevo de
mim, escrevo dos outros, ficciono acontecimentos e nem sempre ou nunca - sou igual.

Mas não pertenço a ninguém, isso é um facto real.

Deixei uma rosa no final do poema, leva-a contigo
e recolhe-a no teu coração e fazes um pacto comigo
seja qual for, mas :

"Leva a rosa guardada no meu peito".

Obrigada pelo teu poema. Significa muito para mim -
o ficar rodeada de poetas.

Beijos,

Mª. Luísa

Beijos muitos ,

Maria Luísa


De Alzira Macedo a 8 de Novembro de 2009 às 00:56
Oi amiga Luísa...
Te compreendo perfeita mente
Quando te dizes ser contraditória, pois eu também o sou...
E bem o sabes...
Deixar-te sem foças isso nunca…
Tens potencial para isto e muito mais…
Sei sim que escreves sobre ti, sobre o que te marca mesmo sendo dos outros
Mas fica a ser teu pelo que sentes e descreves
Levo sim de bom agrado a rosa…
O nosso pacto de amizade
Pois para mim é o essencial nesta vida…
Somos diferentes na escrita,
mas tão iguais no sentimento
Nada nem ninguém poderá impedir isto
São coisas que nos ultrapassam
são coisas que se sentem
que se partilham, que se vivem…
Eu sou insignificante…
Sou apenas mais uma que diz o que sente
mas sente com sinceridade
e diz com a verdade…
Posso amanha sofrer com isso
mas não me importo.
Pois o presente esse é importante…
E se assim o sinto, porque não?
deixar asas ao meu coração…
O viver é hoje o dizer é hoje
amanha logo se verá…
Acredita ou não desde que te sigo mais de perto
e comecei a estudar os teus dizeres e ler entre linhas
Me sinto mais feliz, mais acarinhada
do que tudo quanto se possa dizer…
Na tua poesia me encontro
te encontro
Não importa como e onde…
Mas caminhamos em sintonia…
um beijo amiga e continua teu caminho…
eu estarei sempre por perto…
Só te deixarei de acompanhar se assim for teu desejo…
beijos


De M.Luísa Adães a 8 de Novembro de 2009 às 09:13
Alzira

Muito me apraz este encontro contigo.
Agradeço levares a rosa que deixei, para a estimarem e reconhecerem que no mundo virtual há
gente de todos os tamanhos, de todas as raças, de todas as crenças, tão bons como os que se encontram nos escaparates, dos vários lugares por onde passo .

O Passado que pode contaminar nossas vidas - deve ser esquecido (sei das dificuldades), o Futuro é uma incógnita que não nos pertence, mas o momento
Presente, "este em que escrevo", é de uma realidade luminosa e pura. tudo o que digo é a minha
inteira verdade, tal como sou, como me apresento.

Os meus poemas, falam de mim e do mundo a que pertenço.
Se forem bem analisados, nos contam tantas coisas
com as quais, podemos viver e tornar nosso Espaço
melhor, nossas vidas, nosso estar no dia a dia comum, de todos nós.

Somos pessoas comuns, uns escrevem, outros apresentam as suas coisas, todos diferentes, todos
iguais.
E independente de vaidades, caminhamos, sem dúvida, por vários rios de águas cristalinas ou opacas, mas em determinado tempo, encontramos um Único Oceano Universal e deixa de haver afastamentos, posições sociais e irrealidades de um
Plano "Chamado Real".

Caminhamos em sintonia, sempre que possível nos
nossos lugares, nas nossas vidas tão cheias de
fantasmas e de sombras silenciosas.
Aí temos o silêncio que em determinado instante,
nos acompanha.

Mas o que nos foi dado, escrever é um "dom", deve
ser apreciado e levado ao alto da Piramide.

Continuas comigo, enquanto quiseres...

Adorei o que me escrevestes e me teres escolhido.

Beijos e obrigada,

Maria Luísa


De rosafogo a 8 de Novembro de 2009 às 00:31
Entre o Sol o Mar e o Vento
Escutei teu lamento!

Maria Luísa , sempre tão boa poesia, tua alma é destemida, teu coração bate forte, que não abrande nunca tua coragem. È lindo o teu poema,
chego sempre na ânsia de ler, hoje pensei encontrar
ainda «Não vou contar», vinha só para te deixar um beijinho com o desejo de bom domingo, mas fiquei
muito contente de encontrar este «Eu não pertenço a ninguém» e vou levá-lo junto com a rosa
e guardar num cantinho preferido.

Beijinho Mª Luísa
natalia


De M.Luísa Adães a 8 de Novembro de 2009 às 09:31
Natalia

Adorei encontrar-te; é sempre uma honra, para mim
o meu encontro contigo, a tua poesia que se junta
à minha poesia que amo e escrevo por amor, a um
Todo que me rodeia.

A rosa foi deixada com esse intuito de poeta que
deseja deixar alguma coisa de seu para os outros
que o Lêm e gostam de ler e apreciam e entendem
o que pretende dizer.

Tenho uma espécie, ou uma realidade, de poesia "modernista" à qual, não quero fugir.

Sem vaidades aqui estou como pessoa comum que
sou.

Agradeço gostares do que escrevo e vires com frequência ao meu encontro e dos meus poemas
que sou eu e outros do mundo que me rodeia e do
mundo que encontro, pelo meu "caminho errante".

Gosto de ti, do que escreves e do que me escreves
e ainda mais, por me aceitares e entenderes.
Muitos há que não entendem esta forma de dizer.
Tantos e tantos que passam e não olham.

Mas eu sinto-me bem, com os amigos que me
procuram, talvez por gostarem, desta forma de dizer.

Tu tens sido, uma boa companhia, ao longo deste
tempo.
Guarda "a rosa que deixei no meu corpo".

Com carinho, agradeço,

Maria luísa


De Augusto a 8 de Novembro de 2009 às 09:52

Pertences sim! Pertences a Deus!

E a todos, quantos te lêm!

Augusto


De M.Luísa Adães a 8 de Novembro de 2009 às 10:31


É verdade!

Agradeço me lembrares!

Leva contigo a rosa que deixei no Poema!

Mª. Luísa


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Familia Maldonado /Brasão