Olho o cultivo das papoilas verdes e pálidas – sem brilho…diferentes dos verdes sedosos da minha SERRA e analiso os vários tons de verde e sinto…no fundo de mim mesma, a terrível mudança!...Grito ao AR, ao VENTO, ao UNIVERSO!
Há verdes que significam a VIDA;
Verdes verdadeiros e puros,
Verdes escuros de musgo atapetados, onde apetece caminhar;
Verdes com misturas de outros verdes; tons luminosos onde se reflectem
Sentimentos;
Verdes inebriantes impossíveis de pintar e reter numa tela e entrar nessa tela – acabada de pintar;
Verdes puros onde apetece respirar;
Verdes a deslumbrar o caminhante, misturado da luz do dia, do sol do meio-dia e mais tarde do luar.
Mas há VERDES MORTAIS!!!
Plantados noutros locais e mais tarde transformados pela química e vendidos em PÓ – SEM PIEDADE – nos pequenos e TRISTES FUNERAIS. E imploro pelos pobres que se arrastam e morrem por esse PÓ…
Tudo isto é uma lembrança, recordada ao ver as pálidas papoilas, como única vegetação, nas montanhas onde ouvi os risos de alegria e os brindes a serem trocados no momento “EXACTO” em que se partem as TORRES GÊMEAS!...
Isto é real ou apenas um pesadelo de um sonho conturbado?
Tenho medo quando te aproximas, lentamente, vestida de verde!...
E as crianças alucinadas de armas empunhadas prontas a matarem!
Alguém as inicia no mistério da VIDA…sem Estrelas no espaço, risos, alegrias e a doçura de um abraço – a encher o VAZIO!...
Dois acontecimentos, em lugares diferentes, no MESMO DIA!...
Talvez por MILAGRE – NÃO SEJA VERDADE!
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