Sábado, 10 de Outubro de 2009
Imagem Internet / Salvador Dalí/ Gala / To forget!
Tu podes esquecer
Não escrever meu nome
Não olhares o meu perfil.
Eu não posso esquecer
Dizer o que imagino,
Mas nenhum mortal
Me pode prender!
Não me afundo
No mar revolto a meus pés,
Não me deixo afundar
E se o fizer…
Não sou eu!
Eu amo tudo
Este, aquele e o outro
Abraço todos
E vou, porque quero
Onde o insano predomina
E manda
E mata
E tira tudo…
O bom, o belo,
A riqueza, a grandeza
E dá a dor
A quem implora
A bênção dos que passam
Sem o calor do amor
E a boca é apenas,
Um instrumento de
Segredo.
- Mas são humanos!
Eles dizem que são…
Mas tu não te juntes a eles,
Não esqueças
Espera, sossega
Olha o espelho
E agora me vês?
Lembras meu perfil,
Meus beijos, meu amor
O som da minha vida
Sem um suspiro de dúvida
Ao meu nascer em ti?
Lembras ou esqueces?
Se esqueces,
Não temos mais despedidas!
Maria Luísa O. M. Adães
10 Outubro 2009
De caminhopelasestradas a 10 de Outubro de 2009 às 14:32
E te encontrei de novo no meu caminhar...
Tanto encontro, bons e maus, mas de ti gosto como
um ser alado, ao encontro de todos nós e englobas
todos, conhecidos e desconhecidos.
Que dizer de ti? Sei que não pretendes nada, eu já descobri...
Mas te digo, tua forma de dizer é meu encanto e
minha perdição. Te amo e ao teu canto de amor,
inolvidável!
Lindo o poema,
Caminhante
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