Imagem Internet/ Salvador Dalí/ Mecum omnes plangitel!
É mais fácil ouvir as estrelas
Senti-las passar,
Do que entender a terra
E alcançar meu sonhar.
É mais fácil amar-te,
Do que te repudiar.
É mais fácil falar do amor,
Do que viver esse amor.
É mais fácil sentir a maresia do mar,
Do que olhar ao longe
O barco que parte,
Chamando por mim.
É mais fácil dizer que te amo,
Do que te amar.
É mais fácil, meu coração parar,
Do que o tempo a contar.
É mais fácil te reconhecer na multidão,
Do que olhares meus olhos, na escuridão.
É mais fácil aceitar
Brilhar com teu amor,
A escrever temas abstractos.
É mais fácil subir,
Escadas de pedra
Do que entrar no meu Palácio.
É mais fácil caminhar
Nas ondas do mar,
Atravessar desertos
Olhar ao longe
E nada vislumbrar,
Nada escrever,
Nada contar,
Nada dizer.
É mais fácil
Do que Viver!...
E escolhi o mais Difícil…
Maria Luísa O. M. Adães
Que pena estar quase na hora de perder o acesso... este poema pede mais leituras. Serás o sujeito poético deste poema? Por vezes penso poder distinguir isso num poema, mas nem sempre acerto...
de qualquer forma é um poema de alguma forma paralelo ao meu soneto de hoje. É estranho. O meu soneto de hoje foi "escrito" enquanto vinha para o CJO... fui-o "escrevendo" nessa parte da memória que vai funcionando e depois teclei-o directamente no computador. Tentarei voltar para o reler. Hoje é o dia da festa do Centro Paroquial e não vou ter muito tempo livre online. Talvez não tenha mesmo nenhum... tentarei!
Um grande abraço!
Lê de novo, amanhã, depois, quando calhar.
modifiquei a parte final,
"Escolhi o mais Difícil" !...
Sou eu a personagem principal e única!
Obrigada,
Maria luísa
Bem me pareceu que eras mesmo o sujeito poético! Exerceste o teu direito de livre-arbítrio e mudaste-lhe o final... ainda bem!
Estou aqui no Centro Paroquial, muito atenta para não perder nada da festa... se calhar ainda tenho de ir amanhã ao centro de saúde... o braço esquerdo tem um arranhão feito pelo Spirit enquanto brigava com os outros... tudo bem até ontem, mas hoje apareceram os primeiros sinais de infecção... uma mancha violácea e um inchaço em torno do local do ferimento. O pior é que não sei se posso tomar antibiótico estando, ainda, com a hepatite... anti-inflamatórios sei eu que não posso tomar, devido a estar anti-coagulada...
Caramba! Eu ando tão aborrecida! Chego aos blogs e ponho-me a falar de maleitas e arranhões... :)) muito me aturam vocês!
O teu poema é muito belo e muito bela a mensagem de livre arbitrio que nos deixa... e eu fiquei metade do comentário a falar de um arranhão! Desculpa-me!
Um abraço GDE!
Agradeço,
considerares o meu poema muito belo e eu poder usar do meu livre arbítrio. Vou deixar como está, não
vou contactar ninguém.
Quem se interessar escreve, quem não se interessar não escreve!
Hoje não estou famosa, não sei o porquê.
Não te aflijas com o fisga, ele hoje contactou-me
pela netlog a convidar-me como amiga.
Não respondo, até porque não fui eu a candidatar-me à Netlog, mas sim um parente meu que colocou
meus dados como lhe apeteceu, até na idade errou.
Tenho 57 anos e ele diz que tenho 60 ou 61, mas nada disso conta, muito menos a idade.
Isto é uma coscuvilhice dramática e nada tem a haver comigo e eu não respondo à netblog.
Tenho o Sapo e o google, onde escrevo algumas coisas (no google) e não quero e repudio tudo o mais
que me apareça.
os meus amigos do sapo podem ir ao google "à Netlog
nunca, não fui eu que a abri." E quem me quiser contactar como amigo venha ao Sapo ou, eventualmente ao google, "à netlog nunca!"
Não foi aberto por mim e tem montes de erros, acerca de mim. Basta! Venham ao Sapo onde na realidade estou presente, o resto é mentira.
Depois falo contigo: Agora não!
Mª. Luísa
Espero que já estejas um pouco mais animada! O Fisga também me contactou através da Netlog. Já não estou preocupada. Como foi isso de abrirem uma conta por ti? Vai lá e muda os dados que estiverem errados! Eu tenho uma conta aberta, mas só lá dou um pulinho muito de vez em quando, para responder a alguém que me envia um email. Já nem me lembrava de ter posto lá uma foto...
A festa do centro Paroquial vai abrir com uma Missa. Gostaria de ajudar nas preparações, mas eu sou muito atarantada nestas coisas e acabo por atrapalhar mais do que ajudo... se houver oportunidade, digo um ou dois dos meus sonetos, no final.
Espero, mesmo, que já estejas bem! Abraço!
Sim estou bem!
Mas ainda não deste opinião sobre o poema1 Mas
neste instante parece-me bom.
Essa da netlogs não quero dizer o que penso. Mas
é pouco inteligível.
Quanto a retirar-me, não sei como fazer. Nunca
escrevi nada e não tenciono escrever.
A net não é para mim um jogo, muito menos uma
charada.
A minha vida, não é andar a saltar de um lado para outro. Que falta de imaginação!
Continuo à espera que o poema te chame a atenção.
Mª. Luísa
Cá estou, conforme o prometido, Maria Luísa. Para além da beleza a que já nos habituaste, impondo subtilmente a tua forma de ser e estar, agradou-me, especialmente, o final, pelo contraste. Ele - o poema - cresce num ritmo quase constante, descritivo da tua sensibilidade e acaba de forma um tanto inesperada, com a escolha do mais difícil. Sabes que é lindíssimo...
Um grande abraço para ti!
Obrigada pelo teu comentário.
A tua visão poética, me faz falta em tudo quanto
escrevo.
Não sei se sou boa a escrever, não tenho a certeza.
Não sei qual o meu papel neste Teatro da Vida que é
o pequeno recanto em que escrevo. Não sei!
Adorei o que escreveste e pergunto:
Onde está o inesperado ao escolher o Difícil?
Sabes que vacilei...e fiquei esperando por mim, para
fazer a escolha e a razão é que... "viver é o mais Difícil e eu escolhi, "Viver ao nascer"! Entendes?
É que tudo o resto - É mais Fácil!...
Obrigada pelo elogio, não sei se mereço, se o fazes por seres minha amiga. Preciso de certezas, para
continuar!
Maria Luísa
Mais um comment que só agora li! Desculpa!
Todos nós necessitamos de uma mão amiga em determinados períodos da nossa vida... nós, os poetas, sempre soubemos dá-la aos nossos companheiros. Conta sempre comigo!
Mª. João
Obrigada pela "mão amiga".
beijos,
Maria Luísa
De caminhoporestradas a 1 de Outubro de 2009 às 15:29
Belo o poema que acabaste de publicar.
Eu entendo e estou contigo!
Não estás só - como pensas!
caminhoporestradas
Agradeço tua presença e tuas palavras!
Maria Luísa
olá Luisa
o mais dificil foi na escolha
tomar tal decisão
a alma não se arrepende
se usaste o coração
tens a vida na mão
suspensa na dor
não peças por isso perdão
assim é o verdadeiro amor
gostei muito do poema, parabéns
um abraço
Luís
Gostaste do poema
e eu gostei do comentário!
Tenho a noção do que escolhi,
não tenho de pedir perdão
e tenho de aceitar,
a forma como a vida me tratar.
Beijos e obrigada.
Maria luísa
... e a vida não é senão aceitação...
:)
um abraço
Luis
Luís
Todo o nosso ser, toda a nossa vida, é unidade,
firmeza, claridade, pureza e verdade.
Com esta impressão de força adquirida pelos revezes da vida, nos dá a aceitação .
...É aceitação...
Agradeço a análise correcta ao poema. Obrigada.
Gostei muito!
Maria luísa
Olá Maria Luísa,
Algumas pessoas optam pelos caminhos mais fáceis na vida, mas alegra-te por seres das que opta pelo caminho mais difícil. Parabéns por isso!
Bjns
cuidandodemim
Sempre atenta, ao mais pequeno pormenor. ..
Já alguém lhe disse isto? E eu digo:
"avistamos uns longes eternos, cujas luzes refluem para o tempo presente. Brilham e resplandecem nossas palavras ... que não são nossas, mas do Eterno!
Obrigada,
Maria Luísa
Não, acho que nunca me tinham dito isso, que me lembre... Mas é um bom elogio, obrigada
cuidandodemim
Nunca é tarde para alguém dizer o que digo - um
dia tinha de acontecer e fui eu, podia ser outra pessoa, mas fui eu e é verdade!
Analisei e descobri que não lhe escapa o pormenor!
"Não é fácil - também é difícil"...
Beijos e reconheça quem é e o que significa para
os outros!
Maria Luísa
Maria Luísa.
Gosto de aqui vir e de ti igual, os poemas sempre em torno dos sentimentos, ao qual eu preso bastante,estes aqui são de um amor de verdade e muito teu. As fotos sempre do mestre Dali)
Beijinho no teu ser Lisa
Querida Maripossa
Quanto eu gosto de te encontrar, quanto me delicia
essa forma de comentar.
Obrigada por gostares, dos sentimentos que eu
pretendo introduzir em tudo que escrevo e Dalí
no cimo, fala de simbolismo, surrealismo, de figuras
abstractas, oníricas, bizarras, a acompanhar o
poema, como se de música se tratasse.
Agradeço o teu reparo ao Mestre.
Beijos e volta sempre,
Maria Luísa
Olá minha Amiga apraz-me dizer-te que:
Tu nunca estarás só"
Gostei do poema (mais uma vez)
noitesemfim
Agradeço o presságio que me fazes; é um bom
presságio...do que temos mais medo? " A Solidão ".
E tu afirmas "nunca estarás só"!
Respondes aos medos de todos nós!
Adorei encontrar-te e ao teu comentário, muito bom! Possa o que dizes se concretizar, ao longo da minha vida, curta ou longa...
Beijos e volta sempre - gosto de ti!
Maria Luísa
Olá Maria Luisa...
Peço desculpa pelo meu atraso na visita ao teu bloge...
Mas vou te contar uma realidade...
O teu blogue é o que mais tempo me leva, e sabes porquê?
Porque tudo quanto escreves eu leio e releio analiso e analiso, para melhor entender...
Gosto de comentar sim, mas gosto de falar a mesma lingua, perceber o porquê...
Em frases simples e verdadeiras do nosso dia a dia, consegues colocar o abstracto que nos faz reler para aprofundar esse teu pensar
e tua forma de escrever...
Escolheste um tema muito importante!!!
Facil ou dificil ?
Já alguem um dia disse...
"E facil apagar as pegadas: dificil, porem,
è caminhar sem pisar o chao."
Tu amiga consegues fazer do dificil o mais facil e isso nao é para todos....
Um beijo com muito carinho e amizade
Alzira
"Não há culpas...não tens de pedir desculpas"!
Este teu comentário, tão a meu jeito, é de encantar, está muito belo, real e corresponde ao
que pretendo dizer.
Verdade, "colocar, de forma aparentemente simples, o abstracto, a aprofundar a minha forma
de escrever e de pensar"...
E escolho o difícil para "ser eu a escolher e não ele a
mim".
Tarde ou cedo caía-lhe nas mãos, assim entrego-me
por vontade própria e como sou eu a escolher, "faço
do difícil o mais fácil"...
Uma análise perfeita, comovedora, justa e inteligente.
Adorei e o meu marido leu o teu comentário e ficou
estupefacto, com a beleza do mesmo.
Obrigada, aparece sempre, tu aprendes comigo, eu aprendo contigo e nos ligamos, através dos poemas.
beijos,
Maria Luísa
De
Fá a 2 de Outubro de 2009 às 17:37
Raramente, escolhemos o caminho dificil. Tem pedras e curvas e buracos e precipicios... No entanto quem o escolhe e chega ao fim desse caminho é, sem dúvida muito mais feliz que os outros.
Belo poema...belissima imagem do mestre.
Beijinhos e bom fim de semana
Fá (Bó Fá)
Sim, o caminho mais difícil, raramente é escolhido,
mas ele vem sem o pedirmos e se fugimos, ele corre mais do que nós e apanha-nos.
Assim eu optei, por minha vontade, o mais difícil e ele tem-se vingado, não agradeceu. Tem sido duro,
mas eu o escolhi, não tenho de protestar, apenas aceitar.
Obrigada por gostares e o Mestre Dalí, no cimo, a falar dos seus simbolismos e surrealismos e suas
cores de encantar!
Adorei encontrar-te!
Beijos,
Maria luísa
De caminhopelasestradas a 3 de Outubro de 2009 às 12:37
Regresse no meu caminhar sem cessar e a tornei
a encontrar.
Amo o que escreve!
Com amizade,
caminhante
Caminhante
Agradeço o seu regresso!
Mª. Luísa
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