Imagem Internet/ Salvador Dalí / corde pulsum tangite...
Espera! Sossega!
Esta eu sou – a que procura,
A que sabe encantar
Amar o teu olhar
E fazer sentir-te bem,
Junto dela.
Esta eu sou – tu conheces
Ou pensas conhecer,
Mas pouco a escutas…
Quando fala o seu dizer.
Esta eu sou – a que chora,
Pede alento
Te ama tanto.
E tu indiferente,
Olhas em frente!
Estou a teu lado
Não te quero tocar
Espero o teu olhar.
Mas tu indiferente
Olhas em frente!
Continuo a tentar
Chamar e abraçar
Abarcar o vácuo,
Do teu olhar.
Que mais posso fazer?
Dizer ou esquecer?
Subo as escadas
Exangue,
Dolorida,
Esmorecida.
Olho para ti lá do cimo
Chamo por ti em tom brando,
Tu não respondes...
E indiferente,
Olhas em frente!
Espera! Sossega!
Esta eu sou – a chamar-te
Numa tentativa de te amar
E tu não respondes,
Continuas sem responder
Continuas indiferente,
O olhar em frente!
Quanta procura,
Quanta ânsia de loucura
E tu continuas,
Sem nunca me olhares!
Espera! Sossega!
Deixa de olhar em frente
Repara,
Eu estou a teu lado!...
Maria Luísa O. M. Adães
De Iria a 26 de Setembro de 2009 às 15:04
Há quanto tempo te não vejo e que saudade Deus
meu.
há quanto tempo! Até as lágimas secaram, mas não te esqueço nunca, corra o tempo como correr.
Amo-te muito, como sempre te amei e só hoje me
foi possível encontrar-te.
lindo o teu poema, feito da luz das estrelas do
mundo a que pertenço.
Fica mais uns tempos, muito mais e escreve, como
te foi dito. Aproveita o "Dom" dado por Deus.
Com amor,
Iria
Sim há muito tempo, mas o poeta não conta o tempo e torna a irrealidade, em realidades absolutas.
Ainda te amo, muito e escrevo por ti e por todos!
Obrigada, beijos muitos,
Mª. Luísa
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