Imagem Internet / Salvador Dalí
Um dia escrevi
Uma estranha poesia
E um sonho,
Acompanhados de música.
Não sei que me deu
Não sei que me lembrou,
Mas escrevi
Por ti e por mim.
Olhei e vi
O nosso deambular
Por caminhos estreitos
E a música a acompanhar
Nossos passos escorreitos.
As folhas caídas
Do Outono a aproximar,
Faziam um convite
Ao amor,
À vida,
Ao nosso estar.
Recordamos,
Olhamos nossos olhos
E sentimos o chamar
Do amor,
Nos deitamos
Nos amamos
Com ternura
E depois com fervor
E luxúria exuberante
De coisas puras.
Sim, o amor é puro
Quando levado ao clímax
Mais profundo
E nos leva,
A um outro mundo.
Gosto desse mundo!
Amo a tua presença com ardor
E na luz e no fogo
Do amor
Morremos,
Uma vez e outra vez
E sempre
Que nos amamos
É o Tudo e o Nada
Levado ao Todo,
É o cimo do nosso encontro
De nossos abraços,
De nossos quebrantos,
Delineados há séculos
Com fervor
E perpetrados
Neste mundo
Por nós dois
E neste instante,
Ao ver as folhas caídas
Num convite Final…
Sucumbimos ao momento.
Esperado e amado.
Esquecemos regras e temores
E somos nós
Em liberdade nossa,
Na entrega total.
E o amor impera
Como Senhor do mundo
Do nosso mundo,
E morremos
Por amor!
Olá Luisa. Devo dizer-lhe que estou muito emocionado com este seu poema. Tornou-se assim, um dos meus poemas preferidos, escritos por si.
Bjnhs :)
Luar Amigo
Muito gosto em encontrá-lo e logo num poema dedicado ao amor.
Com amor o escrevi e o vivi; agradeço as suas palavras e obrigada por o preferir.
Beijos,
Maria Luísa
De
Maria a 24 de Abril de 2009 às 21:58
Olá Luisa
Por Amor Vivo
Por Amor sorriu
Por Amor canto
Por Amor sou Feliz
Por amor faço tudo quanto for possivel
Por Amor faço o imaginável
Por Amor Amo
Bjs
Maria
Lindos versos à sua forma de amar; gostei de a encontrar e de ler o que escreveu. Amei,"UM DIA", na minha forma de amar - :)
onde também se morre de amor e
por amor!...
Beijos,
Maria Luísa
Olá Maria Luísa
Muito lindo!
Este poema é meu retrato vivido.
Escreveu-o muito bem.
Abraço.
re-nascer
Obrigada por comentar e gostar deste poema que
tanto pretende dizer e não diz tudo, pois a Taça transbordou e não houve espaço para finalizar.
Aliás os meus poemas nunca terminam vão ligar-se ao anterior e ao próximo, não gostam de solidão.
Mas escrevo sobre solidão e tudo que compõe a
vida - eles são a vida de todos nós.
E re-nascer, encontrou-se retratada no poema,
assim como eu e outros que nada dizem...(não
comentam) ; passam por passar, lêm por ler, ou
não lêm - olham por olhar - mas tudo é para
agradecer.
Mas prefiro os que escrevem! Obrigada minha
amiga, por ser constante na" sua maneira de ser"
Beijos,
Mª. Luísa
Olá Maria Luísa
Euprocuro comentar quando sinto capaz de fazê-lo e quando o que leio toca-me. Há muitos poemas que leio em alguns blogs deste site que vejo-me neles, assim procuro comentar o que sinto quando os leio.
Obrigada.
re-nascer
Obrigada por se sentir retratada no poema
"Um Dia" e por o comentar, com a certeza de o sentir e entender como se estivesse a viver.
Agradeço a presença e a amabilidade, de me escrever.
Beijos,
Maria Luísa
Maria Luisa achas que se morre por amor???? Eu penso que não. Agora com o amor se morre sim.....
bj e bom dim de semana
Tibeu
Penso e sinto que cada vez que se ama se morre
e como fénix se renova o momento, até final e se
não se morre, quase se morre...
Amar é viver e morrer e renascer sempre com o
mesmo final. "Um Dia" acontece...
Obrigada pelas tuas palavras e a tua graça.
Beijos,
Mª. Luísa
De
jpcfilho a 25 de Abril de 2009 às 00:17
Olá Maria Luísa, teu sonho de poesia onde morreste de amor, era esperado,por isso sucumbistes a esses encantos à Eros e Tanatos, ou os meninos de Verona, bebeste a taça do amor e da dor, e novamente te entregaste nesse azáfama infindável, infinito, enquanto durou teu sonho, que resgataste em lindos versos.
Lindos versos
beijos
João Costa filho
João
Lindo o teu dissertar sobre o poema "Um Dia";
na hora certa ou incerta, sucumbimos todos ao amor
e morremos por instantes longos quando esse amor
chega ao final... E se renova como Fénix e torna a
morrer languido como um quebranto.
E os amantes de Verona ? Esses morreram mesmo por amor... E ficaram como um símbolo do que
pretendo dizer do amor. Eu pretendo dizer tantas coisas que um único poema pode transbordar e eu
não ter a dita de tudo dizer.
Obrigada, meu amigo poeta, por entenderes esta
diversidade de temas, fruto de uma memória
incontrolável e absorta na poesia - tão mal entendida - por vezes.
Então, Eu Saúdo os que entendem!
Beijos e obrigada,
Maria Luísa
Um dia morremos sim, e já que tem de ser, que seja por amor...
Bjns
cuidandodemim
Boa resposta, " se tenho de morrer que seja por amor"...
E nada há a dizer.
E morremos
Por amor!
Obrigada - Beijos,
Maria Luísa
De
Fisga a 25 de Abril de 2009 às 19:41
Olá amiga Luísa. Um dia escrevi, uma estranha poesia, um sonho acompanhado de música. É verdade amiga, sempre que se escreve sobre ou sonha o amor, há inexoravelmente música, o próprio amor é música, ele é música, ele tem música, ele transpira música. Tal como tu dizes, o amor é o tudo e o nada, elevado ao tudo. Olha este poema está maravilhoso e lindo e com a componente que nunca falta nos teus poemas, o amor. Parabéns, pelo teu trabalho, que merece ser muito bem acarinhado. Beijo Eduardo.
Eduardo
Lindo o teu comentário. Adorei o que escreveste!
O poema "Um Dia" agradece sensibilizado, eu agradeço, o achares maravilhoso (palavras tuas).
Obrigada, meu amigo, pela sensibilidade, com que o
analisaste.
Com ternura e amizade,
Maria Luísa
De
Fisga a 26 de Abril de 2009 às 16:27
Olá amiga Luísa. Não me agradeças, eu apenas fiz o que era justo ser feito, ou então não comentava. O poema está fantástico, e por isso mereceu o meu comentário, favorável. Beijinho Eduardo.
Eduardo
Obrigada pelo carinho e amizade ao que escrevo;
te desejo um bom dia.
Beijos,
Maria Luísa
De
Fisga a 28 de Abril de 2009 às 12:22
Olá amiga M. Luísa. Desculpa mais uma vez o atraso. E não me agradeças nada porque o que eu faço por ti ou para ti é sempre com enorme prazer, porque tu mereces sempre mais. Beijinho Eduardo.
Eduardo
obrigada meu amigo "especial" de bondade e boa
vontade.
Beijos com muita amizade,
Mª. Luísa
De
Fisga a 2 de Maio de 2009 às 17:22
Olá amiga M. Luísa. Eu sei que tu mereces mais do que aquilo que eu te dou em termos de atenção, mas sabes que eu estou a passar uma fase um pouco má. Beijinho Eduardo.
De
Fisga a 26 de Abril de 2009 às 17:22
Olá amiga Luísa. Eu apenas fiz o que devia, ou então não comentava. Pois o poema está fantástico, e por isso eu só podia dizer o que disse. Um beijinho Eduardo.
Eduardo
Mas eu agradeço sempre, não por hábito, mas com prazer.
Agradeço o achares "fantástico" - tu o dizes, é a tua opinião. Aceito com ternura e carinho.
Bºs, Mª. Luísa
De
Fisga a 28 de Abril de 2009 às 12:17
Olá amiga M. Luísa. Desculpa de me atrasar, mas eu tenho andado a brincar aos doentinhos e não têm conta as vezes que eu tenho vindo ao computador, para fazer algo e cabo de o ligar e tenho que o largar, porque me ponho mal disposto de olhar para o monitor. E no dia 25 de Abril fui parar ás urgências do hospital por causa dos medicamentos que ando a tomar para a tiróide. Estive lá 5 horas à espera para ser atendido, e depois deram-me uma injecção e tive que esperar 2 horas para fazer análises para ver o efeito da injecção. E tenho andado nisto. Mas olha amiga, eu não me esqueci de ti, hoje estive a ver, os comentários, tenho cerca de 70 eu vou deixar os que eu veja que não é essencial responder, vou ignorá-los. Tem que ser amiga, se não for com um saneamento, rigoroso, não consigo por a escrita em dia. Mais uma vez me desculpa. Um beijinho. Eduardo.
Eduardo
Não te preocupes em responder; eu não tenho ido
ao computador, por isso não coloquei outro poema.
Lamento todo esse problema de saúde e isso, é o mais importante.
Trata-te, não estejas ao computador, se não te sentes bem e não respondas a 70 comentários, isso
é um desgaste fisico tremendo. Toma cuidado!
Espera mais um tempo, até tudo normalizar a nível
da saúde.
Mais tarde torno a enviar notocias.
Beijos de amizade,
Maria Luísa
De
Fisga a 2 de Maio de 2009 às 17:26
Olá amiga Luísa. Eu ainda estou hoje a responder a comentários do dia 30 de Abril, vai aos pouquinhos que é como tu dizes, não posso estar muito tempo no P. C. Vou indo como eu posso. beijo Eduardo.
De
Séforis a 25 de Abril de 2009 às 20:52
Morrer por amor... Imperceptível manipulação das emoções humanasViver por amor… Subtil ilusão de sensação concretaViver em amor… delicado e abstracto desejoAmor… Uma doce e extraordinária fantasia. Um estranho meio de nos levar até ao sepulcro na ilusão da conquista do éden na terra
Séforis
O teu comentário é de uma verdade e sensibilidade
que conta tudo , quanto o poema "Um Dia" pretende
dizer, de forma subtil e abstracta.
Parabéns por o ter entendido até ao âmago!
Obrigada. Adorei!
Beijos,
Maria Luísa
blogando-me1
Obrigada pelo mimo ao poema "Um Dia"; o miminho
vai para o blogs dos "Prémios".
Obrigada!
Beijos,
Maria Luísa
Estrelinha
Obrigada pela tua Presença e o miminho que envias
ao poema "Um Dia" , ele miminho, vai para os Prémios e assenta aí ,o seu lugar!
Beijos ternos,
Maria Luísa
De 100timento a 26 de Abril de 2009 às 07:42
Num tempo em que o martírio, a religião, a sede de morrer em nome de um deus qualquer, ou do efémero, ergua-se-se um monumento ao sentimento mais nobre de qualquer ser humano... o Amor.
Bom Domingo e um beijinho do Rui
Rui
Que dizer ao teu comentário? Está perfeito! Se temos de morrer que se morra pelo amor!
Como eu digo, se erga um Monumento ao Amor e se
suplique, em nome de Deus, (não a um qualquer, mas apenas Um) a Paz que tanta falta faz,
"Aos nossos dias..."
Obrigada pelas tuas palavras e pela tua presença!
Beijos,
Maria Luísa
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