Imagem Internet / Salvador Dali
Pedi um ramo de rosas
Vermelhas
Sensuais,
Salpicadas de orvalho,
Ardentes,
Como nós somos.
E tu de olhar solene
Recusaste sem falar,
As rosas vermelhas
Do meu sonho
De encantar.
Recusaste,
Não analisaste
Indiferente
Ao meu pedir,
Por eu escrever
Sobre as rosas
Do meu jardim
E não escrever
Do meu amor por ti.
Recusaste,
Olhaste em frente
Absorto
- E que viste?
Rosas de várias cores
Desfolhando luz e amor
No jardim de mil tons,
Mas sem o calor
Das rosas vermelhas de cor,
Do meu amor sensual, ardente.
E faço gáudio
Em ter rosas vermelhas,
Como o sangue
Que grita,
Como o sensual
Que exalta
E nos lembra
O primeiro amor,
Feito de fogo e dor.
Mas nunca mais esquece,
O calor daquele fado
Que canta, sem cantar,
E o que se escreve
Sem escrever.
E por tudo isso
Recusaste,
As rosas vermelhas
Que te pedi.
Que cruel foste,
Meu amor!
Maria Luísa Adães
De
mafalda a 15 de Abril de 2009 às 14:56
olá, Maria Luísa!
como pode alguém recusar-lhe as rosas vermelhas? é um crime injusto! ;)
"E faço gáudio
Em ter rosas vermelhas,
Como o sangue
Que grita,
Como o sensual
Que exalta
E nos lembra
O primeiro amor,
Feito de fogo e dor"
está lindíssimo.
beijinhos.
De
angel13 a 16 de Abril de 2009 às 15:34
Não gosto de ti.
Angel13
Não gostas de mim? Paciência! Pode ser que passe,
como as nuvens negras de tempestade.
Se não passar...Aceita-se!
De
angel13 a 3 de Maio de 2009 às 17:15
As nuvens são, no máximo, cinzentas. Racismo???!!!!! Aceito o teu amor, mas casar, não caso!!!!!!! Serà na verdade um caso?????
Comentar: