Imagem Internet / Salvador Dali
Pedi um ramo de rosas
Vermelhas
Sensuais,
Salpicadas de orvalho,
Ardentes,
Como nós somos.
E tu de olhar solene
Recusaste sem falar,
As rosas vermelhas
Do meu sonho
De encantar.
Recusaste,
Não analisaste
Indiferente
Ao meu pedir,
Por eu escrever
Sobre as rosas
Do meu jardim
E não escrever
Do meu amor por ti.
Recusaste,
Olhaste em frente
Absorto
- E que viste?
Rosas de várias cores
Desfolhando luz e amor
No jardim de mil tons,
Mas sem o calor
Das rosas vermelhas de cor,
Do meu amor sensual, ardente.
E faço gáudio
Em ter rosas vermelhas,
Como o sangue
Que grita,
Como o sensual
Que exalta
E nos lembra
O primeiro amor,
Feito de fogo e dor.
Mas nunca mais esquece,
O calor daquele fado
Que canta, sem cantar,
E o que se escreve
Sem escrever.
E por tudo isso
Recusaste,
As rosas vermelhas
Que te pedi.
Que cruel foste,
Meu amor!
Maria Luísa Adães
Maria Luísa,
Um pedido desses não se recusa. Não se deve ser indiferente perante este pedido nem sentir ciúmes de umas rosas vermelhas...
Bjns
cuidandodemim
Obrigada pela tua presença neste pequeno recanto.
Este não é ficção; eu pedi as rosas vermelhas e
ele recusou sem falar e eu escrevi o poema. E aí
está, o meu sentir.
Beijos,
Maria Luísa
Comentar: