Quarta-feira, 15 de Abril de 2009
Imagem Internet / Salvador Dali
Pedi um ramo de rosas
Vermelhas
Sensuais,
Salpicadas de orvalho,
Ardentes,
Como nós somos.
E tu de olhar solene
Recusaste sem falar,
As rosas vermelhas
Do meu sonho
De encantar.
Recusaste,
Não analisaste
Indiferente
Ao meu pedir,
Por eu escrever
Sobre as rosas
Do meu jardim
E não escrever
Do meu amor por ti.
Recusaste,
Olhaste em frente
Absorto
- E que viste?
Rosas de várias cores
Desfolhando luz e amor
No jardim de mil tons,
Mas sem o calor
Das rosas vermelhas de cor,
Do meu amor sensual, ardente.
E faço gáudio
Em ter rosas vermelhas,
Como o sangue
Que grita,
Como o sensual
Que exalta
E nos lembra
O primeiro amor,
Feito de fogo e dor.
Mas nunca mais esquece,
O calor daquele fado
Que canta, sem cantar,
E o que se escreve
Sem escrever.
E por tudo isso
Recusaste,
As rosas vermelhas
Que te pedi.
Que cruel foste,
Meu amor!
Maria Luísa Adães
De
Fisga a 15 de Abril de 2009 às 12:31
OLÁ AMIGA MARIA LUÍSA. Que cruel foste meu amor. É assim mesmo amiga, o amor é cruel. porque amor, é dor, amor é sofrimento, amor é tormento, amor é perder e chorar a pena causada pela perda, amor é tudo isso e muito mais. Parabéns amiga pelo poema que é espectacular. olha eu como de costume, adicionei aos meus favoritos, porque acho que foste muito feliz na tua criação poética. Beijinho e mais uma vez Parabéns. Eduardo.
Eduardo
Obrigada por ser um "favorito";
amor é tudo isso que escreves e eu disse-: )
"Que cruel foste meu amor"
E este final, fecha o poema!
Agradeço o teu comentário, a tua presença e a
escolha.
Beijos,
Maria Luísa
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