Imagem Internet / Salvador Dali
Pedi um ramo de rosas
Vermelhas
Sensuais,
Salpicadas de orvalho,
Ardentes,
Como nós somos.
E tu de olhar solene
Recusaste sem falar,
As rosas vermelhas
Do meu sonho
De encantar.
Recusaste,
Não analisaste
Indiferente
Ao meu pedir,
Por eu escrever
Sobre as rosas
Do meu jardim
E não escrever
Do meu amor por ti.
Recusaste,
Olhaste em frente
Absorto
- E que viste?
Rosas de várias cores
Desfolhando luz e amor
No jardim de mil tons,
Mas sem o calor
Das rosas vermelhas de cor,
Do meu amor sensual, ardente.
E faço gáudio
Em ter rosas vermelhas,
Como o sangue
Que grita,
Como o sensual
Que exalta
E nos lembra
O primeiro amor,
Feito de fogo e dor.
Mas nunca mais esquece,
O calor daquele fado
Que canta, sem cantar,
E o que se escreve
Sem escrever.
E por tudo isso
Recusaste,
As rosas vermelhas
Que te pedi.
Que cruel foste,
Meu amor!
Maria Luísa Adães
De 100timento a 15 de Abril de 2009 às 09:40
Estranho ...por mim falo, como é possivel tantas vezes não ver-mos o que está bem á frente dos nossos olhos...como é possivel ter de ouvir sem tentar perceber as mesmas palavras com um simples e sentido olhar...
Lindo vou levar se não te importas fica nos favoritos.
beijinho e um doce dia
100timento
Lindas as tuas palavras; agradeço teres gostado e levares para os "favoritos".
Obrigada pela tua presença amiga.
Beijos,
Maria Luísa
De
Fisga a 15 de Abril de 2009 às 12:31
OLÁ AMIGA MARIA LUÍSA. Que cruel foste meu amor. É assim mesmo amiga, o amor é cruel. porque amor, é dor, amor é sofrimento, amor é tormento, amor é perder e chorar a pena causada pela perda, amor é tudo isso e muito mais. Parabéns amiga pelo poema que é espectacular. olha eu como de costume, adicionei aos meus favoritos, porque acho que foste muito feliz na tua criação poética. Beijinho e mais uma vez Parabéns. Eduardo.
Eduardo
Obrigada por ser um "favorito";
amor é tudo isso que escreves e eu disse-: )
"Que cruel foste meu amor"
E este final, fecha o poema!
Agradeço o teu comentário, a tua presença e a
escolha.
Beijos,
Maria Luísa
De
Fisga a 15 de Abril de 2009 às 17:53
Pedi-te um ramo de rosas vermelhas. E por tudo isso recusas-te. Não me ofereces-te. Que cruel foste, meu amor. Este lamento é dolorido, triste, e como que submisso, ao peso de uma negação. Beijinhos Eduardo.
Eduardo
Sim, "submisso ao peso de uma negação"; merecia o
ramo de "Rosas Vermelhas" e o poema define bem
a candura do pedido, a submissão à recusa e a
crueldade, da falta de palavras.
Obrigada, meu amigo, por entenderes tão bem.
Com ternura,
Maria Luísa
De
Fisga a 16 de Abril de 2009 às 16:00
Olá amiga Luísa. Espero que estejas melhor. Quanto à tua resposta, é assim: Eu nunca fui um bom aluno a Português, mas a linguagem do amor é universal, essa eu entendo-a. Beijinhos e melhoras. Eduardo.
Eduardo
"A linguagem do amor é Universal" e as Rosas têm
um valor simbólico, Eterno!
Podia contar-te tantas coisas verdadeiras, vistas por mim, in loco, fora de Portugal que te mostrava
através dos séculos, o valor dessas Flores e a
linguagem que as precede.
É isto meu amigo, percebo o Amor e o simbolismo das Rosas.
Estou melhor, beijos
Mª. Luísa
De
Fisga a 17 de Abril de 2009 às 19:47
Olá amiga Luísa. Obrigado por me dizeres que estás melhor, e também pela explicação que me dás sobre o amor e sobre o valor simbólico e anímico das flores. Olha amiga, eu sou por natureza, despegado dos bens materiais, e sou feliz por ser assim, embora saiba que os bens materiais, fazem muito jeito quando bem geridos, mas Eu sempre prezei muito mais uma prenda de anos ou outra, composta por flores, do que uma prenda de valor monetário. As flores para mim são mágicas, como prenda então são poesia autentica. O amor é o alimento principal de qualquer ser vivente, a começar pelas crianças. Beijinhos Minha amiga e as tuas melhoras. Eduardo.
Eduardo
Concordo contigo. As flores são magia, amor, encanto, poesia, também as prefiro a uma prenda
material que por vezes não interessa.
Hoje ofereceram-me (meu marido) 3 rosas vermelhas...Um encanto!
Beijos da amiga,
maria Luísa
De
Fisga a 17 de Abril de 2009 às 21:31
Parabéns. Isso significa que ele tem uma esposa que merece. de outra forma não te ofereceria as flores. É assim minha amiga, nem todas as pessoas que semeiam colhem, mas a maioria colhe. Bem haja a previdência divina. beijinhos Eduardo.
Eduardo
E até falas da "Previdência Divina"; semeei e colhi...
Ele leu o poema, gostou e deu-me razão, em troca
trouxe três rosas vermelhas. Lindo!
beijos para ti,
Maria Luísa
De
Fisga a 18 de Abril de 2009 às 20:26
Olha amiga Vês como o vinagre se pode transformar em mel? Quanto à previdência divina, Eu quis dizer que quem semeia sempre colhe. Beijinho Eduardo.
Eduardo
O que eu li foi que disseste da "Previdência Divina"
e achei interessante... E é certo, "quem semeia
colhe o que semeou", e tu tens semeado bons sentimentos, amizade e ternura - vais colher!
Dá-me um pouco da tua colheita!
Bºs, Mª. Luísa
De
Fisga a 19 de Abril de 2009 às 12:23
Olha minha querida amiga. Podes contar incondicionalmente com a minha amizade e com a minha ternura, é com muito prazer que eu faço isso. Porque tanto a amizade como a ternura e até o amor, se transformam numa pescadinha de rabo na boca, quanto mais dou mais tenho. E a ti acontece o mesmo, toma disso boa nota minha amiga. Quanto mais dás, mais tens. Beijinhos De amigo do peito, Eduardo.
Oi Maria Luísa
Vim retribuir a visita ao meu blog
E vejo esta maravilha.
E vou colocá-las no meu favoritos.
Abraço.
re-nascer
Obrigada por gostar e o juntar aos seus "favoritos".
Agradeço a visita e o comentário, muito bom!
Beijos, da
Maria Luísa
De
mafalda a 15 de Abril de 2009 às 14:56
olá, Maria Luísa!
como pode alguém recusar-lhe as rosas vermelhas? é um crime injusto! ;)
"E faço gáudio
Em ter rosas vermelhas,
Como o sangue
Que grita,
Como o sensual
Que exalta
E nos lembra
O primeiro amor,
Feito de fogo e dor"
está lindíssimo.
beijinhos.
Mafalda
Obrigada por gostares e por o achares " lindíssimo".
Mas foi verdade! Pedi as rosas vermelhas e ele
recusou sem falar e eu escrevi o poema.
Beijos muitos,
Maria Luísa
De
angel13 a 16 de Abril de 2009 às 15:34
Não gosto de ti.
Angel13
Não gostas de mim? Paciência! Pode ser que passe,
como as nuvens negras de tempestade.
Se não passar...Aceita-se!
De
mafalda a 16 de Abril de 2009 às 21:56
Maria Luísa, olá.
eu julgo que o angel13 deixou esse "recadinho" para mim... deixe lá :)
beijinhos.
Mafalda
Será que ele vem ao meu blogs deixar recados para ti ? Por mim, é-me indiferente, por ti não sei.. Me parece que não é para entender e sim para esquecer!
Gosto sempre de te encontrar e mais, eu gosto de ti!
Beijos,
Maria Luísa
De
angel13 a 3 de Maio de 2009 às 17:15
As nuvens são, no máximo, cinzentas. Racismo???!!!!! Aceito o teu amor, mas casar, não caso!!!!!!! Serà na verdade um caso?????
Angel13
As nuvens são cinzentas, brancas e das cores que as pintares; depende da disposição de cada pessoa,
do dia, da alegria, ou não...
Gostei dos teus comentários, sempre prontos e na hora certa e ainda, da tua presença.
Maria Luísa
De
mafalda a 16 de Abril de 2009 às 21:57
se isso é para mim (como eu julgo que seja) pois é para o lado que eu durmo melhor.
mafalda
Não sei de nada, mas ele é um indivíduo que finge ser, uma pessoa estranha, mas na minha opinião, é
como qualquer outra pessoa. Veio para a Net para
desabafar e ser levado a sério! Mas para mim é-me
indiferente, desde que ele não vá mais longe ...
Fica bem! Maria Luísa
Maria Luísa,
Um pedido desses não se recusa. Não se deve ser indiferente perante este pedido nem sentir ciúmes de umas rosas vermelhas...
Bjns
cuidandodemim
Obrigada pela tua presença neste pequeno recanto.
Este não é ficção; eu pedi as rosas vermelhas e
ele recusou sem falar e eu escrevi o poema. E aí
está, o meu sentir.
Beijos,
Maria Luísa
Rosas vermelhas são o símbolo da Paixão , eu deduzo que não havia Paixão, pela simples recusa de oferecer o que tinha sido pedido.
Mas não perca a esperança, que há-de haver alguém que sem lhe pedir lhe vai oferece um grande ramo dessas lindas flores.
Um beijo
linhaseletras
Fico feliz por a encontrar neste blogs e comentar
"Rosas Vermelhas"; sim são o símbolo da Paixão e de tantas coisas mais...
Recusar sem falar é não entender e eu escrevi o poema para que me entendam.
E a esperança é a última coisa a perder.
Não perco a Esperança!
Obrigada pela sua presença.
Beijos,
Maria Luísa
Oi Maria Luísa
Reescrevi em respota o teu sentir "Rosas Vermelhas", pois também este que escrevo, ou escrevi sobre "Rosas" também não era ficção.
Um abraço.
Ps. Também com novo blog Http://naturezaemfotos.blogs.sapo.pt
Abraço.
RE-NASCER
Tambèm o teu não era ficção? O meu, também é
real!
Tomei nota do novo blogs:
Beijos,
Mª. Luísa
De
Maria a 15 de Abril de 2009 às 23:08
Mª Luisa
Adorei o seu poema Pois tem Amor,RosasBjs
Maria
Obrigada por entender esse poema, de rosas sensibilidade e amor.
Dificil, foi a recusa sem palavras.
Obrigada por ter gostado; foi escrito com a Alma
e o sentimento de mágoa.
Beijos com ternura,
Maria Luísa
De Just Moments a 16 de Abril de 2009 às 00:47
E quem recusa uma rosa ??
E porque??
Ciumes??
Que crueldade!!
Não posso oferecer uma ramo, mas deixo aqui uma rosa virtual..
e está lindo..um dos mais bonitos que li até hoje!!
Talvez a recusa dessa pessoa, seja o motivo de este poema "transparecer" magoa, mas escrito com a alma!!
Beijinhos
Just Moments
Sim, foi escrito com a alma e a mágoa da recusa;
isso faz com que ele toque os corações dificeis e os
românticos. Todos estão envolvidos por essa crueldade e todos a sentem, à distância... da Dimensão, em que eles foram escritos e sentidos.
Obrigada pela "Rosa Vermelha" virtual e por gostares do poema e o achares lindo!
Beijos com ternura,
Maria Luísa
De
jpcfilho a 16 de Abril de 2009 às 01:17
Olá Maria Luísa, se regaste as rosas vermelhas, se adubaste a rosas vermelhas, e a ela deste toda atenção, não é para menos que teu amor tenha sentido-se despetalado, abandonado. E o amor continua cruel.
lindos versos.
beijos
João Costa Filho
João
Onde existem sentimentos não há época a definir;
sentimentos estão num tempo atemporal, numa outra Dimensão - um outro mundo!
E eu tinha todas as rosas, mas não tinha as Vermelhas e pedi... salpicadas de orvalho, sensuais,
ardentes e sem palavras foram recusadas.
O poema conta o acontecido e muito bem, eu nada
posso acrescentar.
Agradeço a tua compreensão quando dizes : - )
"E o amor continua cruel".
Obrigada gostares dos meus versos.
Beijos da amiga,
Maria Luísa
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