Imagem Internet / Salvador Dali
Nem sempre se fala de amor,
Nem sempre se fala de nostalgia,
Nem sempre se fala o que se pensa,
Nem sempre se fala o que se sente,
Nem sempre se vive de euforia!
Nem sempre!
Apenas tu existes
No meu dizer de poeta,
Apenas tu me chamas de poeta,
Apenas tu sabes que sou poeta,
Apenas tu…e ninguém mais!
Nem sempre existo!
E vivo no encontro e desencontro
Do que sou,
Vivo da minha ilusão,
Vivo da minha insensatez
E da minha lealdade
Que ninguém sabe
Que ninguém vê
Que ninguém sente
Ou pressente,
Este meu dizer…
Nem sempre!
Tentem lembrar este meu canto,
Tentem apreciar
E não esquecer
Q que não vê
O que não sente.
Nem sempre, assim é!
E a solidão e a luz da noite,
Cobrem com seu manto
Os céus e as estrelas
De quebranto…
.
Nem sempre!
Apenas eu fico,
Apenas eu espero,
Apenas eu suplico,
Talvez por ser poeta
Esquecido!
Nem sempre, eu sou!
Mas fico sempre esperando
Até àquele dia,
Perto ou distante,
Onde te possa encontrar
Beijar e amar
Sem parar,
Como se o meu mundo
Fosse morrer,
Naquele instante.
Nem sempre sinto,
Nem sempre!
E eu morro,
No desejo
Do meu Canto.
Nem sempre, eu morro!
Tudo o resto,
É poeira
E ar.
Mas nem sempre
Eu reparo,
Naquele instante.
Tento olvidar,
O meu dizer
De poeta
Por algum tempo,
O Teu Tempo...
E esquecer!
Maria Luísa adães
De
Fisga a 19 de Março de 2009 às 11:45
Olá amiga Luísa. NEM SEMPRE. O teu poema é polémico, pertinente e muito questionável. Parabéns pela tua audácia.
Nem sempre estamos onde gostávamos de estar.
Nem sempre somos o que gostávamos de ser.
Nem sempre temos o que gostávamos de ter.
Nem sempre amamos a quem gostávamos de amar.
Nem sempre, nem sempre, infinitamente nem sempre.
MAS.
Sempre pudemos dar um sorriso.
Sempre podemos dar um carinho
Sempre podemos dar amor a quem dele precisa.
E isso nos deve bastar, se mais não puder ser.
Um beijinho Eduardo.
Eduardo
Gostei de te encontrar neste poema "Nem sempre!"
poema polémico, como tu dizes e preparado para ser comentado em versos breves, como fizeste.
Obrigada por te lembrares e arranjares tempo , nesses inúmeros afazeres.
Eu, Mª. Luísa e o poema "NEM SEMPRE" , agradecem as tuas lindas palavras.
Beijos,
Maria Luísa
De
Fisga a 19 de Março de 2009 às 17:25
Olá amiga Luísa. Não me agradeças, porque eu não comento para isso, Eu leio e aprecio depois tenho todo o prazer em dar o meu parecer, tu como uma boa amiga que és mereces isso e muito mais. Beijinhos Eduardo.
Eduardo
Não posso agradecer? Mas é simpático da tua parte
leres e analisares o poema; aí vais descobrindo coisas em que não tinhas reparado.
Até eu leio o poema, muitas vezes, à procura do seu
verdadeiro "Eu" ...pois ele tornou-se Gente!
Beijos da amiga,
Mª. Luísa
De
Fisga a 20 de Março de 2009 às 17:06
Olá amiga M. Luísa. Nós é que o fizemos gente com a vida que lhe demos, a começara por ti que foste a mãe. e depois entre todos os que vão comentando assim o vão vestindo e ensinando a falar até ele ficar lindo e crescido. Um beijinho deste teu amigo do peito. Eduardo.
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