Nesta forma de escrever, fujo à contagem
da palavra a condizer, com a anterior.
As minhas palavras são livres e espontâneas,
formam figuras inquietas, num cenário natural.
Alguém pergunta: - não é clássica?
Eu não respondo …
Perguntas de quem não entende,
A essas, eu não respondo …
Deixa-me acreditar
Que tudo isto é verdade!
Deixa-me ouvir
Censuras inesperadas,
Deixa-me pensar
Que tudo vai acontecer
Como eu espero,
Deixa-me brindar
Ao que os outros
Não conhecem
E não sabem
E não podem saber!
Deixa-me acreditar
E não vacilar,
Deixa-me jogar este jogo
E ganhar
Deixa-me voar
E regressar
E não sofrer
Nesse regresso!
Deixa-me esquecer,
O Mal disfarçado de Bem
E não reconhecer
Um, ou o outro …
Deixa que isso aconteça!
Por favor …
Deixa-me esquecer,
A insensatez
Na qual acreditei,
Deixa-me ter a coragem
De não recordar,
Os que por medo
Me esquecem!
Deixa-me ficar em Paz,
Escutar o que dizem
E esconder o meu dizer!
Deixa-me ser como gosto,
Repudiar algemas
Continuar o caminho
Escolhido por ti
E aceite por mim!
Deixa-me confiar nos sonhos,
Como os entendo
E os sinto
E ser submissa
E humilde
A esses sonhos!
Deixa-me envolver
O meu corpo no teu,
A tua mão fresca na minha
E sorrir! …
Deixa-me entregar,
Todo o meu ser
E gritar bem alto
À liberdade
Escolhida por mim!
Deixa-me viver,
Este amor louco e profundo
E mostrar ao mundo
Este amor escolhido
E adorado por mim!
Deixa-me ser espontânea,
Sem medos do entardecer
Sem medos da própria vida
E do final,
Dessa mesma vida!
Recuso o acabar desta Carta!
Fico dentro dela,
A viver num recanto
Com Ela
E esperar o teu amor
E viver com Ele
E para Ele
E nunca acabar!...
Eu nada sou!...
Ou sou, um pouco mais
Contigo!
Maria Luísa Adães
AMOR – I
Hoje idealizei o Amor,
O amor que não esquece
E aquece tudo à sua volta!
Hoje eu esperei o Amor,
E me deu um novo mundo
No meu sentir!
Hoje senti, a necessidade
Urgente do Amor,
Para além das fronteiras!
Hoje escrevi sobre o Amor
E ouvi o murmúrio dos ecos
Desse Amor!
Hoje idealizei tudo,
Vestido de Amor
E Ele passou ao mundo!
E comigo
E para todos,
Tomou a forma física
Do Amor!
Amor profundo,
Amor quente,
Amor corajoso,
Amor sublime,
Amor generoso!
Hoje te dei tudo,
Em troca do Amor
E do calor humano!
Hoje te dei o Amor
Para salvar o mundo,
Composto de crianças
Homens, mulheres ausentes,
Dessa PALAVRA.
Que não se traduz,
Nasce…noutro lugar…
E perde-se no caminho
Das Fronteiras …
Fechadas ás súplicas
Dos deserdados,
Do Amor...
Maggie/ Amor!
Eduardo
Já passei o comentário para o poeme "Imaginação";
não deu trabalho e está tudo correcto.
Assunto bem arrumado!
Foi por uma questão de ética; pertencia àquele poema e foi nele que coloquei o comentário.
Sem problemas. Ficou óptimo!
Beijos e obrigada,
Mª. Luísa
De
Fisga a 5 de Março de 2009 às 11:30
Olá amiga Luísa. Obrigado pela tua persistência. Outros diriam que és teimosa, eu digo que te admiro pelo teu perfeccionismo, Eu também sofro desse mal e quando trabalhava, fui muitas vezes prejudicado pela minha ideia do perfeccionismo. é mais uma coisa que temos em comum. Obrigado por seres assim, é um sinal que não estou sozinho. Eu devo confessar que ainda não vi, porque eu não leio os comentários, como já tenho dito, ando sempre atrasado. Mas eu vou por lá passar. Um beijinho Eduardo.
Eduardo
Não percas tempo a passar pelo poema "carta";
o teu comentário na parte certa ,foi levado, por mim ao poema "Imaginação" e neste momento temos o poema "Ouvir" ao qual já escreveste.
Tudo correcto; nada de preocupações.
Bºs, M. Luísa
De
Fisga a 5 de Março de 2009 às 18:26
Ok. Amiga. Tudo bem. Obrigada. Um beijinho. Eduardo..
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