Fiz tudo quanto me foi dado fazer?...
Perdi-me nos tropeços do caminho
Para te ver,
Fragilizei a minha batalha
Por confiar em ti!
Esqueci as minhas unidades de defesa
E fiquei isolada em campo aberto
E não espero a compreensão
Dos exaltados,
Ansiosos e sedentos de esgrimir!
Afastei-me do mundo sem temor
Mas com mágoa,
Criei um espaço invisível
Onde vou esperar o meu regresso
E quero regressar!
Por ti,
Por mim,
Por todos.
Procuro o meu jardim,
Onde chegam as luzes da cidade
E as músicas plangentes
Que tocam instrumentos calados.
Contemplo as flores
De várias cores…
Encontro nelas a beleza
Dos meus sonhos,
Encontro a frieza
Dos meus enganos…
Ajuda-me a chorar!
E o meu olhar lavado
Se torne mais vivo,
Até chegar à alegria e ao riso.
Vibro em todo o meu ser
E não esqueço os que me amam
Aqueles a quem amo
E a ti meu amor,
A ti que me foste dado
Nesta Terra prometida
Que nos foi oferecida
Para nos amarmos
Desejarmos
E vivermos,
O que nos for dado viver!...
M. Luísa Adães
Mª. João
Eu entretanto, combinei com o Eduardo e é ele
que vai resolver o assunto. Nada lhe digas, acerca
de acertos comigo, pois vai fazer-lhe confusões.
Não te preocupes, o assunto está resolvido!
Nem fales com ele a nível do meu nome e ao livro,
isso destruía os planos que ele organizou e muito
bem. Aguardamos com calma!
bºs, M. Luísa
Está bem, Maria Luísa. Mas vai mesmo haver sessão de autógrafos com exposição das minhas telas. Pode demorar, mas vai haver.
Abraço grande.
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