Fiz tudo quanto me foi dado fazer?...
Perdi-me nos tropeços do caminho
Para te ver,
Fragilizei a minha batalha
Por confiar em ti!
Esqueci as minhas unidades de defesa
E fiquei isolada em campo aberto
E não espero a compreensão
Dos exaltados,
Ansiosos e sedentos de esgrimir!
Afastei-me do mundo sem temor
Mas com mágoa,
Criei um espaço invisível
Onde vou esperar o meu regresso
E quero regressar!
Por ti,
Por mim,
Por todos.
Procuro o meu jardim,
Onde chegam as luzes da cidade
E as músicas plangentes
Que tocam instrumentos calados.
Contemplo as flores
De várias cores…
Encontro nelas a beleza
Dos meus sonhos,
Encontro a frieza
Dos meus enganos…
Ajuda-me a chorar!
E o meu olhar lavado
Se torne mais vivo,
Até chegar à alegria e ao riso.
Vibro em todo o meu ser
E não esqueço os que me amam
Aqueles a quem amo
E a ti meu amor,
A ti que me foste dado
Nesta Terra prometida
Que nos foi oferecida
Para nos amarmos
Desejarmos
E vivermos,
O que nos for dado viver!...
M. Luísa Adães
Quantas vezes nos perguntamos se fizemos tudo que nos estava ao alcance fazer!
Por vezes perdemo-nos de nós e do mundo, há que dar a volta por cima ,regressar e reencontrarmo-nos, connosco e com o mundo que nos rodeia, mesmo que o que vemos possamos não gostar, é o mundo, é a vida em que vivemos, com lágrimas, dor, ou sorrisos disfarçados, entre perfume de flores que nos transmite a paz desejada, e é com um sorriso ( não disfarçado) e uma mão amiga que saio desejando-te um feliz fim de semana, beijito carinhoso
estrelinha
É isso mesmo que tu dizes; bem traduzido o poema
e agradeço o sorriso "não disfarçado e a mão
amiga para me levantar".
Muito boa , a tua presença neste lugar e a sensação
de que os amigos, virtuais ou não, nos fazem
muita falta - por muito que se escreva, não se traduz a 1000% o que sentimos.
Alguém disse:
"É no exagero do que se escreve que se encontra
a Verdade"... Daí, por vezes, os meus exageros!
Obrigada pela tua presença e pelas tuas
palavras ao poema" Pergunto!..."
Beijos,
Maria Luísa
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