Fiz tudo quanto me foi dado fazer?...
Perdi-me nos tropeços do caminho
Para te ver,
Fragilizei a minha batalha
Por confiar em ti!
Esqueci as minhas unidades de defesa
E fiquei isolada em campo aberto
E não espero a compreensão
Dos exaltados,
Ansiosos e sedentos de esgrimir!
Afastei-me do mundo sem temor
Mas com mágoa,
Criei um espaço invisível
Onde vou esperar o meu regresso
E quero regressar!
Por ti,
Por mim,
Por todos.
Procuro o meu jardim,
Onde chegam as luzes da cidade
E as músicas plangentes
Que tocam instrumentos calados.
Contemplo as flores
De várias cores…
Encontro nelas a beleza
Dos meus sonhos,
Encontro a frieza
Dos meus enganos…
Ajuda-me a chorar!
E o meu olhar lavado
Se torne mais vivo,
Até chegar à alegria e ao riso.
Vibro em todo o meu ser
E não esqueço os que me amam
Aqueles a quem amo
E a ti meu amor,
A ti que me foste dado
Nesta Terra prometida
Que nos foi oferecida
Para nos amarmos
Desejarmos
E vivermos,
O que nos for dado viver!...
M. Luísa Adães
De
jpcfilho a 16 de Fevereiro de 2009 às 13:52
Olá Maria Luisa, contemplas as flores e a musicas plangentes, de sonhos e de enganos, onde vibras todo o teu ser , onde farás nuitos versos ao amor e à terra prometida.
Lindos versos.
beijosw
João Costa Filho
João
Adorei encontrar-te, neste recanto de vozes caladas e musicas plangentes, onde nascem
e renascem como Fénix, minhas palavras transformadas, em poemas Eternos!
Há muito tempo que não recebia o teu comentário,
onde predomina o canto e encanto do poeta ...
Obrigada por gostares!
Beijos,
Mª. Luísa
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