Jean Delville / Imagem internet
Quero amar-te mais
E sempre mais,
Dar-te o corpo e a alma,
Mas não dou as Palavras …
As palavras são minhas,
Só escrevo o que quero
Só digo o que posso dizer
Tudo o resto,
É fantasia tua e dos outros.
Só eu sei dos meus silêncios,
Das minhas dores,
Dos meus sofismas,
Só eu sei!
Mas quero amar-te
Acima de todas as dúvidas,
Acima de todas as intolerâncias,
Acima dos legados
Dados por mim
E alguns recusados!...
Apenas tu existes
No meu sentir!
Acredita,
Aproxima-te,
Vem até mim
E saboreia o encanto
Do Poeta que tudo dá
Que tudo canta,
Em horas mortas
E acorda em horas vivas,
Num outro Lugar.
Mas acredita, neste amor
Maior do que o tempo
Que nos resta …
E vem, sempre e sempre
Uma vez mais
E saboreia a ternura subtil
E quente,
Deste vulcão que canta
E se expande de seguida
E usa as Palavras
Do meu encanto!
Mas não sou tua
Nem de ninguém,
Apenas a contradição
De mim mesma!
E existo nas palavras que digo
E que escrevo
Tudo o resto é silêncio
E vozes caladas!
Mas amo-te!
Tão diferente o dizer…
Daquilo que se faz
Com outro intento
E é tormento,
De amor e desejo
Ao mesmo tempo …
Maria Luísa Adães
Estávamos em sintonia? Há coisas que são mesmo só nossas... as palavras são mesmo nossas e podemos partilhá-las (podemos e devemos!) mas nunca impor-lhes a leitura que delas fazemos... estou, novamente, com problemas de contagem de Gigas. Não gosto de vir macular as tuas palavras com Gigas e contagens, mas isto hoje está mesmo a condicionar a minha vida...
Abraço grande!
Mª. João
A tua presença é uma benesse neste blogs; nada
maculas, mas sim, dás uma nova Luz;
e a Luz faz muita falta, no nosso caminho de Palavras.
Beijos,
M. Luísa
Abraço grande Maria Luísa. Muita luz e muita paz.
Mª. João
Obrigada; muita Luz
muita paz
Alegria
felocidades,
para ti, da amiga,
Maria Luísa
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