Jean Delville / Imagem internet
Quero amar-te mais
E sempre mais,
Dar-te o corpo e a alma,
Mas não dou as Palavras …
As palavras são minhas,
Só escrevo o que quero
Só digo o que posso dizer
Tudo o resto,
É fantasia tua e dos outros.
Só eu sei dos meus silêncios,
Das minhas dores,
Dos meus sofismas,
Só eu sei!
Mas quero amar-te
Acima de todas as dúvidas,
Acima de todas as intolerâncias,
Acima dos legados
Dados por mim
E alguns recusados!...
Apenas tu existes
No meu sentir!
Acredita,
Aproxima-te,
Vem até mim
E saboreia o encanto
Do Poeta que tudo dá
Que tudo canta,
Em horas mortas
E acorda em horas vivas,
Num outro Lugar.
Mas acredita, neste amor
Maior do que o tempo
Que nos resta …
E vem, sempre e sempre
Uma vez mais
E saboreia a ternura subtil
E quente,
Deste vulcão que canta
E se expande de seguida
E usa as Palavras
Do meu encanto!
Mas não sou tua
Nem de ninguém,
Apenas a contradição
De mim mesma!
E existo nas palavras que digo
E que escrevo
Tudo o resto é silêncio
E vozes caladas!
Mas amo-te!
Tão diferente o dizer…
Daquilo que se faz
Com outro intento
E é tormento,
De amor e desejo
Ao mesmo tempo …
Maria Luísa Adães
De
jpcfilho a 6 de Fevereiro de 2009 às 22:30
Olá Maria Luísa, amarás sempre, e te doarás corpo e alma, ás fantasias de teus versos, que se expandem como um vulcão que que indomável , expelem larvas de amor e de dor. São versos jurassicos que atravessaram milênios para te seduzir, e vais cantando essa canção que te faz poeta.
belos versos
João Costa Filho
jcpfolho
Sem comentários e sem palavras; lindo esse dizer de "versos jurassicos que atravessaram milénios para me seduzir e para que eu possa cantar esta canção que me faz poeta".
Lindo o que dizes! Obrigada por gostares e pela homenagem que lhe prestas!
Beijos,
Maria Luísa
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