Edvard Munch/ Imagem Internet
Tu já tinhas um nome
Eu não sei
Se eras fonte ou brisa
Ou mar ou flor,
Mas nos meus versos
Vou chamar-te Amor …
Posso fazê-lo?
Não te incomoda?
Posso dizê-lo?
Sim? …
Então chamo-te amor!
Tu autorizas,
Eu não engano!
E te conto:
Fazia muito frio
Eu queria conversar,
Mas o som das Palavras
Não saía,
Do fundo do meu mar.
Ficavam presas
Num local profundo
E não saíam …
Como podiam voltar?
E encontrar um lugar
Onde fosse possível jogar,
Um jogo manso
De palavras subtis
E mágicas,
Do verbo Amar…
As minhas Palavras!...
E são minhas?
Ou tuas?
Ou aprendidas
Aqui e ali? …
As palavras voam
Quando saem
Vão e vêm
Com o Vento
Que as acumula
E as transforma
Num chamar
Constante,
Plangente,
Vibrante ou triste,
Como o que não existe …
Mas tudo existe
Tudo tem vida,
Um Alfa
E um Ómega,
Voltados, um para o outro!
Como Aquele
Que decidirá
De mim,
De ti,
De todos,
Como o destino do Mundo!
Maria Luísa O. M. Adãe
Olá Luisa...
Nao te preocupes comigo, nao fico nada triste...
Cada qual faz aquilo que deve fazer, se é assim que queres tudo bem amiga...
O importante é que façamos o que mais nos agrada nao importa da forma que for...
Ninguem é igual a ninguem...
beijinho com carinho
Alzira-Macedo
o comentário encontra-se no blogs planeta-sol de
Fisga.
Faço alusão a ele e a ti e está exposto de forma linda e comovente.
Quando possível, passa por lá e deixa uma ou duas palavras. Agradeço!
beijos,
Mª. Luísa
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