Edvard Munch/ Imagem Internet
Tu já tinhas um nome
Eu não sei
Se eras fonte ou brisa
Ou mar ou flor,
Mas nos meus versos
Vou chamar-te Amor …
Posso fazê-lo?
Não te incomoda?
Posso dizê-lo?
Sim? …
Então chamo-te amor!
Tu autorizas,
Eu não engano!
E te conto:
Fazia muito frio
Eu queria conversar,
Mas o som das Palavras
Não saía,
Do fundo do meu mar.
Ficavam presas
Num local profundo
E não saíam …
Como podiam voltar?
E encontrar um lugar
Onde fosse possível jogar,
Um jogo manso
De palavras subtis
E mágicas,
Do verbo Amar…
As minhas Palavras!...
E são minhas?
Ou tuas?
Ou aprendidas
Aqui e ali? …
As palavras voam
Quando saem
Vão e vêm
Com o Vento
Que as acumula
E as transforma
Num chamar
Constante,
Plangente,
Vibrante ou triste,
Como o que não existe …
Mas tudo existe
Tudo tem vida,
Um Alfa
E um Ómega,
Voltados, um para o outro!
Como Aquele
Que decidirá
De mim,
De ti,
De todos,
Como o destino do Mundo!
Maria Luísa O. M. Adãe
De
Fisga a 5 de Fevereiro de 2009 às 12:36
Olá Amiga Maria Luísa. É só para te dizer que tens um desafio no meu blog, Espero que gostes, pois é um modo de desabafar, e uma afirmação dos nossos propósitos. Um beijo Eduardo.
Eduardo
A minha resposta está atrasada; estive ausente do
computador e não sei se vou a tempo.
Além disso, não sei onde escrevo. No meu blogs ? No
teu em comentário? Ou no da Alzira?
Vocês, os dois , pedem o mesmo; não sei como faço;
manda dizer :
quanto ao poema "AMOR!..." recomecei o meu ciclo de vida, dedicada ao amor!
Elucida-me, estou atrapalhada e atrasada!
Com carinho,
Mª. Luísa
De
Fisga a 5 de Fevereiro de 2009 às 21:28
Olá amiga Luísa. É no teu amiga, no teu é que tens que escrever, tal como eu também escrevi no meu. Um beijo Eduardo.
Eduardo
E se eu tenho tudo, quanto desejo?
Se aceito tudo, quanto se me depara?
Se entendo os outros, melhor do que a mim própria?
Se sofro pelos que sofrem?
Se tento auxiliar, quem precisa de auxílio?
se escrevo para mim e para todos que me entendem?
Se sou leal aos amigos e tolero os inimigos?
Não peço nada e do Nada vivo o Tudo?
E aí tens os meus oito defeitos; os meus desejos postos em prática!
Aceita-me como sou,
desta forma,
Deste modo
E perdoa-me!
Transcreve para o teu blogs
o que acabo de escrever, se achares que é digna
a minha resposta.
Ou não o faças, se não for esse o teu desejo!
E agradeço a graça tua e de Alzira-Macedo, no convite que me fazem. Lindo o que pedem!
Acabei de responder... ao meu jeito, do meu modo!
Com ternura para ti, Eduardo e para Alzira- Macedo.
Maria Luísa de Oliveira Maldonado Adães
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