Não por arte que se diz a verdade,
Mas por acaso.
Eu criatura finita
Sou peregrina
Da Criatura Infinita…
Santo Agostinho
CONFESSO:
Deu-me o mundo
O Amor
Os filhos
Os netos
O meu pedido,
Para meu conforto
E meu alento …
Deu-me uma luz imutável
Muito acima da minha luz
Para me acender
E me iluminar
O caminho instável.
Eu não soube entender!
Desci ao escuro do mundo
Perdi a minha luz imutável,
As trevas
Cantaram,
Dominaram,
Manipularam,
Venceram.
Eu não soube entender!
Falei ao meu amor,
Pedi mais amor
E muito mais…
Para calar esta Alma
Sedenta do esplendor
Do inútil
Que tudo leva
E nada dá …
As vozes caladas
Não se assombraram
Só eu as ouvia,
Mas não entendi …
Não soube contar o tempo
Não me interessou esse contar …
E me interrogo:
Onde está a luz,
Onde está o esplendor,
Onde está o amor,
Onde está escrita
A minha dor? …
Não pude partir
Não havia Espaço
Para mim,
Apático ao meu sentir
Perdi-me …
Recolhi-me ao interior
Do meu clamor
E ninguém se atreva
A perguntar-me
Que é isto
Que tu dizes?...
Eu não soube entender
Não posso responder! …
Maria Luísa
De picarota a 24 de Janeiro de 2009 às 16:56
Maria Luísa descer às trevas não pois nem sempre conseguimos sair de lá.E como diz não vale a pena perguntar pois não sabe responder.Sei muito bem, como sei e também se perguntarem não sei responder pois está só cá dentro e é difícil de entender.Beijinho e bom fim de semana.
Picarota
Agradeço a sua presença no meu blogs e as suas palavras, ao poema "Confesso!...".
Muitas vezes descemos ás trevas sem culpa, apenas nos enganamos a escolher o caminho e caímos ...
Talvez seja uma forma de entender, mas não sei responder !
Obrigada, bom fim de semana
Maria Luísa
De
Fisga a 24 de Janeiro de 2009 às 19:07
Olá amiga Luísa. Um passo atrás não significa não mais andar em frente, uma batalha perdida não significa perder a guerra. Quantas vezes é preciso recuar no tempo ou no espaço, para rectificar ou emendar, erros cometidos? Errar é próprio do ser humano. Cair no escuro é natural, mau seria cairmos e não nos conseguirmos levantar. O amor tem destas coisas. Amiga Luísa Um beijo e tudo de bom Eduardo.
Eduardo
Grata pela tua presença e pelas tuas palavras; o poema é baseado nas Confissões de santo Agostinho
" o maior Santo entre os Doutores e o maior Doutor entre os Santos".
Com Ele, entramos nos mistérios difíceis do destino.
E aí eu escrevi "Confesso!..." e sou leal ao dizer:
Eu não soube entender
Não posso responder!...
Espero encontrar respostas, nas resposta dos outros amigos, como tu!
Agradeço o teu carinho.
beijos,
Maria Luísa
Por vezes só entendemos algumas coisas passado algum tempo...
Não podemos evitar cair porque toda a gente cai.
Não podemos evitar ficar nas trevas porque toda a gente fica.
Mas podemos escolher levantarmo-nos e sair dali o mais depressa que pudermos...
Bjns
cuidandodemim
Eis a resposta que esperava - a concordãncia com o que escrevo nesta "Confissão" cujo Mestre vem nas palavras ao cimo - Stº. Agostinho - Confissões,
o poema é meu, baseada nas Confissões "Dele"...
Podemos levantarmo-nos e saír, mas" quantas vezes não entendemos e ficamos" ... É essa a nossa culpa! E é culpa? Penso que sim, embora "não
entenda e não saiba responder".
Obrigada por ter vindo a este recanto, da forma assídua como o faz.
Beijos,
Maria Luísa
De
Cöllyßry a 24 de Janeiro de 2009 às 20:37
Olá Luisa, bom saber de volta a este lindo Portugal, que aprecio muito de onde veio...Pois eu tambem estive ausente por força do meu pc ter me presentiado, mas aqui estou a desejar um ano repleto de realizações e amor...
Tantas vezes tarde entende-mos o que às vezes nos querem dizer,e não se responde por essa razão de não se ter entendido...
Terno beijo, grata pelo carinho ao longo do ano que passou...
Fer Fontes
Fer Fontes
Estou sensibilizada com a sua presença neste recanto, onde tenho chorado e apresentado queixas e Todos me têm lido, com complacência e carinho.
Escrevi no seu blogs e esqueci o que escrevi com o seu aparecer no meu blog, as suas palavras e a sua
presença "real".
Deu-me muita alegria!
Tente entender-me, por favor, no que escrevo que
traduz o muito que sinto... Por vezes as metáforas
nos queimam, mas como " Fénix renascida das cinzas" volto das trevas, "Sem entender,
sem poder responder"!...
Amei encontrá-la! É a verdade pura que procuramos
há séculos!
Obrigada por tudo.
Beijos,
Maria Luísa
p.s.apareça sempre, eu farei o mesmo!
Muito bonito este seu poema, dá para pensar no que somos, no que temos, naquilo que queríamos ter, e naquilo que nunca conseguimos alcançar por mais que se lute , muitas vezes não passamos do sonho.
Um abraço e bom domingo
linhaseletras
Gostei de te encontrar, das tuas palavras e por acreditares, no pouco que sei!
Mas neste poema, eu não posso ajudar ...
"Eu não soube entender
Não posso responder!..."
Só os que me escrevem, como tu, podem dar as respostas às dúvidas que tenho. Todos sabem mais do que eu!
Obrigada.
Bºs. Maria Luísa
Nunca as trevas nos vencerão se em nós persistir uma ténue réstia de clarividência capaz de iluminar, ainda que de forma incipiente, as veredas tortuosas do nosso titubeante caminhar.
Bom fim-de-semana. Bjs
João
Obrigada pela tua presença neste recanto; gostei,
muito, do teu comentário !
Clarividência, o poder do que está oculto à visão física normal; também dá o poder de ouvir aquilo que o ouvido físico não pode abranger;
clarividência simples, no espaço e no tempo, cada uma delas, com a sua definição.
Mas meu amigo, te dou razão, só que eu não "soube entender,
Não sei responder"!...
Possa Deus ajudar!
Obrigada, uma vez mais,
beijos - Mª. Luísa
De
Júlia a 25 de Janeiro de 2009 às 19:28
Será caso para dizer, que quem tudo quer, tudo perde?
Bonito poema. Beijinhos e obrigada pela visita.
julia
obrigada pela sua presença neste recanto;
"quem tudo quer tudo perde"
será essa a explicação da metáfora do poema?
Eu não soube entender
Não posso responder!...
Vocês que lêm, podem deduzir a vosso modo...
Obrigada, bºs.
maria Luísa
De
Fisga a 26 de Janeiro de 2009 às 10:54
Olá Amiga Maria Luísa Addães. É só para te dizer que tens um prémio no meu blog, que se destina a premiar o teu blog pelo que ele é. E a ti pelo que do blog tens feito e pelo que tens passado. Eduardo.
eduardo
Linda a tua lembrança e a tua estima ,pelo que faço
e pelo que sou.
Sabes, eu pouco percebo de informática, ou nada,
por isso nada ofereço! Não é por não lembrar, mas porque não sei.
Peço perdão pela minha ignorância e neste aspecto,
não posso corresponder ao carinho e à amizade por
ti demonstrada!
Mas o meu coração, está contigo!
Beijos pelo carinho.
Maria Luísa
De
Fisga a 29 de Janeiro de 2009 às 12:16
Olá amiga Luisa. Estamos empatados. Eu também não percebo nada e nem faço muito por perceber, pois o tempo que me sobra é para ir postando algo no meu blog. Um beijo Eduardo.
Eduardo
Eu disse que "não entendo e não posso responder",
pois o que escrevi é uma "Metáfora" - o significado natural das palavras é substituído por outras semelhantes.
É um pouco, dificíl de defenir, mas não é inventado,
"tudo quanto escrevo é sentido e real"; no fundo, eu
percebo, mas deixo às pessoas liberdade de se expressarem como sentem e se não entendem ...
Paciência - fica para o próximo - mais acessível!
Para ti, eu dou a Liberdade de escolha e de interpretação. Simpática - esta tua amiga -
Beijos e obrigada pelo teu carinho,
maria Luísa
De
Fisga a 31 de Janeiro de 2009 às 15:57
Olá amiga Maria Luísa. Obrigado por seres assim. Um beijo. Eduardo.
Eduardo
Não agradeças, olha que me fazes chorar ...
Quem agradece, sou eu! Por seres, como és!
Bºs, Mª. Luísa
De
Fisga a 1 de Fevereiro de 2009 às 14:09
olá amiga Maria Luisa. Pronto vamos acabar com as cortesias de uma por todas. Não agradecemos mais nada um ao outro, cada um fará o que achar que é de bom tom. Concordas? Um beijo Eduardo.
Eduardo
Aceito! Deixemo-nos de agradecimentos e façamos o que acharmos melhor1
Espero por ti! Sempre, sempre!...
Beijos,
Maria Luísa
De
Fisga a 2 de Fevereiro de 2009 às 20:16
Olá amiga Luísa. Assim mesmo é que é. E se tu não apareceres eu vou à tua procura. Cada um faz o que pode e mais nada. Um beijinho amiga e tudo de bom para ti porque tu mereces, Eduardo.
Fisga
Mas já apareci no teu blogs; há minutos, estivemos juntos com William shakespear; escrevi o que quis e como me apeteceu.
Lembra-te escrevi "AMOR!..." e gostava que o lesses.
Se poderes lê, senão, não leias! faz como entenderes!
Beijos,
maria Luísa
De
Fisga a 3 de Fevereiro de 2009 às 16:56
Olá amiga Maria Luísa. Obrigado por teres vindo, é sempre um prazer receber a tua visita. Adorei ler o que escreveste. Mas agora gostava que me dissesses porque não te identificaste como M. L. A. E também gostava de saber, como sabes que estivemos juntos. Porque eu nesta treta da informática sou um zero à esquerda. Um Beijinho Eduardo.
Maria Luísa
o teu sentir a luz
que ilumina a alma e pisa
o infecto pus
onde a palavra bisa
a resposta reduz
o teu olhar friza
entendi tiro o capuz
que me encobre a visa
me relaxa e seduz
Maria Luísa
Beijos
neo
Neo
obrigada pelo teu poema , nada fácil de entender,
mas eu entendi! ...
Lindas as tuas palavras, meu poeta de encanto.
Desculpa responder tarde, mas estive fora!
beijos,
Maria Luísa
Oi tudo bem?
ficaras melhor assim que vieres recolher o premio que te deixei em meu blogue…
Parabéns
beijos
alzira
Fui ao teu blogs e deixei palavras minhas, à triste
noticia da morte do Avô da tua amiga. Transmite o meu sentir! Trouxe a foto por cópia, mas a m/ adm.
não respondeu; tento mais tarde; sabes que neste momento estou frágil;
não encontrei, nada mais, mas agradeço e ainda vou ver o que posso fazer.
beijos,
Maria Luísa
Alzira
Agradeço, mas tão pouco ou nada, percebo de informática ... e não soube encontrar! Fica a minha mágoa, por não poder corresponder ao teu carinho.
Beijos,
Maria Luísa
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