Fala-me dos sonhos,
Fala-me dos medos,
Dos terrores,
Das lembranças
Menos boas,
Mas fala-me
E deixa a porta do meu quarto
FECHADA
E nem tu entres, meu amor!
Fala-me das madrugadas
Da relva do jardim
Machucada
Pelos amantes que se amaram,
Ao som das cítaras caladas!
Fala-me do teu poder eterno,
Fala-me das cortinas corridas
E do teu deambular
Pelas esquinas,
Como se não fosses Nada!
Falas, ou falo eu?
Dizes, ou digo eu?
Contas, ou conto eu?
Não falas,
Não dizes,
Não contas
Nada!...
Então, tu és o Nada
E eu não te quero!
Deixa-me as quimeras
Do meu sentir de Poeta
Esquecido, aniquilado
Nesta Era!
Mas lembra-te …
Tu és o Nada,
Eu sou o Tudo!
Não esqueças
Mas sabe …
Tu és o Nada!
Mas eu sou Amor
Luz e Vida!
… O Tudo e o Nada!
Alzira
Muito obrigada pelas tuas palavras e a sinceridade,tão a teu modo que eu adoro.
Agradeço o teu tempo; se fosse possível, eu acrescentava as horas do nosso tempo e criava para ti, um novo tempo, onde pudesses descansar, escrever e procurar os amigos que te estimam, resolver tuas coisas e tudo se solucionar - depois dava a volta ao relógio do tempo e ele voltava ao normal.
Mas não o posso fazer! Assim, espero sempre por ti e um dia, reatamos o nosso diálogo ...
Muito obrigada e felicidades - muitas!
Maria Luisa
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