Deixa que estas palavras atravessem o Espaço
E dá-me a Alegria imensa de Viver!
Embalei as palavras
Na minha mão
E joguei,
Um último jogo
Feito de tudo quanto sei
E tudo quanto sou!
Alinhei as palavras na mesa
Vestida de Cerimónia
E Elas correram céleres
Para a Grande Vitória.
Fiz o jogo que sei jogar!
Juntei às Palavras
As Figuras do meu jogo
E elas responderam com ansiedade,
Ao meu desejo,
Juntaram-se … Dominaram!
Deixei esta ânsia de dizer,
Neste sentir de Outono a fenecer.
Tudo vai ser esquecido,
Como se da Noite
Se apagassem as últimas Luzes,
Feitas das lantejoulas
Do Firmamento a escutar!
Jogo, sem ter o desencanto
De quem perde…
É uma benesse a recordar,
É uma mistura de palavras e figuras
E acompanha o Espaço Sideral,
Num conjunto de doacção Total!
Jogo com as palavras e as figuras
Num jogo Ancestral…
Por Ti e por mim
Meu Amor,
Este Jogo Fatal
Irreal,
De quem procura e não encontra,
A parte FINAL!
Maria Luísa
Maria Luísa.
Mas que delicia, o poema, os comentários, o encanto com que manifestas o medo da caixa tenebrosa. As queixas pelo Google. Que importa, amiga, que gostem, que não goste, uns quantos? O que sai de nós é um valor de nós. Não podia sair de outra maneira. Eu gosto de uma mulher mesmo quando ele me grita, se irrita comigo, porque está a ser ela, a ser verdadeira.
O teu poema Jogo de palavras e Figuras, é um mimo do poder das palavras jogado pelo poeta.
É um jogo que sabes jogar, que jogas com mestria e nos seduz. As palavras sobem ao cume para se divertirem e divertem-se pela mão do poeta.
Beijos
Neo
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