Internet / Salvador Dalí
É na realidade que vivo
É para ela que tenho de voltar
Quando as asas cansadas
Não podem mais voar.
Tenho de viver sem sonhos
E transformar todo um destino
Que ao nascer me proibiu de tudo.
Mas não sei como o fazer,
Pergunto ao vento
Ele não sabe responder.
Pergunto às aves
E delas me amedronto
E elas sabem, porque fujo delas.
Deus não me pode dizer como viver,
Tenho de aprender
E não sei como aceitar o morrer.
Não culpo nada, nem ninguém!
Alguns, culpam Deus de todo o mal,
Outros culpam sua sorte
Eu me culpo a mim,
Na espessura da multidão
Que me envolveu.
Como posso estar viva,
Como posso descer escadas,
Perder minha vida,
Ter um rosto no mundo
Afundar um destino
Há muito afundado?
Como posso viver meu amor
E não te culpo de nada…
As culpas são minhas,
Apenas minhas, são as culpas!
Sinto-me igual à solidão,
Na procura
De uma face iluminada.
Maria Luísa
Não mudei,
Nada mudou
Apenas a ilusão
Passou
E não voltou.
Então, alguma coisa mudou,
Mas eu não sei
Ninguém me contou.
E tudo ficou,
Na leveza de meu ser
Que procura em vão
Te conhecer,
Te acolher,
Te ver.
E depois posso dizer
Sim, nada mudou
Mas eu mudei…
Os encontros não se repetem,
Nem a emoção
Do primeiro amor.
Tão curta, a vida!
Maria Luísa
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