Sábado, 25 de Outubro de 2008

VISIONAR

 

 

     

                                                                                                   

                                                                                                                    

                              

Visiono
Sentimentos,
Palavras,
Acontecimentos,
Lugares,
Criticas,
Secretismo,
Encantos,
Desencantos,
 
E fico oscilante
Entre o visionar
E o realizar…
 
E reparo,
Na tua forma de olhar!
 
Gosto de o fazer
E neste contexto
Em que escrevo,
Eu própria sou ilusão
De mim mesma!
Sou ficção!
 
Desconheço as duas
E não as reconheço,
 
Na sua forma de olhar!
 
E devia reconhecer …
Uma delas
Sou eu!
 
Sinto e não sinto,
Caminho e não caminho,
Mas vejo!
Muito ao longe …
 
A ficção e a realidade
Conversando juntas
Como se fossem irmãs,
Mas não alcanço
 
A sua forma de olhar!
 
E só no olhar
As posso visionar
E definir
A diferença,
Entre uma
E a outra!...
 
Mas é inevitável
Encontrar,
 
Uma e outra
 
E reparar…
Na sua forma de olhar!
    
 
Assim, afasto as sombras do meu caminho!  
 
   
 Maria Luísa Adães
       
                                            
publicado por M.Luísa Adães às 07:30
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Sábado, 18 de Outubro de 2008

CLARÕES

    

 

 
 
Nas horas do entardecer perfumado,
Nas tardes procuradas e sentidas,
No silêncio de íntimo Fogo
Ardente …
Eu abro as janelas fluorescentes
Pintadas,
Pelo acender dos clarões das rosas
No meu jardim, isolado …
 
E vejo deslumbrada a Luz
Dos clarões,
A transformarem-se
Em figuras geométricas,
Desconexas
E dançarem …
 
Ao longe toca uma guitarra!
 
Os clarões tomaram o Tempo
Iluminaram,
Num gesto leve
As rosas de mil cores
E cantaram …
 
Ao longe, toca uma guitarra!
 
Fizeram amor de quimera
Com alegria,
Plantaram flores de nostalgia
Rolaram uns sobre os outros,
Transformaram …
 
Ao longe, toca uma guitarra!
 
E ninguém os via …
 
Mas eles – são clarões de luz e fogo
Transformados em humanos
Perdidos,
Distorcidos,
Esquecidos,
 
E ninguém os via
E a guitarra gemia!
 
Tomaram conta da Noite,
Dos seus Fados
Cantados
Ao som dessa guitarra
Que tocava ao longe,
Não se sabia onde …
 
E ninguém os via!
 
E como clarões que eram
Brilharam
Nos recantos,
Onde o Amor impera!
 
Cansados retornaram
Ao jardim solitário
E esquecido,
Ficaram a esmorecer
Com o aparecer do Dia
 
Ao longe, uma guitarra tocava
Em som gemido …
 
O meu mundo estremecia,
Dessa Noite de encantar
A terminar
E o aparecer do Dia …
Clarão não havia
E o som da guitarra
Se perdia …
 
Mais um dia
publicado por M.Luísa Adães às 07:00
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Domingo, 12 de Outubro de 2008

FALA-ME!

 

 
                         
 
 
 
 
Fala-me dos sonhos,
Fala-me dos medos,
Dos terrores,
Das lembranças
Menos boas,
Mas fala-me
E deixa a porta do meu quarto
FECHADA
E nem tu entres, meu amor!
 
Fala-me das madrugadas
Da relva do jardim
Machucada
Pelos amantes que se amaram,
Ao som das cítaras caladas!
 
Fala-me do teu poder eterno,
Fala-me das cortinas corridas
E do teu deambular
Pelas esquinas,
Como se não fosses Nada!
 
Falas, ou falo eu?
Dizes, ou digo eu?
Contas, ou conto eu?
 
Não falas,
Não dizes,
Não contas
Nada!...
 
Então, tu és o Nada
E eu não te quero!
 
Deixa-me as quimeras
Do meu sentir de Poeta
Esquecido, aniquilado
Nesta Era!
 
Mas lembra-te …
Tu és o Nada,
Eu sou o Tudo!
 
Não esqueças
 
Mas sabe …
Tu és o Nada!
 
 
Mas eu sou Amor
Luz e Vida!
 
 
… O Tudo e o Nada! 
 
publicado por M.Luísa Adães às 20:30
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Quarta-feira, 8 de Outubro de 2008

ALGUÉM

 

 

 

Alguém me falou,

alguém me disse do Amor ...

 

Alguém sonhou,

um sonho bom, sem clamor ...

 

Alguém voltou,

de um longo caminho

de um lugar menos bom

e me Levantou ...

 

Alguém implorou,

ouviu resposta em primor ...

 

Alguém plantou,

rosas, camélias

e outras flores ...

 

Alguém se lembrou,

de mim, de ti, de todos ...

 

Alguém falou,

foi escutado em prantos ...

 

Alguém chorou,

foi acalentado com ardor ...

 

Alguém sofreu,

foi animado com fervor ...

 

Alguém olhou,

alguém ouviu,

alguém leu,

alguém acreditou,

alguém regressou,

 

Mas não encontrou o seu Amor

e derramou lágrimas de dor ...

 

Alguém amordaçou as Sibilas,

escutou o clamor do injusto

e do temor ...

 

Alguém esqueceu, mas lembrou,

parou e falou:

 

- Era de tarde

O Vento dava-nos ervas daninhas

Punha-nos de rastos humilhados,

 

Mas Alguém passou ...

 

E eu - :  "Ergui - me".

 

         

 Maria Luísa

publicado por M.Luísa Adães às 11:02
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Domingo, 5 de Outubro de 2008

METAMORFOSE

 

 
 
Não existe a morte,
Não existe a destruição,
Não existe a intolerância,
Não existe a maldade,
Não existe o ódio,
Não existe a má vontade.
Não existe o desequilíbrio,
Não existe a perda,
Não existe o sofrimento,
Não existe a dor,
Não existe a opressão,
Não existe o desamor,
Não existe clamor insano
E maldoso …
A criar,
A levantar,
Um mundo de Terror.
 
Não existe!...
 
Mas existe
O criar…
 
De um Mundo Melhor
E mais justo!
 
Acabei de o fazer, 
Mas preciso de Amigos
A ajudar!
   
      Maria Luísa
publicado por M.Luísa Adães às 12:52
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Sexta-feira, 3 de Outubro de 2008

SOU GENTE!

   

 

Sonho

Deixa-me sonhar

Não acordes este sentir,

Não mostres a ilusão!

 

Deixa-me ser diferente,

Viver como sou

Escrever como escrevo

Sentir como sinto

E dá-me a Paz,

Ganha por mim!

 

Eu tenho Direito,

Eu tenho Liberdade,

Eu tenho Amor,

Eu tenho Verdade,

A minha Verdade!

 

Deixa-me ser Diferente,

Dá-me esse Direito,

Não apagues este sentir

De realizar o meu Sonho ...

 

Sou Gente!

 

Acima de tudo,

Lembra-te sempre ...

 

...Sou Gente!

 

E não vou deixar de ser GENTE! ...

 

    Maria Luísa

        

publicado por M.Luísa Adães às 09:11
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