_ Eu não quero cantar-te, minha Amante,
Minha Mãe, minha irmã, minha Senhora:
Eu só quero entender-te toda a vida
Serra e Mar
Onde estás?
Onde moras?
Quando voltas?
Não esqueças
Este sentir
E o amor por ti!...
Somos teus filhos
E TU ÉS A MÃE! …
Maria Luísa Adães
O Minha Serra Publicado por lord_of_darkness
Ergues-te com altivez
Por entre o céu e o mar
No Sado, lavas os pés
Enquanto o céu vais beijar
Por frades foste habitada
E sobre ti fez-se luz
Foste a ultima morada
De Frei Agostinho da Cruz
E bem no alto da serra
Deus está a abençoar
Os pobres dos pescadores
Que o pão ao mar vão buscar
De todos os teus segredos
Que nos falta conhecer
Entre moitas e arvoredos
Muito tens pra nos dizer
O minha serra adorada
Tu comanda teu destino
Escrevendo luto por ti
Arrábida, sou Sadino.
Publicado no ano 2000 e levado
À Revista “CELEBRIDADES”
Por lord_of_darkness
Seu Autor.
Como Amigo meu e da Serra-Mãe,
Da nossa cidade, dos nossos pescadores
Te digo:
“Tanto te tenho procurado”…
Maria Luísa O. Maldonado Adães
29 De Março de 2008
Estou na Serra; na nossa Serra … Nossa Mãe.
Eu e Tu …
Sentimos o perfume das flores; olhamos as árvores e elas apresentam outras cores … mais vivas e alegres.
O Ar à nossa volta é mais leve; o Vento tem uma voz diferente.
Há mais barcos sulcando o mar. Barcos de todos os tamanhos e de todas as cores.
As nuvens correm traçando desenhos ao nosso gosto. Ligeiramente acinzentadas e brancas, como Anjos da Corte de Deus.
Descem da Serra, misturam-se ao Mar.
Olhamos o cimo e lá se encontram as Sentinelas, vestidas de outros tons.
Os habitantes da Serra saíram das grutas e retocam as árvores e as flores. Trabalham na beleza da Serra e ela, debruça-se olhando o mar e sente-se brilhante e feminina; e gosta… a juventude está igual a ela própria, reflectida no imenso espelho à sua frente. Fonte da Vida, de limpidez angélica.
Sinto-me feliz no descobrir de Tudo, quanto não seria possível ver – sem Ti…
Aquele Amigo diáfano caminha na areia da praia; não foge; flutua nas suas asas da cor do mel e do leite, qual Querubim brincando.
E sei! A Primavera voltou … O Inverno passou!...
Não sou Poeta
Não sou nada,
Sou apenas isto que lês.
Mas te peço,
Percorre Comigo o Espaço …
E reflecte-te na Luz de ti próprio
E ascende, nessa mesma Luz …
E Sê livre …
O Infinito está à nossa espera,
E Lá podem descansar
E encontrar,
O que nos pertence
AQUI E AGORA …
O HOJE,
NADA NOS PODE DAR …
Havemos de ter mais Poetas
Havemos de ter mais Artistas
Havemos de abolir as guerras,
A favor da Liberdade
A favor da Alegria
E do Amor aos abandonados.
Levantemos, como Bandeiras de Vitórias,
As consciências dos que nos rodeiam
E libertos de algemas,
Possamos quebrar as barreiras
E chegar aos que clamam por nós.
Aos Necessitados
Aos Doloridos
Aos Desprezados …
Vislumbro uma Feira, um palco e pessoas com máscara e artistas que representam o riso e as lágrimas.
Na entrada é-me dada uma máscara colorida, a minha verdadeira face desaparece e caminho, suavemente, por entre a multidão alegre e descuidada. Olho a minha imagem num espelho próximo e estou transformada! Desconheço esta gente que representa no palco e ainda os que dançam à volta do mesmo. E eu, tal como eles, represento o personagem da minha peça.
Em passos leves olho á minha volta e sou apanhada pela multidão que dança, representa e cantam
Apenas no Carnaval! Mas, perdeu a alegria e a graça!
Convidam-me a representar o meu Personagem e eu recuso, com algum pesar (sou humana) e tenho de abandonar as máscaras alegres que rodopiam sem cessar e continuar a procurar … noutro LUGAR!
Flores
Plenas de cor
Estrelas cadentes
Do Espaço Infinito
Descendo
Descendo …
Iluminou-se o Lugar
Com essa Luz
Vinda do Tempo.
Amei-Te, mesmo assim,
Perdido e exausto …
Não volto ao Mundo
Criado pelos Homens
Não volto!
Não posso voltar!
Mas quero transformar
O Teu caminhar
E dar-te o Lugar
Apenas Teu …
No Mundo de Todos.
Vem!
Eu sou a Paz
Nada me pode apagar!
Vamos lutar
Com as Flores
E as Estrelas cadentes!...
E vamos vencer!
Para sempre
Para sempre …
Meu Amor onde estás
E onde estou eu?
Num tempo de partida Possa levar missões Cumpridas, Caminhos percorridos, Pesares e penas esquecidos … E a minha bagagem Os meus sacos de viagem, Sejam os que me propus levar … Nem mais isto ou aquilo Apenas esses … Será o que aprendi a Ser E NADA MAIS.
Cortemos os pedaços maus,
Fiquemos com os pedaços bons
E neste estar em conjunto
Possamos saber …
Quem somos
O que procuramos,
E dentro de nós
Havemos de encontrar
As respostas
E façamos o possível,
Por tudo ser diferente.
E esperemos
Neste tempo de mudança,
A Paz
A Harmonia
O Amor
E todos os dias
Nos desalentos
E nas dúvidas …
Sejam a Luz
Que ilumine o Caminho
E NOS TIRE DA ESCURIDÂO!
Partiste apressado do Teu País
Lutando por uma razão séria.
Viver no interior do Povo
Bem dentro do seu Sentir,
Junto às lágrimas
E à dor.
Bem no íntimo a escrever,
A Verdade
A Esperança
A Luz do sentimento
A fuga da Amargura
A notícia da reconciliação …
Mas a morte esperou-te …
Escondida
Emboscada
Disfarçada,
Mostrando um local
De Mentira …
E roubou-te a Vida,
Fugiu com Ela.
Ficou o teu Corpo
Perdido
Abandonado
Ultrajado …
E não escreveste
O teu derradeiro trabalho …
Papéis espalhados na poeira
Raiada do vermelho
Dos nossos Mártires
E de Ti … Junto Deles …
Possas encontrar a Paz
Noutro Lugar,
LONGE DOS HOMENS!...
Mudei toda a forma de dizer
Transformei tudo
Através da alquimia,
Dos sentimentos …
Por Ti …
Apenas por Ti …
E não por mim …
“Já Bocage não sou”
Na hora da solidão
No momento do encontro
No Final só dele
Tocam ao longe os sinos,
Saúdam o Poeta
O Vate
O Génio,
No fim da Peregrinação!...
Sem pompas nem cerimónias
Esquecido de todos
Sai o teu corpo mortal
Daquela pobre casa
Acompanhado por tão poucos …
E diluiu-se no estar
Da existência enganadora,
Deixou a Herança
A riqueza adquirida
A dádiva da sua presença,
A forma plena de Amar.
Elmano
Contestado
Incompreendido
Polémico
Vencido.
O Vate
Brilhante
Esplendoroso
Da Nova Arcádia …
Cantou o Mundo
Daquele tempo,
A maldade daquela gente,
A insensatez de amores
Perdidos e Encontrados
SEMPRE! …
Do seu passo ondulante
Ficou a figura
Estreita e franzina
E a Alma de poeta
IMORTAL!
“E Bocage És”!
Absolvido na Santidade
No lugar perfeito
Contemplas com deleite
Este Amor incontestado! …
Tu que não encontraste
O Amor …
E procuraste … Sempre! …
Mas o correr do tempo
Mostra o engano
Repele a maldade
E oferece-te em Taça,
A ETERNIDADE.
Majestosa é a Hora …
Calo as vozes
Escuto os pensamentos,
O Sagrado Impera.
Penso nos teus Versos
Difíceis de dizer
Impossíveis de esquecer …
Subo ao teu encontro
Abre-se de improviso a porta,
Recebes-me de forma
Que me conforta.
Fixas o teu olhar
Da cor do infinito
…No meu olhar
E elegante no falar,
Afirmas …
Eu sou Bocage!
Exalto o Instante,
Rodeada das tuas ninfas
Canto e danço
À Luz do Luar
Tu olhas,
Nostálgico e brando
E sobes,
Àquele Lugar …
ONDE VAIS DESCANSAR! …
Ofereço, à Poetisa e Declamadora Maria América Miranda
E ao Poeta Francisco Assis,
Maria Luísa O. Maldonado Adães
Almada, 6 de Março de 08
Depois de todos os poemas que escrevi,
De tudo quanto disse e que vivi,
Vou falar de Alguém que conheci,
A quem dei a minha Estima
E de quem recebi, as Flores
“Que acendem clarões no meu jardim”…
“Magro de olhos azuis” …
Uma vez encontrado
Não te vou esquecer
E vou cantar sempre
O teu Fado!
Vestido do silêncio
Da tua Vida passada
De olhos sorridentes
Da placidez presente
Daquele lugar diferente,
Tu vens! …
Sempre te procurei
Sem saber,
Onde estavas …
Aprofundo os sentimentos
E sinto a companhia
Constante
Desta solidão,
A transformar-se
Em Alegria.
Falo da continuidade
Da Vida
E fico mais Verdadeira
E Real …
Então tudo é Real!...
Olho o espelho,
Tento lembrar
Aquele olhar
Azul do Infinito …
Quem me olha assim?
Eu ou alguém
Lembrança de mim?
Olho mais fundo
Reconheço o caminhar
E sei,
É este o meu lugar!
O Tempo é meu
Mas Hoje não …
O TEMPO É NOSSO! …
Fala-me desse Mundo,
Para que eu sinta
Que Ele ainda me pertence,
Para que eu saiba
Que caminho ao Seu encontro,
Para que tudo quanto me ouve ou me lê,
Compreenda e sinta …
A Beleza que me dás
A cada instante.
Vem, bem junto de mim
E deixa que descanse,
A cabeça dolorida
E o coração sangrando,
Por tudo quanto não posso dar.
Deixa que estas palavras
Atravessem o Espaço,
Ultrapassem os pensamentos
Nebulosos e mundanos …
E dá-me, a Alegria imensa de VIVER.
Sou a solidão de Alguém
Ou de mim mesma,
Perdida no caminho! …
Quando partir
Tenho de deixar
TUDO.
E os que ficam,
Trabalham emoções
E amarguras
Como eles sabem …
E não pensam em mim,
E eu de longe
Ou de perto,
Fico atenta
E subo,
No momento certo.
E encontro o local …
Em solidão …
Daquela solidão,
Tão triste,
Tão só
Pertença do passado,
E sempre presente
Nos versos
QUE DIGO.
Discutiu-se o teu futuro
Nas grandes Assembleias
E todos deram o seu apoio
À tua felicidade,
Mas os teus Direitos
Foram esquecidos,
Pela indiferença
Dos que têm de pensar
Em coisas mais sérias.
E tu interrogas a Noite
E a solidão,
Dessa mesma Noite
E a incerteza
Do próximo Dia.
A Estrada continua
À tua frente,
Apenas ela
È a tua realidade.
Nada te pode dar …
O que os homens
Te levaram.
Comes a poeira
E a miséria …
Quem te espera?
Apenas o sofrimento
E a Guerra
E tu sabes …
Aprendeste essa lição.
Meu Amigo,
Onde estão as flores
Numa terra metralhada?
E os teus filhos …
… Os muitos abandonados
E não foram sepultados,
Nem rezados,
Apenas queimados.
Foi este o teu Mundo?
Possam as gerações vindouras
Estudar o teu caso
Noutras Assembleias
E descubram,
As razões reais
Do teu abandono.
E encontrem os culpados
Para serem julgados.
A História vai analisar
Em breves palavras.
Mas tens Direitos
Que desconheces! …
ISSO EU TENHO A CERTEZA!
Fala-me desse Mundo
Para que eu sinta que Ele ainda me pertence,
Para que eu saiba que caminho ao seu encontro,
Para que tudo quanto me ouve ou me lê,
Compreenda e sinta …
A Beleza que nos dás a cada instante.
Vem ao meu encontro e deixa que descanse
A cabeça dolorida e o coração sangrando,
Por tudo quanto não posso dar aos outros.
Deixa que estas palavras atravessem o espaço
Ultrapassem os pensamentos
Nebulosos e mundanos …
E dá-me a ALEGRIA IMENSA DE VIVER.
Falemos do Amor
E de todas as formas de amor,
E lembremo-nos que sem ele,
Não é possível viver,
Nem encontrar a razão da vida.
E sabe-se pelas multidões
Que fogem à guerra …
Correm para outros lugares,
Acossadas e vilipendiadas.
E as fronteiras fecham-se
E não lhes oferecem guarida.
E ficam em aflição … Esperando
O milagre do amor.
E Ele não vem até elas …
E morrem …
Nem a palavra conhecem
… Muito menos o sentimento.
O amor não se traduz,
Nasce … Noutro lugar …
E perde-se no caminho
Da Fronteira …
Fechada às súplicas dos DESERDADOS.
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. VIDA
. NUA
. REALIZAR