Sereias
Vindas de longe,
Golfinhos brincando,
Peixes saltando,
Aguardam o Pai
Esquecido de tudo.
Envolto no canto
Da maré,
Matizado de Luz
Pálida e dourada
Estremecido
Na cadência dolente
Das águas …
Em Paz...
Entendo e aceito
A Tua Paz!...
Fosse ela
A minha Paz!...
E nas tardes quentes,
As cigarras cantam descuidadas
A sua alegria,
Sentem o Sol tão brilhante,
Naquela Serra tão verdejante.
Caminho nas veredas,
Vejo ao longe os barcos acenando,
E as águas quais Fadas do Oceano
Flutuam voluptuosas e belas,
Num chamado constante …
E a tarde aproxima-se,
E numa determinada hora,
Tu falas,
Eu ouço o teu falar,
Apenas nessa hora …
Tens a tua música
Um ar só teu
E preces de tantos
Quantos se acolheram
Ao teu encanto,
Procurando Deus.
E isolados do Mundo
Viveram Vidas
Nunca narradas
Sentimentos difíceis
De dizer …
Subo as tuas escarpas
Fico perto
Do Infinito,
Mais pura,
Leve,
Translúcida,
Vaga
E terna …
Sempre mais perto
Do Espaço
E do Tempo
E do Feitiço
Do qual eu falo,
Em todos os meus versos!...
Tu és o Mar!
Sei do teu encanto
Temo a tua força
Não sou tua! …
Sinto o sortilégio
Do teu canto,
A ternura
Do instante,
No reflexo do Luar
Tu brilhas
E chamas …
Ondeando as águas.
Ouço o teu chamar
Mas não posso andar
Na estrada de prata,
Feita dos pedaços
De luar …
Fico na Serra
No mistério das Sombras
No aperceber de sons
Desconhecidos …
Sou uma árvore
Alimentada de seiva
E sei …
Pertenço à Serra! …
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