Hoje deixei de medir o tempo; mandei parar todos os relógios…E num instante único agradeço a Tua amizade nas muitas alegrias, nalgumas amarguras e uns tantos abandonos. Estás acima do meu mundo, mas apesar disso, enalteço a Memória e o Sonho.
Hoje eu posso ler o Livro Sagrado dos Poetas – escolho o meu caminho! Entro por entre as sombras e tenho sempre luz a iluminar os pontos obscuros e imóveis do meu sentir. Lanço o meu abraço no Espaço – e olho, lentamente, o Amanhecer. Entro no Templo para meditar…E não para pedir!...E é outra, diferente da primeira e da última; outra, nascida neste instante.
Estou perto da saída do labirinto e tudo quanto eu contei – EU VIVI!
Vou esperar por Ti!
Trago da outra Dimensão os dias e as noites. Não aqueles que todos conhecemos, mas outros dias e outras noites.
Noites onde o luar se acende com mais força e ilumina de modo invulgar e junta-se à palidez do dia, torna-se prateado feito de silêncio e poesia…Há a mistura da noite e do dia e juntos dão a magia, daqueles lugares no esplendor da aurora boreal, trazida pelos ventos frios e o Sol do Meio-Dia.
Não estou fatigada, mas sim liberta esperando a noite que não é noite, mas sim a aurora do Norte – onde o gelo é Eterno. Continuo a esperar…
Sinto-me envolvida por um turbilhão e assisto atónita à subida dos mundos submersos a invadir a superfície e a vencer! No jogo de xadrez as figuras fogem amedrontadas; as sombras continuam a subir, a obscurecer o horizonte, a toldar a razão. Sinto o estremecer do fanatismo num processo de vingança e força.
Olho as TORRES IMPONENTES, símbolo de uma grande Cidade – cortadas pelo meio – a AFUNDAREM-SE como um baralho de CARTAS!
E reconheço onde estou, através das cinzas e dos gritos a dominarem o ar.
MAS NÃO ACREDITO!...
Junto-me à multidão que corre desvairada! A CRATERA enorme engole os grandes símbolos – e tem de ser olhada! E as pessoas HUMILHADAS caem – como folhas de papel arrancadas, a um livro sem préstimo e sem moral! E o pesadelo não cessa … a Dimensão é real!
Muito ao longe pressinto outros sons de festejo por uma grande vitória e vejo um lugar montanhoso de poeiras e aridez sufocante. Brinda-se ao suicídio IMPOSTO a tanta GENTE.
Chamas e morte num contraste de alegria dos INIMIGOS SEM ROSTO!
Que PESAR eu sinto…A minha ALMA está de luto. Não posso continuar!
Não posso!
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