Última Nau Portuguesa a sulcar os mares, ainda no seu tempo áureo.
"D. Fernando II e Glória" (pintura a Óleo)
Neste momento em doca-seca em Cacilhas - Lisboa
onde pode ser visitada.
Iluminada à noite para mostrar que vive e nasceu de um Povo
que deu ao Mundo "Novos Mundos".
A não esquecer e a ser conhecida por todos os portugueses
que neste momento difícil, choram as suas inúmeras dificuldades.
Esperemos que se amerceiem pelos mais pobres, pelos sem emprego,
pelos doentes crónicos, pelos que não sabem que fazer e pelos
que calcorreiam as ruas sem caminho e sem abrigo.
Roguemos por Eles
Por nós
Por todos
E por Portugal!
Ó Senhor dos meus encantos, olhai pelo nosso Futuro!
Maria Luísa Adães
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“Caravelas de esperança”
D. Fernando II e Glória
De um povo marinheiro
Escreveu linhas d’história
Por esse mundo inteiro
E mais linhas escreverá
Não nesta mas noutras eras
Que esta é demasiado má
Tempo de fúrias e feras
Tempo este sem lucidez
Ao novo tempo faz apelo
Nas caravelas de esperança
De novo este povo português
Se lançará ao mar tão belo
Contra tempestade ou bonança.
Amigo
Espero que tuas esperanças estejam certas!
Mas como dizes
"o tempo é de fúrias e feras"
E este povo se lançar de novo ao mar? Só se for
suicidio...
Abraço e obrigada,
Maria Luísa
Que bela nau cruza o mar,
Que bela nau volta ao cais!
O pintor que a quis pintar
Deu-lhe cor e deu-lhe mais
Porque a leva a persistir
Além do tempo real
E porque nos faz sentir
Que esta nau é Portugal!
A chegada é sempre bela
Mas talvez a nau, partindo,
Desminta o que eu pressenti...
Talvez parta, a caravela,
E alguém se vá despedindo
Do país que deixa aqui...
Amiga,
Talvez seja uma despedida!...
Mª. Luísa
Talvez... hoje estou demasiado sensível para me alongar muito sobre a dupla conotação deste meu sonetilho...
Não quero falar de despedidas, hoje. O Kico está num daqueles dias mauzinhos e eu estou de coração nas mãos...
Até o Sigmund - o mais amado de todos os meus gatos - está a começar a mostrar o peso dos anos... já lhe custa subir para a borda da banheira e, quando o consegue, escorrega e cai... o pelo do dorso começa a rarear e já não tem feito aquelas "corridas malucas" pela casa toda...
Pode ser que, mais logo, fique mais animada... neste momento estou particularmente consciente de muitas coisas tristes que irão acontecer, brevemente, neste meu pequeno mundo... não costumo deixar-me entristecer assim tanto, mas há "momentos", como muito bem sabes, em o coração se nos aperta no peito e nos sentimos impotentes para mudar seja o que for... depois passa! Tudo passa! :)
Enorme abraço!
M. João
Tudo passa, meu amor, por nós, sempre por nós...
M. Luísa
É isso, amiga. Passa por nós... sempre.
Um beijo!
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