Imagem Internet/ Salvador Dalí and Gala
Sorrio quando canto
Sorrio quando espero
Sorrio quando amo.
Tudo me faz sorrir,
Levantar meu canto
Procurar meu sentir.
Sonho contigo, sorrio
Abro meus olhos, sorrio
E tantas me vemos.
Abro as janelas
Olho as estrelas,
Estou perto delas.
Leva-me contigo
Leva-me sem medo
E dá-me teu sorriso.
Prendo tua cauda brilhante
E bem junto a ela,
Voo com ela.
Chego à tua casa
Atravesso o Oceano,
Tão longe a tua casa…
Te beijo, te abraço
Te sinto um sonho inteiro,
Nos meus braços.
Fixo o meu olhar, no teu olhar
Sem falar, sorrio…
Quem somos no Tempo?
Deixa dizer que te amo muito
E não vou deixar de te amar
E é tudo imenso…
Perturbei a Estrela e o Vento
Por cada momento,
Junto a ti.
Regresso ao meu Lar,
Desço a minha Estrela
Sorrio para ela e ela para mim.
Um dia lês o que escrevo
Ou não te atreves a ler,
Sentes o silêncio a dois.
E fechas o meu livro,
Coloca-lo num lugar esquecido
Não há resposta ao que digo.
Meus versos ficam,
Navego pela memória
E talvez…
Te esqueças de mim
E desse tempo antigo!
Maria Luísa O. M. Adães
22 Outubro de 09
De caminhopelasestradas a 21 de Outubro de 2009 às 14:59
Encontrei o teu poema "Sorrir" - gostei, mas sei
que foste numa viagem pelo Espaço, agarrada a uma
estrela que sorri para ti e te levou muito longe, do
local e do País que habitas.
Então todo o teu poema está impregnado de saudade e de um destino que não entendes que te
afastou de tudo quanto seria a tua vida.
Mas "Sorris" e te enalteço pela coragem que tens,
ou dificilmente encontras, para escrever a quem
não te entende, nem sabe nada, como eu, do que se passa contigo.
Maravilhoso poema! Cada vez te amo mais!
Caminhante
Agradeço a análise ao poema, bastante correcta.
É um poema impregnado de saudade, nostalgia e
perguntas sem resposta.
Uma Senhora entendeu que se tratava de mim e de
alguém muito próximo e é verdade...
"Sorrir" é um poema triste, com um nome que parece feliz...
Obrigada por entender!
Maria Luísa
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