Imagem Internet / Salvador Dalí/ To make love!
Amo o cântico dos bosques
No raiar das manhãs
Plenas do silêncio
Da ardência da noite.
Não gosto de Cidades
Turbulentas,
Corridas,
Desiguais,
A ignorar a tormenta.
Gosto do Amor,
Do seu simbolismo
E da realidade humana
De se dar.
Gosto de acordar
Na cama que conheço,
Onde jogo meus jogos
De amor
E onde esqueço,
O clamor de multidões
Profanas.
Gosto em alguns dias
Não gosto em outros dias.
Nem sempre sou igual
Ao que me pedem
Para eu ser,
Mas como posso ser
Como querem,
Se calcam aos pés
Meus sonhos de quimera?
Vem meu amor!
Ama-me como tu sabes
E esse amar me dá,
O fogo e o anseio
De te desejar.
Não entendes e enalteces
Este dizer?...
Que triste, meu amor,
Viveres com alguém
Sensível a tudo
E não a conheceres
E ela também
Não se conhece,
Não sabe quem é.
Ela vai ser infeliz
Até final de seus dias,
Mas que fazer
Se o mundo é tão mau,
Para os que pretendem
Viver a seu modo
E não o podem fazer!...
Maria Luísa O. M. Adães
Eduardo
Dei ao poema um nome "banal", mas que é real.
Eu também sinto que o conteúdo dele, é a transparência escondida de tantos e tantos que
nos rodeiam.
Tentei ser cristalina (palavra tua) num assunto em
que todos nos espelhamos e olhamos em espelhos
verdadeiros, a nossa intimidade.
Obrigada por gostares, assim, tanto!
Com carinho,
Maria Luísa
De
Fisga a 6 de Agosto de 2009 às 11:01
Olá amiga Luísa. Não me agradeças por eu gostar, porque afinal tu é quem esteve na origem de eu gostar assim. Tu é que mereces a coroa de louros, e não eu pelo simples facto de gostar do que é obvio gostar-se. Um beijinho Eduardo.
Eduardo
Tu és uma pessoa generosa, tenho a certeza!
Eu mereço a "coroa de louros" tu mereces o louvor
da tua sensibilidade para gostar e entender.
De acordo?
Daí, o meu agradecer agora e sempre!
Um brinde À Amizade! Ergo a minha Taça e te Saúdo
Maria Luísa
De
Fisga a 6 de Agosto de 2009 às 11:17
Amiga Luísa. Ergamos a taça da amizade e da sinceridade, entre as pessoas, que primam pela verdade. Beijo Eduardo.
Eduardo
Sim, ergamos a Taça e saudemos a amizade e a sinceridade, entre todos nós que prezamos (como dizes) a Verdade!
beijos,
Mª. Luísa
De
Fisga a 7 de Agosto de 2009 às 12:18
É isso mesmo amiga Luísa. Então venha de lá essa taça. E saudamos a verdade e a sinceridade entre as pessoas. beijinho Eduardo.
Eduardo
Aí vai a Taça do vinho dos poetas e brindemos
à Amizade e à Verdade!
Espero que gostes desse vinho, com sabor ao néctar das abelhas.
Saúde!
Mª. Luísa
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