Imagem Internet / Salvador Dalí
Sim Suplico!
E vou dar voz á súplica,
Na minha forma de dizer,
Na minha maneira de sentir.
E sei – :
Tudo é teu,
Tudo te pertence,
Não deixes
Que te tirem a alegria,
O teu estar no mundo
E o meu amor por ti.
Não permitas que isso aconteça!
Caminhante esquecido
Num local sem fim.
Acredita no simbolismo
De um mundo mais puro,
Procura um tempo presente
E vai mais longe…
Procura um tempo futuro.
E deixa que à superfície
De ti próprio,
Venham os sonhos
E os anseios
E luz aos teus pensamentos.
Ampara-te á minha força
Mas lentamente,
Como tu sabes,
Deixa-me e continua só…
Não voltes para mim
O teu olhar…
Eu não vou chorar,
Não vou clamar,
Não vou reter
O teu caminhar!
Fico –:
Olhando o horizonte, ao longe,
Brilhando como o Sol
De outras eras,
Outras gerações.
Mas sei –:
Este é o Sol
Da tua própria vida.
E faço deste momento
Em que te vejo
Reflectido no que escrevo,
- Um tempo meu e teu –
Ele significa felicidade,
Vamos dividi-lo
Com outros caminhantes
E deixamos de ser
Criaturas Errantes!
Do livro: “Não Sei de Ti “
De Maria Luísa Adães
De
Fisga a 29 de Maio de 2009 às 16:58
Vou dar voz à Súplica. Na minha forma de dizer e na minha forma de sentir. -Adivinha-se aqui que o começo dos preparativos para a viagem está Iminente. - Não deixes que te tirem nada. Nem a alegria. Nem o teu estar no mundo, e nem o meu amor por ti. Deixa à superfície de ti próprio. Os anseios, e a luz dos teus pensamentos. Ampara-te à minha força, mas deixa-me e continua só. -Amiga Luísa. Do jeitinho que te é tão peculiar, Terás dito: Conta comigo, Mas segue o teu caminho, Não te prendas por mim. É lindo de ler entre linhas. É uma manifestação muito nobre da tua parte para com alguém que muito amas. É maravilhoso, este teu gesto é de louvar. Assim como é de encantar este teu poema, que tem uma mensagem muito bonita, e muito rica de amor puro e altruísta, sem nada pedires em troca. Mostrando assim a tua nobreza de alma. Parabéns Amiga, espero que o teu coração esteja em festa. Como o poema deixa adivinhar. Um grande beijinho e desejos de um bom caminho para o teu destino. Eduardo Gonçalves.
Eduardo
Lindo o teu comentário e análise do poema; perante as tuas palavras, eu só tenho de apresentar os meus agradecimentos e a minha
emoção por entenderes tão bem, a forma como desprendi aquela pessoa, muito querida... e ele partiu, para muito longe de mim.
É um poema que foi escrito com antecipação e sem
saber que a partida, seria para tão longe. E eu
fiz, exactamente, o que escrevi.
O Poema tem dançado na minha mente e hoje,
resolvi trazê-lo ao cimo e mostrar aos meus amigos
a "outra face da medalha".
Obrigada, meu amigo, é o antecipar da partida para muito longe, do nosso País.
Com muita amizade,
Maria Luísa
De
Fisga a 30 de Maio de 2009 às 17:20
Olá Amiga Luísa. Não sei se te digo Adeus, se te digo vou-me embora. Um adeus é muito triste e quem diz adeus sempre chora. Eu prometo que não vou chorar, mas vou sentir a falta da tua amizade sincera. E a minha promessa para quando chegares, é que vou ter tudo em dia, contigo pelo menos. Beijinho e tudo de bom para ti Eduardo Gonçalves.
Eduardo
Não me digas adeus, eu não quero chorar!
Ainda torno a colocar outro poema de partida, este
foi o medianeiro que coloquei antes do outro.
Continua a visitar-me, a recordar-me mesmo quando eu não estiver.
Mas é certo! Onde está a minha poesia, eu estou
Presente e depois escrevo a todos, quantos não me esqueceram e em especial a ti.
Beijos da amiga,
Maria Luísa
De
Fisga a 31 de Maio de 2009 às 09:45
Olha Amiga eu não te vou esquecer, mas vou esperar, na certeza de que também tu não me esqueces, eu prezo-me de ser amigo de corpo inteiro e não um amigo de fachada. vai amiga e goza a vida, que ela não tem prazo de duração, quando menos esperamos o prazo acaba. e tudo o que fica é nada. beijinho Eduardo.
Eduardo
Quando disseste que não ias continuar com o teu
blogs, eu fiquei aterrada sem saber para onde me voltar e isto prova a grande amizade (chama-lhe como quiseres,Virtual ou Real, no mundo psiquico,
tão forte e tão importante)e aí, percebi quanta
falta fazias, ao meu pequeno espaço e a mim própria.
Vou com coragem e força e com a Graça de Deus,
regresso e continuo! Obrigada pelas palavras de
alento.
Beijos com amizade,
Maria Luísa
De
Fisga a 31 de Maio de 2009 às 17:14
Olá Amiga Luísa. Nada dura sempre e nada acabe nunca. se eu tivesse desistido definitivamente de postar, não era seguramente o fim da blogosfera. da mesma forma, se eu teimasse um dia em ficar, quando já todos tivessem desistido , não significaria que a blogosfera ia continuar só comigo, claro que não, isso seria impensável. Tudo é muito bom enquanto dura, e tudo é finado, e dispensado quando acaba. Não sou indispensável em nenhum lado felizmente. Acredito que tenha o meu lugar como peça na engrenagem onde estou inserido, mas insubstituível não. Obrigado amiga pela consideração, mas eu sei que nada gira à minha volta, sou pequeno de mais para isso. Beijinho e tudo de bom Eduardo.
Eduardo
Faço minhas as tuas palavras; e falando de mim,
quando partir da blogosfera, nada vai ficar!
Eu sei e por isso tiro fc. dos poemas que escrevo,
para editar.
Na blogosfera são reconhecidos como bons, eu sei,
mas quando partir para não voltar, tudo se perde
no burburinho do mundo e outros vêm e outros vão.
Alguns ficam, mas a grande maioria é esquecida!
Com amizade,
Maria Luísa
De
Fisga a 31 de Maio de 2009 às 18:31
Olá Amiga Luísa. não gastes o teu tempo que ainda é precioso de mais nesta altura do campeonato. Ainda a noite é uma criança. Não te apresses a garantir o que já está garantido. Pensa antes em dar o muito que ainda tens para nos dar. Beijinho Eduardo.
Eduardo
Assim farei, de acordo com a tua "Sabedoria"
ancestral.
Beijos,
Mª. Luísa
De
Fisga a 31 de Maio de 2009 às 18:51
Olá amiga Luísa. Eu agradeço-te a confiança que reiteras em mim, Mas há um ditado que diz: Todos os conselhos tomarás, mas o teu não deixarás. beijo Eduardo.
Eduardo
É certo o ditado, mas se o conselho for bom, aceito!
Bºs, Mª. Luísa
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