Imagem Internet / Salvador Dalí
Sim Suplico!
E vou dar voz á súplica,
Na minha forma de dizer,
Na minha maneira de sentir.
E sei – :
Tudo é teu,
Tudo te pertence,
Não deixes
Que te tirem a alegria,
O teu estar no mundo
E o meu amor por ti.
Não permitas que isso aconteça!
Caminhante esquecido
Num local sem fim.
Acredita no simbolismo
De um mundo mais puro,
Procura um tempo presente
E vai mais longe…
Procura um tempo futuro.
E deixa que à superfície
De ti próprio,
Venham os sonhos
E os anseios
E luz aos teus pensamentos.
Ampara-te á minha força
Mas lentamente,
Como tu sabes,
Deixa-me e continua só…
Não voltes para mim
O teu olhar…
Eu não vou chorar,
Não vou clamar,
Não vou reter
O teu caminhar!
Fico –:
Olhando o horizonte, ao longe,
Brilhando como o Sol
De outras eras,
Outras gerações.
Mas sei –:
Este é o Sol
Da tua própria vida.
E faço deste momento
Em que te vejo
Reflectido no que escrevo,
- Um tempo meu e teu –
Ele significa felicidade,
Vamos dividi-lo
Com outros caminhantes
E deixamos de ser
Criaturas Errantes!
Do livro: “Não Sei de Ti “
De Maria Luísa Adães
Minha amiga, o teu "Suplico" é divinal, como sempre... mas eu não sei o que está a acontecer com os teus comments que só aparecem na página de publicação de posts ... depois, quando vou responder-te, não os encontro entre os comentários.
Os meus conhecimentos de informática são ínfimos, como sempre te disse. Trabalho sempre instintivamente e acredito que os computadores são seres um tanto ou quanto simbióticos... connosco. Fico a aguardar uma luzinha sobre o assunto.
Abraço grande.
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