Quinta-feira, 14 de Maio de 2009
Imagem Internet/ Salvador Dalí / I always remember you!
Sinto a tua falta!
Ainda estás comigo
E eu sinto a tua falta,
Tão pouco tempo falta
Talvez não dê para contar
E eu sinto a tua falta,
Numa saudade
Fora do tempo
Atemporal
Fora do meu tempo,
Fora do teu tempo,
Fora do teu estar,
Fora do meu estar,
Fora do nosso amor,
Fora da alegria,
Fora do nosso medo de cantar
A nostalgia do teu afago
Ao amar,
Da tua ausência,
Onde precisas de estar.
E espero,
Numa espera antecipada
Sentir a tua volta
À minha volta,
Num abraço que não cansa
E desnuda
O sentir de esperança.
Ainda não partiste
E eu sinto a tua falta,
Ainda estás comigo
E eu sinto a tua falta
E comigo continuas
E eu sinto a tua falta.
Mas de repente partes
E eu não faço parte
Dessa partida
Tu tens de ir,
Eu não posso ir contigo.
Falta-me tudo…
O tempo,
A hora certa,
O comum
Das pessoas comuns,
Mas ainda estás comigo
E eu sinto a tua falta!
E resolvo partir contigo
Esquecer o tempo,
Esquecer a Gente,
Esquecer o relógio a contar
E corro ao teu encontro,
Subo as escadas
Onde me aguardas,
Olhas e sorris
E eu louca
Esquecida de tudo,
Subo ao teu encontro.
E ainda sinto a tua falta!
Meu amor, meu marido, meu amante!
Maria Luísa Adães
De
rosafogo a 15 de Maio de 2009 às 00:38
Posso entrar?
Pensei vir e aqui estou!
Este poema, foi subtilmente tecido, há nele uma luz maravilhosa,ora perto ora ao longe,fala da ausência que não se deseja e da resistência dum Amor cujo fogo é bem presente, que continua a arder e a resistir.
Buraco negro, estrada solitária?!
Um raio de luz, desolação?
Emoção?É tudo isto, e eu sinto-me borboleta perdida, sem vontade, de partir daqui.
Meu olhar humedece!
Vou , mas voltarei!
Sempre te digo que reconheceria o poema, ainda que no meio de muitos, porque me fez «pele de galinha».~
Sabes o que é?
Beijinho amiga Mªluísa
Até breve, vou lembrar-me de ti e de todos os amigos
na minha ída á N. Srª de Lourdes.
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