Imagem internet/ Salvador Dali/ Escultura
Partilhei contigo
Todas as coisas,
Todas as dificuldades,
Todos os anseios,
Todas as dúvidas.
Partilhei contigo!
Toda a nossa vida,
Todos os nossos sonhos,
Todos os momentos
De exaltação íntima,
Todos os esplendores
Das rosas luminosas,
Do nosso jardim.
Partilhei contigo!
O desgosto,
A mágoa,
A incerteza,
A alegria,
Os lutos que surgiam,
No nosso dia a dia.
Partilhei contigo!
Toda a minha ânsia de amar,
De concretizar esse amor,
De dar, de acalmar
De distribuir
De chorar e de viver,
Com alegria.
Partilhei contigo!
Agora chegou a minha vez
De partilhares comigo,
As dúvidas,
As incertezas,
Os medos
Deste instante
Que se avizinha,
Menos feliz
Menos exuberante,
Mais preocupante.
Te peço!
Partilha-o comigo,
Com o teu encanto
E a luz diáfana
Que Deus te deu
Neste instante,
Onde Tudo desapareceu.
Agora preciso de ti!
Que partilhes comigo
Este momento de dúvida
E de dor,
Partilha comigo,
Sê meu amigo
Eu partilhei contigo!
É um momento preocupante,
Partilha-o comigo
Como eu tenho partilhado contigo.
Este tempo de expectativa
Que angustia
Qualquer Um!
Vem e sê meu amigo,
Preciso de ti!
Maria Luísa Adães
De
Fisga a 2 de Abril de 2009 às 09:50
Partilhei contigo todas as coisas, todas as dificuldades, todos os anseios, todas as dúvidas. Partilhei contigo! Vem e sê meu amigo, preciso de ti. – Amiga Luísa, ser amigo é isso mesmo, é partilhar, é estar lá nas horas de angústia, de dúvida e de aflição. Isso é ser amigo. A isso eu chamo partilha. Dar e receber. Estar presente nas horas boas e más, Na dor e na alegria. Mais um Poema muito bonito, e que apela À amizade, à partilha e à humanização das pessoas. Parabéns está uma beleza. Beijinho Eduardo.
Eduardo
Obrigada pelo teu comentário que traduz, muito
bem, o que pretendo dizer.
Agradeço gostares - é na realidade um apelo à
ajuda, à partilha de momentos bons e maus e à
"humanização das pessoas" - palavras tuas.
Beijos,
Maria Luísa
De
Fisga a 2 de Abril de 2009 às 19:03
Olá amiga Luísa. Pois foi o que eu entendi. E é isso que a grande maioria da humanidade precisa é de ser mais miga do seu próximo ser mais tolerante, mais amiga de dar amor a quem o não tem em suma,
sermos todos mais humanos, mais gente, e merecermos cada vez mais o nome de gente. Beijinho Eduardo.
Eduardo
Sim, temos de ser Gente e cada vez mais, provar
aos outros que somos" gente e não vamos deixar de ser gente 2
beijos da amiga,
Maria Luísa
De
Fisga a 4 de Abril de 2009 às 11:11
Olá amiga Luísa Estamos de perfeita sintonia, quanto à forma de pensar. Quero também dar-te os parabéns, pela aceitação já reconhecida, que o teu belo poema teve, é a prova provada, que é como eu disse lindíssimo. E tu és uma poetisa de MÃO CHEIA. Beijinhos Eduardo.
eduardo
Obrigada por achares que eu sou "uma poetisa de Mão cheia", pode haver quem não pense assim.
Há tempos, uma senhora disse que gostava mais de sonetos e eu respondi que sim, mas também disse que esta poesia que eu escrevo obedece a regras e
é dificíl de escrever, embora não pareça e é baseada na forma de dizer de Fernando Pessoa, poeta que foi e é para mim um símbolo.
F. Pessoa não escreve sonetos; nada tenho contra
o soneto de Florbela espanca e a nossa amiga, mas o
soneto dá menos liberdade e é necessário ser muito bom, para interessar ao vulgo essa forma de escrever.
Tudo é poesia, mas o que eu escrevo (disse à Senhora) não é escrito de qualquer maneira e obedece às regras de poesia. parece que a Senhora não gostou, pois nunca mais escreveu.
Essa não disse que eu era uma "Poeta de mâo Cheia"
Como vês, recebem-se decepções de pessoas que para escrever, copiam os outros.
Para criticar é necessário saber!
É a primeira vez que falo no assunto, mas sei que
muitos amigos gostam de mim e do que escrevo.
os internautas têm formatizadp para a Net, muitos
dos meus poemas.
O poema "Quando te amo!..." já está formatado, mas sai na Net internacional, depois da Páscoa.
Eu já recebi, em casa , uma amostra do mesmo. Está
um encanto, com música do filme "Ghost".
Depois de saír envio-te.
Mas agradeço a tua opinião e digo-te é uma "Honra!"
pois vais ao encontro de muitas opiniões na net que
nada têm com os blogs.
Sou uma poetisa com formatações de internautas
Portugueses e brasileiros e estes poemas, correm o mundo.
Tudo isto para te dizer que a opinião da tal Senhora
é de uma pessoa que pouco sabe do mundo das
letras. Não tornou a escrever! Bendita seja!
beijos,
Mª. Luísa
De
Fisga a 5 de Abril de 2009 às 13:15
Minha querida amiga. Deus que é Deus, não agrada a todas as pessoas, a mim sinceramente, não me agrada, mas também não me desagrada, respeito, porque é meu dever, e quem quer ter direitos tem que conhecer os deveres e cumpri-los. É isso que eu faço e que toda a gente devia fazer, inclusive essa senhora. Mas há deveres que não estão em todos os dicionários, isto para dizer que muitas pessoas não os conhecem. E tu não deves valorizar o que não tem valor, porque só te faz mal. Voltando à Prosa poética, Eu gosto imenso. Ela é um tipo de poesia que diz tudo o que o poeta pretenda dizer, para lá disso, os grandes poetas, Distinguiram-se pela prosa poética. Os grandes românticos os Marialvas, foram sempre grandes candidatos a poetas prosaicos, mas ficaram-se sempre pela candidatura. NOTA. Opiniões Extraídas de Biografias, estilos e modos de vida, de pessoas. Um Beijo Eduardo.
Eduardo
Tu sabes muito de prosa-poetica; na realidade não somos clássicos, mas não deixamos de ser poetas e
nos tempos que correm, estamos mais de acordo com a época. Fernando pessoa , a seu modo, escreve poesia em prosa-poétisa, ou como lhe queiram chamar... Dêm o nome que derem, é poesia
e nem todos a conseguem escrever, obedecendo às regras da poesia e à necessidade, " do princípio dar com o meio e o Fim" e as palavras condizerem
com os sons das mesmas.Não sabia essa dos
Marialvas.
Tu sabes mais, do que dás a entender.
Obrigada.
Bºs, Mª. Luísa
De
Fisga a 5 de Abril de 2009 às 18:22
Olá amiga Luísa. Olha minha amiga, não tarda nada até eu estou a pensar que isso é verdade. É assim eu sou uma pessoa muito humilde e muito modesta. Os meus estudos passaram pelo curso Industrial antigo, tirado na Escola Afonso Domingos, já extinta, não sei por alma de quem. Acontece que os livros sempre se deram muito bem comigo, e eu com eles. Daí eu ter um pouquinho de cultura geral, mas nada de especial, adoro História, E tudo o que tenha a ver com ciência, gosto de saber os porquês, não me satisfaz tomar conhecimento conheço um bocadinho de filosofia, porque na escola, (Nota) Eu estudei em adulto, com 30 anos trabalhava e estudava. Mas eu nas horas de furo ou intervalo, ia para a sala de profes . E entretinha-me a ler livros que eram deles, Com ordem claro, enquanto os meus colegas de turma iam para o café. E assim se vai guardando um bocadinho daqui um bocadinho dali e vai somando sempre algo. Eu trabalhei na cerveja Sagres e tinha-mos lá uma biblioteca muito razoável e eu li quase tudo o que não era romance. Também fiz teatro amador durante uns 10 anos, isso parece que não dá-nos um conhecimento alargado. É só isto não sou nada por aí além. Beijinho Eduardo.
Eduardo
Sabes, muitas vezes os cursos não significam cultura. a cultura geral vem muito da nossa procura, do muito que lemos e fixamos, ao longo
dos anos.
Houve um Senhor, meu amigo que dizia - :)
"Ser culto é conhecer os problemas do seu tempo"
e não deixa de ter uma certa razão, mas está bastante ultrapassado.
Mas o que é verdade é que a cultura nada tem com
os cursos que se tira, mas com o interesse que temos em descobrir as coisas, os acontecimentos,
presentes ou antigos e a ligação entre uns e os outros.
E tu sabes mais do que aparentas! E sei que sabes!
Acredita com a simplicidade que é apanágio, da tua
"maneira de ser".
beijos,
Mª. Luísa
De
Fisga a 6 de Abril de 2009 às 15:25
Olá amiga Luísa. Tens toda a razão. A cultura não vem sequer da escola, e muito menos dos cursos, esses são meras ferramentas para nos defender-mos na vida do dia a dia. A cultura vem da mossa persistência, da nossa teimosia, das nossas buscas, dos nossos tombos, dos pontapés no traseiro e acima de tudo dos nossos conhecimentos diversificados, adquiridos nos livros. E sobre tudo na escola da vida. O Sr. Prof. Experiência, não tem quem o iguale. É único mo seu mister. O facto de eu falar do curso, foi tão-somente para te dizer que não tenho qualquer traquejo académico. Beijinho Eduardo.
Eduardo
Exactamente como dizes; ser culto depende de nós e não do curso ou cursos que se tiram! Esta é a
verdade!
Beijos,
Maria Luísa
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