Imagem Internet / Salvador Dali
Ela amava a solidão,
Depois de esgotar o amor
E a Fonte desse amor.
Recolhia-se ao lugar escolhido,
Na colina silenciosa
E a água corria temerosa.
Orava nessa solidão,
Num silêncio que se renova
E retorna consumado, nessa prova.
E brotavam dessas águas,
Dessa Fonte que falava
O amor esperado e encontrado.
Longe da multidão,
O som alegre titubeante
De quem não estava.
E a calma silenciosa,
Da solidão vivida a dois
Como se fossem um só.
Os envolvia nessa tarde sinuosa,
Onde se cantava ao longe
E ali se amava no final do dia.
E a sombra descia,
E os encantava
Em novos jogos de amor.
E a água da Fonte escondia,
Os outros sons que se ouvia
E o grito rouco que gemia.
E jogavam como sombras,
Num mundo de magia
Num términos de nostalgia.
-Que belo final do dia,
Tu me deste meu amor
E eu te dei tudo, como sabia…
E tu gostas deste amor,
Desta fonte de água fria
A gotejar bolhas fugidias.
A aparecer,
A acabar,
A cintilar,
A esmorecer
No Final
De um Novo Dia!
Maria Luísa Adães
De
oriona a 15 de Março de 2009 às 17:30
Olá amiga, não te esqueço nunca.
Lindo poema.
Tantas vezes renascemos da solidão, renascemos mais fortes e capazes de olhar o final de um dia como algo novo e único em nossas vidas.
Beijos e abraços!
Oriona
Oriona
Obrigada por vires ao meu recanto e comentar "Fonte" ; ficou um pouco escondida com o
poema da "Confiança" e ressentiu-se com isso.
Eu tinha apostado na "Fonte" e deixei-a em segundo plano.
Fico contente, por te teres debruçado, sobre a
"Fonte da Vida".
Incluí o teu nome no desafio da "Confiança", escrevi
nesse sentido no teu blogs, mas não reparaste.
Tens andado muito longe; muito trabalho? E a saúde
bem?
Obrigada por apareceres.
beijos,
Mª. Luísa
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